1.
Victor Lindelof (2016-17, 30ª Jornada da Primeira Liga) – Ao central sueco que Rui Vitória consolidou na equipa principal, pouco talento para a bola parada era reconhecido.
Aliás, ninguém imaginava nenhuma apetência especial para a finalização, apesar do seu jogar de pantufas e cabeça levantada. Nunca tinha demonstrado em campo, havia na equipa especialistas suficientes para nunca chegar à sua vez.
Surpresa das surpresas, Lindelof assume a marcação num dérbi em Alvalade que até nem corria bem aos encarnados, dada a qualidade que os homens de Jorge Jesus impunham no relvado, controladores implacáveis de um jogo que dominaram quase na sua totalidade.
O Benfica pouco merecia aquele golo, mas a forma exemplar como o central enviou a bola sobre a barreira e deixou Patrício boquiaberto e colado ao relvado, desculpa a inépcia da equipa. Rui Vitória percebeu o significado daquele momento, mandou a equipa aguentar atrás e trocou Felipe Augusto por Mitroglou minutos depois, arrumando definitivamente a questão e mantendo o Benfica no comando dum campeonato que seria o 36º da vida do clube.
Artigo revisto por Joana Mendes