Sem erros de arbitragem, o líder seria outro

Não esquecendo ainda:

– o arquivamento do caso dos vouchers sem sequer se abrir uma investigação séria, com declarações gravíssimas de Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem (as denúncias “são estratégias para ganhar campeonatos”; os árbitros “gostaram de receber a camisola do Eusébio” – omitindo deliberadamente que o problema nunca foi a camisola mas sim os vouchers…). Curioso constatar que o período em que isto foi denunciado coincide com o período de arbitragens menos escandalosas – durou entre Outubro e Dezembro;

– os dois pesos e duas medidas com que foram analisadas as agressões de Fejsa, Samaris e Eliseu (esta para a Taça), por comparação com a de Slimani – há mais de 4 meses sem conhecer o desfecho do seu processo, estando por isso, como disse Bruno de Carvalho, a ser “constantemente ‘suspenso’ a nível psicológico”;

– a prestação defensiva do Belenenses no jogo com o Benfica no Restelo;

– o facto de o belenense Fábio Sturgeon (por quem, curiosamente, o Benfica tem direito de preferência) ter vindo a público desculpar a agressão de Renato Sanches;

– o facto de 2 dos 3 golos sofridos pelo Arouca na Luz serem surreais: no 1-0 o jogador fica especado no poste após a jogada do canto se desfazer – algo que até um infantil sabe que não se faz – e coloca todos os adversários em jogo; no 3-0, um jogador do Arouca coloca os avançados em jogo por 15 metros à vontade, sem que haja razão aparente para isso;

– o relatório sobre o castigo a Bruno de Carvalho – esta situação é mais grave do que aparenta, prova a predisposição dos decisores da Liga contra o Sporting e pode ser consultada em pormenor aqui)

– o facto de, em vésperas de Benfica-União da Madeira, a equipa madeirense ter treinado no Seixal (preparando o jogo no “covil” do “inimigo” e estando, obviamente, sujeito a observações por parte do adversário);

– o barulho que se tem feito com a suposta pressão do Sporting quando o Benfica tem feito sistematicamente o mesmo através dos seus avençados João Gabriel, Pedro Guerra, Diamantino e outros (muitos deles jornalistas travestidos de imparciais), e quando o próprio Vieira também o fez ainda esta época, depois do jogo do Rio Ave;

– a campanha de propaganda constante montada pela “estrutura” do Benfica nos media (e isto daria para um outro texto…);

– a radical mudança de atitude do Benfica para com os árbitros e as novas tecnologias, como lembrou Rui Santos. Antes, Vieira chegou a ir ao Parlamento dar a cara pelas novas tecnologias no futebol; agora esconde-se e não fala disso. Porquê?:

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Lances que prejudicaram o Benfica:

– 2ª jornada:

– penálti não assinalado sobre Mitroglou no Arouca-Benfica (resultado em 0-0) – 1º penálti por assinalar:

2 penalti mitro

– também não se percebe por que motivo o golo do empate foi anulado, mas deverá ter uma explicação. Ainda assim, faz sentido estar aqui porque, a haver ilegalidade, ela não é muito perceptível (não foi possível encontrar imagens)

– 3ª jornada:

– segundo golo do Moreirense devia ter sido invalidado por fora-de-jogo (o Benfica faria o 3-2 final já perto do fim):

3 moreirense golo

– 8ª jornada:

– penálti não assinalado de Bryan Ruiz sobre Luisão no Benfica-Sporting (resultado em 0-0) – 2º penálti por assinalar:

8 sporting bryan

11ª jornada (não está incluída):

– penálti não assinalado sobre Pizzi (resultado em 2-0 para o Benfica) – 4º penálti por assinalar:

11 braga penalti pizzi

– 14ª jornada:

– penálti não assinalado sobre Pizzi (resultado ainda em 1-1) – 5º penálti por assinalar:

14 rio ave pizzi melhor

– penálti não assinalado por mão na bola no Benfica-Rio Ave na área dos visitantes (resultado em 1-1) – 6º penálti por assinalar:

14 rio ave mao melhor

– convém dizer que foi este o jogo (o último de 2015) no fim do qual Luís Filipe Vieira veio pressionar os árbitros, apelidando a actuação do árbitro de “escandalosa”. Coincidência ou não, foi a partir daí que ocorreu a grande maioria dos lances a beneficiar o Benfica

 

João V. Sousa
João V. Sousahttp://www.bolanarede.pt
O João Sousa anseia pelo dia em que os sportinguistas materializem o orgulho que têm no ecletismo do clube numa afluência massiva às modalidades. Porque, segundo ele, elas são uma parte importantíssima da identidade do clube. Deseja ardentemente a construção de um pavilhão e defende a aposta nos futebolistas da casa, enquadrados por 2 ou 3 jogadores de nível internacional que permitam lutar por títulos. Bate-se por um Sporting sério, organizado e vencedor.                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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