Início Site Página 21

Seleção Nacional: João Neves dispensado e Roberto Martínez chama outro jogador

João Neves foi dispensado da Seleção Nacional devido a condições físicas. Nuno Tavares vai ocupar a vaga do médio do PSG.

João Neves foi dispensado e Nuno Tavares vai à Seleção Nacional. «A Direção de Saúde e Performance da FPF, em articulação com o departamento médico do Paris SG, considerou que o médio internacional português não está em condições físicas de participar nos jogos da Seleção», explicou a FPF.

Nuno Tavares, lateral da Lazio, regressa assim às opções de Roberto Martínez para a dupla jornada de Portugal, referente à qualificação para o Mundial 2026. A Seleção Nacional vai enfrentar a Irlanda (11 de outubro) e a Hungria (14), ambos no Estádio de Alvalade a partir das 19h45.

Podes recordar a lista de convocados da Seleção Nacional, lembrando que Nuno Tavares substituiu João Neves.

Nuno Tavares
Fonte: FPF

Diego Simeone analisa empate do Atlético Madrid e aborda expulsão: «Os famosos critérios»

O Atlético Madrid empatou 1-1 com o Celta de Vigo na La Liga. Diego Simeone abordou, em poucas palavras, a expulsão de Lenglet.

Diego Simeone, treinador do Atlético Madrid, não escondeu alguma frustração para com a arbitragem do jogo com o Celta de Vigo. Depois do empate 1-1 para a La Liga, o técnico dos colchoneros abordou a expulsão de Lenglet:

«Vermelho? Não, não vou opinar. São os famosos critérios», referiu, antes de elogiar a atitude dos jogadores da sua equipa.

«Fui feliz. Fico com as coisas positivas. A equipa respondeu bem numa situação complexa. Responderam bem. Conseguimos jogar com um a menos durante 60 minutos e respondemos com um esforço muito grande de todos. Por isso é que saí tão contente».

No último jogo fora de casa, o Atlético Madrid também empatou 1-1 com um jogador a menos.

«Não faz sentido que se fale disso, porque não vai mudar nada do que aconteceu. Fico com as situações do jogo. Quando fomos 11 para 11 tínhamos o jogo controlado, com contra-ataques perigosos. Com 10, tivemos um comportamento defensivo bastante correto, não conseguimos criar nada além da situação do Koke, mas vou muito contente com o trabalho geral da equipa», finalizou Diego Simeone.

Braga ataca arbitragem e dá exemplos do jogo contra Sporting

O Braga publicou um longo comunicado, assinado pelo presidente António Salvador. Há várias críticas à arbitragem.

O Braga ataca a arbitragem. Num comunicado oficial, assinado pelo presidente António Salvador, os minhotos sublinharam um «balneário confuso face aos critérios de arbitragem» e deram exemplos específicos, com lances do jogo com o Sporting. O jogo terminou 1-1 na Primeira Liga.

«Em Alvalade, a VAR Cláudia Ribeiro desvalorizou, no mesmo lance (15’), agarrões de Maxi Araújo a Vítor Carvalho e de Hjulmand a Lagerbielke, impedindo-os de disputar uma bola que seguia na direção dos seus movimentos. A evidência das camisolas esticadas – que de resto é comum ao lance sancionado já no período de compensação final – é validada nuns casos e ignorada noutros, motivando a tal confusão de treinadores e jogadores, que o SC Braga reclama ver esclarecida com objetividade».

«Reforçando a sua confiança no sector, na sua liderança e no seu quadro de árbitros, o SC Braga não abdica de uma arbitragem com coerência e com critério, também no capítulo disciplinar, onde este domingo – como noutras jornadas – foi notória uma confusão indisfarçável e que explica as não expulsões de Morita (5’ e 21’) e Debast (49’ e 80’). Urge, pois, que a nova era comunicativa do sector (que o SC Braga saúda) seja coincidente com uma era de mais rigor e mais critério», acrescenta de seguida.

O Braga aponta ainda que a «tarefa dos árbitros e vídeo-árbitros» é «amplamente dificultada pelo terrorismo comunicacional indissociável de três clubes e da sua amplificação no espaço público e mediático».

Eis o comunicado oficial do Braga na íntegra:

«Concluída a 8.ª jornada da Liga Betclic, que encerra também um ciclo das competições de clubes e que coincide até com uma importante cimeira de debate e discussão sobre o futebol (Portugal Football Summit), entende o SC Braga ser oportuno endereçar três preocupações a dirigentes e entidades com responsabilidades diretas em outras tantas áreas estratégicas.

A resposta pronta e objetiva a estes três tópicos é crítica para que o Clube e os seus sócios e adeptos possam avaliar quem de facto está comprometido com a melhoria do futebol português e com a sua crescente competitividade e valorização.

