Os 4 momentos que fizeram o E-Prix do México

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    A primeira corrida da nona temporada foi marcada pela vitória da Avalanche Andretti com Jake Dennis, com Pascal Wehrlein (Porsche) em segundo e Lucas di Grassi (Mahindra) a fechar o pódio. Mas a história não se resume só à vitória do britânico com os novos Gen3; houve mais momentos que vale a pena dar atenção que merecem.

    1. ESPETÁCULO DO ROOKIE

    Jake Hughes, no Neom McLaren, começou no terceiro lugar e conseguiu manter-se nessa posição até à última volta. Surpreendeu no México e levantou a fasquia sobre o que opinar sobre o seu ritmo daqui a diante.

    Mesmo sendo pressionado por André Lotterer (Avalanche Andretti), que viria a ultrapassar-lhe na última volta, conseguiu ficar sempre perto de Lucas Di Grassi (Mahindra) e lutar pelo P2. Mostrou ter-se adaptado bem ao McLaren que também se estreia na competição.

    2. A DESILUSÃO DA MASERATI E COMPANHIA

    Depois de terem mostrado bom ritmo nos testes, desiludiram nos dois dias da F-E no México, com Edoardo Mortara a não acabar a corrida, depois de bater no muro, e com Maximilian Guther a terminar em 11º.

    Para além da equipa italiana, também houve estivesse menos bem na corrida, ficando mal logo no início do ano: Rene Rast (em quem também havia alguma esperança de um bom resultado com a Neom McLaren) não terminou a corrida, tendo retirado já nas voltas adicionais dos Safety-Cars.

    O campeão em título e o bicampeão de F-E também não estiveram no seu melhor, tendo terminado em décimo e 12º respetivamente, deixando a DS Penske com apenas um ponto.

    Dan Ticktum, que surpreendeu na qualificação (terminou em P5), cometeu erros durante a corrida, levando mesmo dez segundos de penalização. Terminou em 17º, o último lugar da corrida, pois cinco pilotos retiraram-se.

    3. “TRÊS FOI A CONTA QUE DEUS FEZ”

    Ainda no início da primeira volta, tivemos bandeiras amarelas que indicavam que poderíamos receber a visita de um Safety-Car e assim aconteceu, com Robin Frijns (Envision) a bater na traseira e um Nissan e a ficar no muro (entretanto com a notícia menos positiva de que partiu o pulso no acidente, será operado).

    Levantado o carro do holandês, novo recomeço para mais um SC, desta vez com Sam Bird (Jaguar) a ter ficar sem potência ainda na reta da meta, teve de encostar e desistir. Só tínhamos tido duas voltas de corrida a sério.

    E foi na volta 18 que voltaríamos a ver o Porsche Taycan em pista, depois de Mortara (Maserati) se despistar e bater no muro, onde por lá ficou.

    4. NOVA FORMA DE USAR ATTACK MODE

    O Attack Mode, que vai ser substituído pelo Attack Charge em algum momento esta temporada, tornou-se mais complexo ainda na sua utilização. Sim, continuam a ser quatro minutos de potência máxima no carro; sim, continuam a ter de passar por fora da trajetória para ser acionado – a novidade é que os pilotos podem dividir esses quatro minutos na quantidade de tempo que quiserem.

    Nas duas passagens obrigatórias, os pilotos podem escolher se querem fazer um minuto mais três (sendo que numa primeira fase ficariam com o AM ativo durante um minuto e depois gastariam os outros três na última passagem), três minutos mais um, ou dois mais dois. E foi novidade porque, anteriormente, o tempo seria automaticamente dividido em dois. Obviamente, esta troca ajuda também nas estratégias das equipas e pilotos, que vêm uma forma de gerir mais ou menos tempo consoante a sua posição na corrida.

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    Ana Catarina Ventura
    Ana Catarina Venturahttp://www.bolanarede.pt
    Esta é a Ana Catarina. Apaixonou-se pela Fórmula 1 com 14 anos e a partir desse momento, descobriu o mundo do desporto motorizado. Graças a isso, seguiu o caminho do jornalismo até se licenciar em Jornalismo e Comunicação, na capital do Alto Alentejo.