5 heróis improváveis no dérbi SL Benfica x Sporting CP

    3.

    Yannick Djaló (2007-08, Meia-Final da Taça de Portugal) – Não que fosse o mais improvável dos protagonistas à época, dado o impacto com que surgiu na equipa principal pela mão de Paulo Bento.

    Ainda assim, o potencial imenso que demonstrava ainda não o colocava imediatamente como figura incontornável nem aposta a tempo inteiro – existiam Liedson e Derlei mais à frente, Vukcevic, Moutinho e Izmailov um nível acima no centro do terreno.

    Mas, naquele dia, foi ele quem assumiu as despesas da equipa e se evidenciou como a mais mortífera lança apontada à baliza encarnada na remontada histórica: o Benfica saiu para o intervalo com dois golos de vantagem e cabia ao Sporting, perante um Alvalade XXI cheio, ajeitar o fato de gala e impedir a hecatombe que se adivinhava.

    O momento definidor do possível melhor jogo da carreira do extremo português é aos 84 minutos, instantes depois de ‘Cebola’ Rodriguez ter reposto a igualdade em 3-3.

    Entretanto, a entrada de rompante do Leão tinha invertido o rumo da partida, mas o uruguaio fazia questão de colocar novamente o Benfica com hipóteses de seguir em frente, ideia que Yannick fez questão de exterminar no lance de resposta, numa cavalgada imparável por terrenos adversário e que culminou num remate potente à entrada da área – ainda que o ressalto em Luisão tenha ajudado na trajectória até ao ângulo superior, foi golo de belíssimo efeito e golpe final numa noite mágica.

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.