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Voleibol – De longe, a modalidade mais bem estruturada e mais preparada para dominar o panorama nacional das cinco analisadas. Viu a sua hegemonia colocada em causa pelo Sporting CP, que venceu o campeonato há duas épocas, mas respondeu de imediato, com boas contratações, em particular a de Marcel Matz, um jovem treinador de enorme valia. E, dessa forma, voltaram as conquistas: na temporada de estreia do treinador brasileiro, o SL Benfica venceu a Supertaça, a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional.
Ao contrário do hóquei, a secção de voleibol decidiu não estagnar e reforçou-se de forma a superar os novos desafios que vai enfrentar internamente – em particular, um Sporting reforçado – e fazer boa figura na Europa do voleibol. Afonso Guerreiro foi contratado ao Sporting de Espinho com o estatuto de promessa a virar certeza e André Aleixo foi contratado ao SESC-RJ (Rio de Janeiro) com o estatuto de estrela. Apesar de ser desconhecido e desconhecedor do voleibol europeu, aparenta ser uma contratação de altíssimo nível. Depois de uma época extraordinária, o voleibol encarnado dá ainda mais um passo em frente.
A qualidade do plantel, do treinador e da estrutura aliada às boas exibições de pré-época – com vitórias frente ao Almería e frente ao Heitec Volleys Eltmann – preconizam uma época de sucesso para o Benfica a nível interno. Além disso, não será descabido acreditar numa boa prestação, pelo menos, na qualificação para a Liga dos Campeões, que as águias começam a disputar a 22 de outubro, na Bósnia-Herzegovina, frente ao Mladost Brcko.
Foto de capa: SL Benfica
artigo revisto por: Ana Ferreira