GP Emilia Romagna: “Super” Grand Slam de Verstappen

    HISTÓRIA DA CORRIDA: DOBRADINHA PARA A RED BULL; FACADA PARA A FERRARI

    A chuva caiu antes da corrida começar no circuito Enzo e Dino Ferrari, trazendo os pneus intermédios para todos os carros que estavam no grid. A partida de ambos os Ferrari foi bastante má comparada a ambos os Red Bull, que conseguiram o 1-2 mesmo antes da primeira curva. E foi na primeira curva que Carlos Sainz ficou preso na gravilha, depois de um toque com Daniel Ricciardo, que por sua vez fora tocado por Valtteri Bottas. Safety-Car foi chamado à pista e por lá ficou por quatro voltas. Seria o fim da corrida de Sainz logo no início da mesma.

    No retomar da corrida, Verstappen afastou-se do segundo lugar enquanto Leclerc e Norris lutavam pelo terceiro. No decorrer da corrida, Fernando Alonso acabaria, também, por se retirar, devido a um sidepod que saltou do carro #14, consequência de um toque com Mick Schumacher na primeira volta. George Russell, no seu Mercedes #63, estava com bastantes dificuldades para ultrapassar Kevin Magnussen no Haas, depois de várias tentativas falhadas. Quem ganhou com essas falhas acabou por ser Bottas, que se aproximou dos dois.

    Com a pista a ficar seca e as chances de chover a diminuir cada vez mais, foi Ricciardo, que passeava no último lugar, que entrou nas boxs e foi o primeiro piloto a trocar para o pneu médio. Depois dele, na volta dezanove, todos os pilotos em pista trocaram os seus pneus, gerando confusão na pitlane. Para que não faltasse nada, ainda tivemos um pouco de drama, com Ocon a quase colidir com Hamilton depois de concluir a sua troca de pneus. Acabaria por receber cinco segundo de penalização por “unsafe release”. Bottas também teve um problema na sua troca, com o pneu dianteiro direito a não entrar facilmente.

    Todos os pilotos trocaram de pneus na volta 20, mas foi só na volta 34 que o DRS (Drag Reduction System) foi ativado. Foram 14 voltas em seco, com os pilotos a lutarem simplesmente com a potência dos seus carros. Mas nem isso facilitou as ultrapassagens, pelo menos para Lewis Hamilton, que ficou atrás de Pierre Gasly por mais de metade da corrida. Quem conseguiu fazer uma ultrapassagem foi Yuki Tsunoda, que celebrou com alegria na sua rádio. Na volta 41, o inevitável aconteceu, com Max a ultrapassar Lewis graças às bandeiras azuis. Hamilton levava, assim, uma volta de avanço do seu antigo rival pelo título.

    Na volta 50, Leclerc e a Ferrari decidem parar mais uma vez para meter os pneus mais suave da corrida e tentar fazer a volta mais rápida para ganhar um ponto extra. Com esta paragem, Perez e Verstappen também decidem trocar de pneus diante do ataque da Ferrari. Lerclerc, que já estava tão perto do mexicano, fez mal a Variante Alta e acabou por rodar e bater no muro de pneus. Felizmente, sem grande dano, foi às boxs para trocar novamente de pneus. Infelizmente, perderia o pódio para Lando Norris.

    Max Verstappen venceu a corrida de Ímola, com Sérgio Perez em segundo e Lando Norris em terceiro. Desde o GP da Malásia de 2016 que a Red Bull não fazia um 1-2 no pódio. Lando Norris consegue o segundo pódio em Ímola, como já aconteceu em 2021.

    A próxima corrida da Fórmula 1 realiza-se Miami, nos Estados Unidos da América, no fim de semana de 6 a 8 de maio.

    Rescaldo de opinião de Ana Catarina Ventura

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    Ana Catarina Ventura
    Ana Catarina Venturahttp://www.bolanarede.pt
    Esta é a Ana Catarina. Apaixonou-se pela Fórmula 1 com 14 anos e a partir desse momento, descobriu o mundo do desporto motorizado. Graças a isso, seguiu o caminho do jornalismo até se licenciar em Jornalismo e Comunicação, na capital do Alto Alentejo.