4. Jota
Jorge Jesus não contava com o extremo português, recambiando-o para Glasgow com uma cláusula irrisória de sete milhões de euros.
Não é que fosse previsível tamanha afirmação de Jota com a camisola do Celtic, mas o contexto favorável criado pelas ideias positivas de Ange Postecoglou ao comando dos católicos provocou o rejuvenescimento do imenso talento português, que destruiu defesas por toda a Escócia e pela fase de grupos da Liga Europa, com o golo em Leverkusen como momento primordial.
O SL Benfica, a precisar de alternativas a Everton, pediu Radonjic emprestado ao Marselha, mas o problema não se resolveu, já que nem um nem outro se conseguiram insurgir no meio da mediocridade ofensiva encarnada.
Com novo treinador ao leme da equipa, Jota teria nova oportunidade para demonstrar competências no clube que o formou – e afirmar-se em Portugal será certamente um dos objetivos do prodígio, antes do mais do que natural sucesso internacional.
Esse acontecerá mais tarde ou mais cedo: mantendo-se pela Escócia é uma questão de tempo até seguir o chamamento da Premier League, passo mais lógico e dado por muitos que despontam no campeonato escocês.