TRIBUTOS
Toda a comunidade de desportos motorizados está em união perante esta tragédia. Homenagens, minutos de silêncio, artigos, muitas mensagens nas redes sociais têm sido alguns dos exemplos que encontrámos por toda a plataforma internauta para homenagear o piloto.
Fonte: Haas F1 Team
ROAD TO F1: UMA PAIXÃO QUE ATRAI O PERIGO
Depois do trágico acidente de Jules Bianchi na Fórmula 1 em 2015, todos esperávamos que tivesse sido o último piloto a falecer nestas condições. Infelizmente, não foi o caso.
É verdade. Os desportos motorizados têm sido reforçados pela segurança a 99%, e isso é algo que se nota quando comparámos o número de acidentes graves e fatais de hoje, e os de há 20/30 anos atrás. Até aí, tudo bem, conseguimos perceber a diferença.
No entanto, todo este reforço não impede de que as coisas aconteçam. Pelo menos, por agora.
Os pilotos continuam a ser meros seres humanos, como nós, que cada vez que entram no carro, enfrentam o perigo. E tudo para quê? Não só para terem uma carreira que poderá ser bem-sucedida, mas também, para o ‘entretenimento’ do público.
“Todos estes pilotos põem a sua vida em risco quando entram em pista e as pessoas têm que apreciar isto de forma séria, porque não é apreciado o suficiente” – afirmou Lewis Hamilton no Instagram no dia em que o acidente aconteceu.
O piloto britânico não deixa de não ter razão. Os desportos motorizados não são, de todo, valorizados pelo público. Para alguns, são apenas ‘voltas à pista’. Não, é muito mais do que isso. É a paixão entregue por estes, conscientes de que se estão a pôr em perigo, em prol de uma carreira, desta paixão que enche milhares e milhares de pilotos e aspirantes a tal pelo mundo fora. É algo que devemos, sem dúvida, apreciar.
Fonte: Arden Motorsport