Depois do Raw Air, e antes da reta final da Taça do Mundo de Saltos de Esqui, os destemidos homens “pássaro” rumavam a um dos mais imponentes trampolins de voos de Esqui do Mundo. Localizado na Noruega, o “monstro” dava pelo nome de Vikersundbakken com 240m, um K-Point localizado aos 200, contava com um recorde, distância já mais voada por alguém fixada por Stephan Kraft em 2017 nos 253.5m.
De referir que este fim-de-semana seria de interregno na Taça do Mundo, abrindo lugar à disputa dos Mundiais de voos de Esqui, uma especialidade que não é para todos, pois, existem atletas talhados para este tipo de estruturas que não atingem a mesma qualidade em trampolins de menor envergadura.
Han flyr igjen. Velkommen hjem, @Daniel_Andre24 ❤️🇳🇴
VM i skiflyging 10.-13. mars 🤩@NRK_Sport @Norskijump @FISskijumping @Skiforbundet @ticketmasterno #vikersund2022 #vikersund pic.twitter.com/eg2cT33sMj
— Vikersund (@Vikersund) March 7, 2022
Destacar ainda que o evento seria composto por quatro rondas de saltos, duas em cada dia, contando com 40 atletas nas duas primeiras, sendo que para o dia das decisões apurar-se-iam os melhores 30, após os dois primeiros saltos.
KRAFT MANTINHA A EMBALAGEM
Com apenas 45 atletas a tentarem carimbar lugar na disputa pelo céptro de campeão do Mundo, quem entrava como terminara era Kraft. Este mantinha a boa forma após a vitória no Raw Air e com 230m colocava a concorrência em sentido! Com a segunda melhor marca aparecia Hayboeck, que apesar das poucas provas entre a elite no decorrer da temporada, era sempre um nome a ter em conta e averbando mais três metros que o compatriota, mas mais penalizados tecnicamente, ia prometendo uma gracinha!
Lanisek anotando 221m, confirmava a apetência eslovena para os voos de Esqui ocupando o terceiro posto. Ainda dentro dos cinco mais, anotando respetivamente 225.5m e 228m tínhamos Domen Prevc e Lindvik. De destacar também os 221.5 rubricados por Geiger, sexta melhor marca, assim como os 213m da autoria de Kubayashi, nono registo.
Isto num dia em que nomes como: Stoch, Eisenbichler, Tand e Huber iam demonstrando não atinar com a estrutura, necessitando melhorar muitíssimo por forma a discutir medalhas.
FAVORITOS DESCOLAM PREMATURAMENTE
Com a presença de vento a concretizar-se e de que forma, diga-se algo mais que normal em trampolins desta grandeza, quem ia liderando concluída a primeira etapa era Lindvik, somando 232.5m, mais dois metros e meio que Lanisek.
For en start i @Vikersund 🔥
Marius Lindvik leder foran Lanisek og Zajc, mens vi har Robert Johansson på fjerde. I tillegg er Johann Forfang på niende 🇳🇴
2. omgang starter 17:35. Rennet ser du på NRK1 om du ikke er i bakken. pic.twitter.com/JqtTemNA5i
— Hopplandslaget 🚀 (@Norskijump) March 11, 2022
No terceiro posto e voando uma dezena de metros mais, mas executados de um portão bem mais alto, víamos Zajc, com a ronda inicial a confirmar que as nações especialistas iam estando bem representadas na frente. Johansson e o mais velho dos Prevc, Peter, também se exibiam a um nível que os mantinha a sonhar de perto com as medalhas, tal como Kraft em sexto.
Quanto aos dois melhores da geral da Taça do Mundo, estavam longe de impressionar, com a distância para o topo a ser já significativa: o nipónico não fazia melhor que a 14.ª posição, enquanto que o germânico o superava em três postos. Bem pior e já arredado de qualquer possibilidade de êxito ficava Eisenbichler, 24.º registando uns míseros 185m.