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O murro na mesa – Daremos agora um salto no tempo até à segunda quinzena de janeiro. À entrada para a décima sétima jornada, o FC Porto era segundo colocado, fruto de dois empates, na Madeira e no Jamor. Todavia, com o dérbi da capital no horizonte, os portistas acreditavam numa diminuição da distância de quatro pontos para o líder.
Para isso, contudo, havia que levar de vencido o SC Braga, algo que não se viria a materializar. Num jogo “pouco usual”, com duas grandes penalidades falhadas pelos azuis e brancos, os bracarenses implicariam a segunda derrota na prova aos dragões. Mais tarde nesse dia, o Benfica passaria em Alvalade, aumentando assim para sete pontos a distância para o segundo classificado.
Na semana que se seguiu, mudança de chip: final-four da Taça da Liga e o desejo de trazer pela primeira vez aquele troféu para o museu do Dragão. Facto é que não passaria disso, de um desejo. Depois de deixar para trás, nas meias-finais, a turma de Guimarães, Sérgio Conceição encontraria uma vez mais Rúben Amorim. O desfecho haveria de ser bastante semelhante ao do jogo do campeonato: nova derrota frente aos guerreiros do Minho, desta vez por 1-0.
Na flash interview, a materialização daquilo que muita da massa adepta previa: lugar colocado à disposição pelo técnico azul e branco, não sem antes exteriorizar a falta de união patente no seio do clube.