Slalom Gigante Masculino
Nesta prova, o ouro foi para a seleção francesa, pelos esquis de Mathieu Faivre, que apenas compete nesta disciplina. Diga-se que, apesar de reconhecer imenso valor ao esquiador do clube de Ski de Nice, o mesmo não figurava entre as maiores hipóteses da minha lista de possíveis medalhados, uma vez que ocupava o 13º lugar do ranking desta disciplina.
No lugar da prata, terminou Luca De Alibrandini, que tão pouco era possibilidade para conseguir o pódio, sendo que este foi uma das grandes surpresas dos Campeonatos do Mundo, no que diz respeito às disciplinas técnicas foi, para mim, a segunda maior. O bronze coube ao austríaco, Marco Schwarz, que juntou este metal ao ouro obtido no Combinado alpino. De acrescentar que a diferença entre os medalhados foi de somente 0,87 segundos.
O luso, natural da Covilhã, Ricardo Brancal, conseguiu um extraordinário 40.º posto, nesta que foi a sua terceira participação em Mundiais, tendo ascendido 18 lugares, face à sua classificação no final da primeira parte da prova.
What a podium!! @mathieufaivre 🇫🇷 grabs the giant slalom title, @dealiprandini claims an historical second place for Italy 🇮🇹 and @Blacky_1995 🇦🇹 finishes third!#fisalpine pic.twitter.com/tkT02Pw52y
— FIS Alpine (@fisalpine) February 19, 2021
Slalom Masculino
Na prova que, mais uma vez, teve a honra de encerrar com “chave de ouro” o certame, a Noruega foi a grande dominadora arrebatando duas das medalhas em disputa. O ouro ficou com o inconfundível, devido à posição que adota sob os esquis, Sebastian Foss-Solevaag, autor desta façanha.
A prata ficou com aquela que foi, para mim, a grande surpresa nas disciplinas técnicas, o praticante da Áustria, Adriane Pertl, que apenas somava um pódio em toda a carreira em provas da Taça do Mundo. No degrau mais baixo do pódio logrou ficar o mais célebre esquiador norueguês do momento, Henrik Kristoffersen, que espera deste modo ter dado finalmente um pontapé na crise, dado que a época está a ser uma das mais fracas do atleta de 26 anos.
It’s GOLD for @SSolevaag!🥇
Historical win for Seb, who wins a tight fight with #AdrianPertl 🥈 and @H_Kristoffersen! 🥉#fisalpine pic.twitter.com/TnvjFJB97K— FIS Alpine (@fisalpine) February 21, 2021
Acrescente-se que o luso, Baptiste Aranjo, que vive em França e que, embora tenha concluído a primeira manga, não repetiu semelhante cenário na derradeira descida. Diga-se que de entre uma centena de inscritos, foram apenas 37 corajosos os que conseguiram terminar a competição. Um deles foi o desportista de Timor Leste Yohan Goutt Gonçalves, que embora tenha sido o último da classificação, a 46,74 do vencedor, inscreveu o seu nome nos livros deste país de língua oficial portuguesa, ao ser o primeiro daquele país a terminar uma disputa nesta modalidade.
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