Infelizmente nada mudou

    Foram estes os nomes escolhidos por treinador/SAD para atacar a nova época e fazer do FC Porto, um clube vencedor.
    Podemos ver que, infelizmente, muitos dos reforços não o foram. Da lista acima apresentada, Alex Telles, Felipe e Soares foram titulares indiscutíveis (Jota foi e depois foi relegado para o banco apesar do seu bom rendimento e Óliver teve uma segunda parte de época em que passou mais tempo no banco de suplentes que no relvado assim como Otávio que era aposta intermitente).
    Dito isto, e com uma pré-época muito conturbada a nível de contratações em cima do joelho e que deram mau resultado financeiro e desportivo (Depoitre), era necessário deixar tudo em campo e isso foi logo patente no difícil sorteio que os azuis e brancos defrontaram no playoff da Champions com a AS Roma. Todos davam os dragões como derrotados mas mostraram que, realmente, no futebol, nunca há favas contadas.

    Fonte: FC Porto
    Fonte: FC Porto

    Uma eliminatória invariavelmente marcada pelo número de cartões vermelhos vistos pelos romanos (todos bem mostrados) mas que mostrou que o FC Porto vinha com ganas para esta época e que tinha de marcar a diferença e mostrar o que é “Ser Porto” em cada jogo, cada disputa de bola, cada remate, em todos os componentes do jogo.

    Passada a eliminatória com a Roma (empate 1×1 no Dragão e vitória 0x3 em Roma) era necessário focar no campeonato.
    Irei agora abordar o meu balanço por prova disputada pelo clube na época 2016/2017:
    Liga NOS: A primeira metade da época mostrou um FC Porto muito competente a defender (a contratação de Felipe ajudou também Marcano a melhorar em muito o seu rendimento) mas pouco competente a marcar golos. E essa falta de competência foi marcante naqueles fatídicos jogos em que o FC Porto empatou 0x0 (Belenenses, Setúbal, Paços de Ferreira, Tondela). Tudo jogos em que tendo marcado um golo, o balanço podia ser completamente diferente e os portistas só podiam agradecer a dois meninos: André Silva que se mostrava o jogador mais decisivo do FC Porto e Rui Pedro, que marcou aquele golo nos descontos contra o SC Braga e que desbloqueou a equipa, tanto na concretização como no aspeto psicológico. De referir também o grande jogo da equipa contra o SL Benfica mas onde o medo de sofrer superou a vontade de marcar mais um e o FC Porto foi penalizado pela falta de ambição nesse jogo.

    Uma equipa que não apresentava um estilo de jogo vistoso mas que, apesar dos resultados surpreendentes, conseguia manter-se viva, averbando uma derrota contra o Sporting (e todos vimos os contornos da mesma).
    De referir também o dossier Brahimi, algo que foi muito mal gerido. Um dos melhores ativos no plantel portista foi afastado sem que algum motivo fosse apresentado durante, praticamente, três meses e que falta fez o argelino nas contas do FC Porto.

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    Telmo Martins
    Telmo Martinshttp://www.bolanarede.pt
    Eterno apaixonado por futebol, tem no Porto a sua eterna paixão. A atualidade desportiva faz parte da sua génese, lendo desde muito novo os jornais desportivos cuja leitura o avô lhe incutia. Vê jogos de futebol com o seu pai desde os três meses de idade (de pequenino é que se torce o pepino). Joga futebol e futsal com os amigos sempre que pode. Tem também pelo ciclismo um apreço especial. Fora de Portugal é adepto incondicional do Tottenham Hotspur e do Real Madrid.                                                                                                                                                 O Telmo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.