Depois de todo esse inacreditável dia, chegou a altura para um contrarrelógio, que “começou” com a desistência de Thibaut Pinot, uma perda bastante significativa para o que resta da prova. Tom Dumoulin era o favorito, à partida, para esta etapa e não desiludiu, vencendo com mais de 1 minuto de avanço para o segundo classificado, o líder da Sky. Chris Froome aumentou ainda mais a vantagem que tinha para toda a maior concorrência na luta pela geral (em tom de curiosidade, se a organização tivesse optado por manter os tempos, o britânico, neste dia, voltaria a ser o líder da Volta à França) e Nelson Oliveira fez um excelente terceiro lugar e que mostra que o português está pronto para tentar dar uma medalha a Portugal nos Jogos Olímpicos, na especialidade de CR!
No dia seguinte, na teoria, a última discussão ao sprint em pelotão compacto antes da chegada aos Campos Elísios. Vitória para o homem que “renasceu” desde que foi para a Dimension Data, estou a falar, claro, de Mark Cavendish! Aquilo que parecia praticamente impossível está só a 4 vitórias de acontecer. O britânico fez um “póquer” neste Tour, conseguiu a sua 30.ª vitória na Volta à França e ficou apenas a 4 do lendário Eddy Merck. A continuação desta “história” terá de ficar para a próxima edição, visto que, hoje, o segundo ciclista com mais vitórias em etapas de sempre no Tour, decidiu não continuar em prova e recuperar para os Jogos Olímpicos que estão quase a chegar.
Mais uma etapa, mais uma vitória de uma fuga. Na chegada a Culoz, Jarlinson Pantano e Rafal Majka discutiram ao sprint a vitória. Majka teve de se contentar com todos os pontos que amealhou para a camisola da montanha, visto que o ciclista colombiano da IAM não deu hipóteses ao homem da Tinkoff.
Por fim, na etapa 16, tivemos Rui Costa, novamente, a tentar a sua sorte numa fuga que terminou para ele apenas a 4 escassos quilómetros do fim. Mas continuo a acreditar que o momento do Rui neste Tour ainda está para chegar. Os Alpes poderão ser o local ideal para o português brilhar! Em relação ao final da etapa, foi mais uma discutida ao sprint e com a vitória para…Peter Sagan, lá está. Alexander Kristoff ainda festejou, mas o photo-finish ditou que seria o eslovaco a fazer um “hattrick” neste Tour e a carimbar mais uma vitória e, mais do que provável, mais uma camisola verde “para a coleção”.