3.
Basquetebol – Depois de um período de domínio quase indiscutível, o basquetebol benfiquista, hoje liderado por Carlos Lisboa, atravessa há dois anos uma fase de menor fulgor, aproveitado – com muito mérito – pela UD Oliveirense, bicampeã em título. Este ano, procura voltar ao topo da tabela do jogo das tabelas. E reforçou-se nesse sentido e com sentido.
Os regressos de Damian Hollis e de Betinho e as contratações de Gary McGhee, Eric Coleman e Toure’ Murry tornaram o plantel encarnado substancialmente mais forte do que os dois últimos. Coleman e McGhee trazem uma capacidade de ganhar bolas debaixo dos cestos como há muito não se via no Pavilhão da Luz. Betinho e Hollis oferecem uma inegável qualidade técnica ao jogo do SL Benfica e Murry dá critério ao momento ofensivo das águias.
As primeiras quatro partidas realizadas, de apuramento para a Liga dos Campeões, auguram uma época positiva. Apesar da eliminação e subsequente queda para a FIBA Europe Cup, o nível exibicional exposto permite acreditar na reconquista de títulos (viram o que eu fiz? Reconquista? Adiante). Ainda assim, é preciso trabalhar muito e no duro, como fez questão de demonstrar o Vitória SC na primeira jornada da Liga, num jogo em que o SL Benfica venceu, em casa, apenas por dois pontos (78-76).