Os destaques da primeira semana do Australian Open

    Esta foi uma ótima semana de ténis. Tivemos público, praticamente toda a semana até à Austrália decretar novo confinamento obrigatório no dia 12, bons jogos e algumas surpresas.

    PRIMEIRA RONDA

    Logo na primeira ronda tivemos um encontro com um nível de qualidade que poderia, perfeitamente, encaixar pelo menos nuns quartos-de-final de um torneio de Grand Slam e, dentro de pouco tempo, será com certeza uma das maiores rivalidades do ténis mundial. Para quem não viu, e tiver tempo, sugiro que pare de ler este artigo agora e veja o Sinner vs Shapovalov. Foi um confronto de dois dos jogadores mais promissores do mundo e fez jus a isso mesmo.

    O italiano vinha do seu segundo título da carreira num dos torneios de preparação, por isso vinha a jogar a um grande nível, mas com grande desgaste, tinha estado cerca de 10 horas em campo nos quatro dias que antecederam este encontro, e isso notou-se. Apesar de até ter ganho o quarto set, Sinner estava visivelmente muito desgastado e só um Shapovalov muito fraco e pouco inteligente poderia deixar fugir o quinto e último set, e não foi isso que aconteceu. Vitória para o canadiano com os parciais de 3-6 6-3 6-2 4-6 6-4.

    As duas principais surpresas desta primeira ronda foram a eliminação de Gael Monfils, um jogador que tem tido um regresso complicado no pós-pandemia, a frustração ficou bem patente na conferência de imprensa onde nem as lágrimas faltaram, e também a eliminação de Roberto Bautista Agut. Esta primeira ronda levou-nos, também, os dois portugueses que tínhamos no Quadro Principal (QP), Pedro Sousa e Frederico Silva, que perderam, respetivamente, com Stan Wawrinka e Nick Kyrgios.

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    José Maria Reis
    José Maria Reishttp://www.bolanarede.pt
    O Zé Maria é neste momento estudante daquele que ele espera ser o último ano de Economia no ISCTE. Desde muito cedo que começou a praticar vários desportos exceto, ao contrário da regra geral, futebol porque chamar pé esquerdo ao seu pé direito é um elogio. Mais tarde percebeu que era com uma raquete de ténis na mão que mais gostava de passar o tempo e foi aí que começou a crescer a grande paixão que tem pelo ténis. Vê e acompanha muito desporto, mas o ténis e o futebol, sobretudo o seu Sporting, são a sua perdição.                                                                                                                                                 O José escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.