Na maioria das vezes, quando falamos dos melhores atletas portugueses de todos os tempos, temos uma tendência grande para nos lembrarmos de figuras únicas que marcaram o desporto português como Cristiano Ronaldo no futebol, “Ticha” Penicheiro no basquetebol ou Joaquim Agostinho no ciclismo, e esquecer outros que alcançaram feitos igualmente históricos, mas que não lhes é dado o mesmo enfâse como é o caso de João Sousa.
Sabemos que desporto é o momento e talvez esta seja uma das frases mais injustas que alguma vez se proferiu porque, por muito mau que seja o momento de um atleta, não temos o direito de nos esquecer de tudo o que este já alcançou e creio que João Sousa é um exemplo perfeito disso.
É neste seguimento que me proponho a analisar a carreira do tenista vimaranense: uma carreira repleta de altos e baixos, uma carreira recheada de feitos históricos e uma carreira que tem sido uma autêntica montanha-russa, e, julgo que esta inconstância na carreira do tenista leva-nos a esquecer, de uma forma justa para uns e injusta para outros, que estamos perante o melhor tenista português de todos os tempos.
De São Torcato para o mundo, João Sousa já tem o seu nome escrito na história do desporto e do ténis nacional, muito devido a tudo o que já alcançou neste que é um desporto tão apaixonante. Nesse sentido acho fundamental conhecer um pouco mais daquele que tem sido o seu percurso, passando pelos feitos históricos alcançados pelo tenista português durante toda a sua, já longa, carreira.
Foto de Capa: Estoril Open
Artigo redigido por Duarte Amaro