Como a vida não são só rosas, o período temporal entre as últimas duas conquistas do tenista vimaranense foi terrível quer a nível desportivo, sem qualquer tipo de vitória nos torneios ATP, caindo para a posição 137ª do ranking ATP (a sua pior classificação) quer a nível físico e psicológico com diversas limitações físicas agravadas pela turbulência que a pandemia veio trazer, não só ao tenista português como a todos nós.
“Foram dois anos difíceis”, assim se referiu aos últimos anos da sua carreira após conquistar o ATP de Pune na Índia. Ao assistir às declarações de João Sousa fiquei impressionado pela capacidade de superação e resiliência do vimaranense que, tal como típico da sua cidade, não vira as costas à luta.
Na minha opinião vai muito para além da questão física, entrando no espectro da questão mental que acho essencial para que qualquer atleta ou pessoa possa atingir o sucesso. Creio que esta vitória de João Sousa, na Índia, será uma lufada de ar fresco naqueles que têm sido os seus últimos anos e julgo que a partir deste momento veremos um João rejuvenescido, capaz de ir ao encontro daquele que é o seu melhor nível, porque tal como, Armando Sousa referiu “Foi o gostar muito do ténis que o fez aguentar esta vida”.
“A dream come true” 👊
It’s so good to have him back winning titles! #TataOpenMaharastra pic.twitter.com/PNzD8mnSiw
— Tennis TV (@TennisTV) February 6, 2022