FC Porto: Redução salarial de 40% no plantel azul e branco

    A pandemia causada pela Covid-19 continua a estar em foco por todo o mundo e, independentemente do setor de atividade, a economia vai, inevitavelmente, cair a pique, tal como já se confirmou não só em Portugal como em todos os países lesados.

    No mundo do desporto, a situação não foi diferente e as várias modalidades estão a sofrer consequências dramáticas. No futebol, e no caso em concreto do FC Porto, a crise já se faz sentir.

    Face a todas estas problemáticas inevitáveis, a SAD do FC Porto optou por apresentar aos jogadores do plantel principal da equipa uma proposta de um corte salarial temporário de 40%. Uma decisão difícil que o clube tentou evitar, mas que face à longa paragem das competições acabou por ser necessário. Segundo o que foi apurado, os jogadores compreenderam a posição do clube e aceitaram esta medida, apesar de ter havido alguns pedidos de ajustes à proposta. A decisão avança já em abril e apesar de temporária – prolongar-se-à até junho – irá abranger todos os profissionais da equipa A, incluindo o treinador Sérgio Conceição e todos os elementos do clube.

    A pandemia causada pela Covid-19 continua a estar em foco por todo o mundo e, independentemente do setor de atividade, a economia vai cair a pique.
    Presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, terá de cortar os salários pela primeira vez na história do clube
    Fonte: FC Porto

    No entanto, a SAD do FC Porto também deixou algumas garantias. Os jogadores serão reembolsados posteriormente, quando a normalidade retomar. O clube garante que os jogadores receberão 20% do valor cortado quando as competições retomarem e os restantes 20% quando voltar a haver jogos no Estádio do Dragão, uma vez que as receitas de bilheteira voltam a entrar nas contas.

    As preocupações do setor financeiro do clube não se depreendem apenas no corte salarial do plantel. A maior problemática deve-se também ao facto de ter de contornar o fair-play financeiro, o que significa que tem obrigatoriamente de fazer vendas num valor superior aos 100 milhões de euros. Num momento em que o valor dos jogadores no mercado baixou consideravelmente, será uma situação muito complicada de ultrapassar. O que é certo é que também continua a haver a possibilidade de que esta medida possa ser adiada, uma vez que as competições continuam paradas por tempo indeterminado.

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Filipa Mesquita
    Filipa Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
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