2.
Futsal – Depois da reconquista (não foi de propósito, agora) do título na passada época, o futsal benfiquista procura revalidar o campeonato nacional e voltar a vencer (que é como quem diz “reconquistar”) o título europeu conquistado em 2010. Vai à procura de o fazer com a pressão de não falhar, sabendo que, tendo sucesso, pode pôr fim à hegemonia do Sporting CP, mas que, falhando, pode não voltar a ter uma oportunidade para suplantar o eterno rival.
As saídas de Marc Tolrá e de Raúl Campos, ainda que inevitáveis – foram decisões dos jogadores, que têm que ser respeitadas -, deixaram uma herança difícil de carregar. Para o fazer, foram recrutados Fernando Drasler (ao El Pozo Murcía) e Célio Coque (ao Sporting), ainda que este último não venha para ser opção exclusiva para Joel Rocha. Não creio que tenham sido trocas de sobremaneira positivas para as águias, mas são jogadores interessantes.
Drasler, como explicado pelo próprio treinador do Benfica, traz intensidade e agressividade sobre a bola, além de grande critério e ajuda na construção ofensiva, beneficiando ainda do pormenor de ser canhoto. Célio Coque, de 20 anos, vem para crescer e confirmar o potencial demonstrado no rival e na seleção de sub-19, que capitaneou no Europeu da categoria.
Também do Sporting chegou André Sousa, experiente guardião português que veio colmatar a saída por empréstimo de Cristiano. Aqui sim, uma clara melhoria. Experiência, encaixe de remates a 15 metros, critério na reposição de bola e capacidade de sair a jogar e apoiar o ataque – como explicado por Joel Rocha – são os apetrechos ganhos pelo clube da Luz com a chegada do conimbricense.
Pese embora a goleada sofrida na Supertaça e o empate em Ponte de Sôr na primeira jornada, as mais recentes exibições e a vitória na Luz frente ao Sporting deixam antever uma temporada positiva para as águias e levam a acreditar que o SL Benfica pode acabar a época como não a começou: a levantar troféus.