1 – O SC Braga acompanha o seu treinador Carlos Vicens, que no final do jogo deste domingo deu nota de um balneário confuso face aos critérios de arbitragem. Há duas semanas, em Guimarães, o VAR Rui Costa alertou o árbitro António Nobre para um possível agarrão sobre um jogador que não estava na zona de ação e que dificilmente teria qualquer interferência na jogada. Analisado o lance no monitor, decidiu o árbitro pela marcação de uma grande penalidade, assim sinalizando-se claramente que haveria instruções precisas nesse sentido por parte da cúpula do sector e que tais ações seriam sempre sancionadas.

Estranhamente, a liderança parece confundir arbitragem com arbitrariedade, já que este domingo, em Alvalade, a VAR Cláudia Ribeiro desvalorizou, no mesmo lance (15’), agarrões de Maxi Araújo a Vítor Carvalho e de Hjulmand a Lagerbielke, impedindo-os de disputar uma bola que seguia na direção dos seus movimentos. A evidência das camisolas esticadas – que de resto é comum ao lance sancionado já no período de compensação final – é validada nuns casos e ignorada noutros, motivando a tal confusão de treinadores e jogadores, que o SC Braga reclama ver esclarecida com objetividade.

Reforçando a sua confiança no sector, na sua liderança e no seu quadro de árbitros, o SC Braga não abdica de uma arbitragem com coerência e com critério, também no capítulo disciplinar, onde este domingo – como noutras jornadas – foi notória uma confusão indisfarçável e que explica as não expulsões de Morita (5’ e 21’) e Debast (49’ e 80’). Urge, pois, que a nova era comunicativa do sector (que o SC Braga saúda) seja coincidente com uma era de mais rigor e mais critério.

2 – O Clube compreende que a tarefa dos árbitros e vídeo-árbitros esteja amplamente dificultada pelo terrorismo comunicacional indissociável de três clubes e da sua amplificação no espaço público e mediático.

À data presente, o balanço das mudanças recentemente operadas e da anunciada nova era do nosso futebol só pode ser um: o ambiente à volta do jogo e dos seus protagonistas não melhorou, antes piorou.

O nível da discussão recuou décadas e já vai na contabilidade dos vermelhos, dos verdes e dos azuis em cargos de poder, chegando ao cúmulo da inusitada revelação de supostas reuniões de mapeamento cromático.

Se há momentos nos quais as lideranças se revelam, eis-nos perante um deles.

Em defesa da arbitragem e de todo o edifício do futebol, a FPF tem um de dois caminhos: ou revela, imediatamente, mão firme perante a desordem instalada; ou será corresponsável por tudo o que advenha da crescente toxicidade que se tem permitido a alguns clubes e dirigentes.

3 – O SC Braga, a sua equipa técnica e o seu plantel deram na última semana uma prova cabal do seu compromisso, do seu empenho e da sua qualidade. Com a presente tomada de posição, o Clube não pretende enjeitar responsabilidades sobre a sua classificação, mas a esse propósito é também fundamental e urgente que algo seja feito em prol da competitividade do nosso futebol, que aliás reclamámos há vários anos.

É caricato que uma equipa com o histórico de duas décadas que o SC Braga tem, repetidamente com performance na Europa League e até com três presenças na Champions, a última das quais em 2023/24, tenha de realizar seis jogos para garantir acesso à segunda prova europeia. A perda de valor do nosso futebol, hoje ameaçado de ultrapassagem pela Bélgica, tem merecido sucessivos alertas ignorados, mas que é impossível continuar a calar.

O atual 7.º lugar de Portugal no ranking UEFA forçou o 4.º classificado da nossa Liga a iniciar a sua temporada a 17 de junho. Em Alvalade, o SC Braga cumpriu o 16.º jogo oficial da época, ou seja, o dobro dos desafios efetuados pela grande maioria dos clubes da Liga Betclic. A sólida campanha europeia que o Clube tem feito, em benefício de Portugal, implica um custo e passa fatura.

A excelente visão da Liga Portugal com a anunciada Meta 2028 tem de passar do plano das ideias para o plano da ação, sob pena de o nosso País desperdiçar uma oportunidade de ouro para recuperar e conservar um lugar no top 6 europeu. É hora de o Presidente da Liga usar as ferramentas ao seu dispor, com a centralização e os quadros competitivos à cabeça, para que de uma vez por todas o nosso futebol evolua com aqueles que o querem melhor e mais forte.

Perante a enorme oportunidade, quiçá irrepetível, que temos pela frente, não pode haver hesitações nem tibiezas. Chegou o momento de a Liga Portugal tomar e assumir as opções que vão condicionar o futebol profissional para as próximas décadas.

O Presidente do SC Braga».

Hansi Flick reage à goleada sofrida do Barcelona: «Não estou zangado»

O Barcelona perdeu fora de casa com o Sevilha por 4-1 na La Liga. Hansi Flick analisou a derrota e revelou conversa com os jogadores.

Hansi Flick fez o rescaldo à goleada sofrida pelo Barcelona na La Liga. Num jogo em que os blaugrana perderam 4-1 com o Sevilha, o técnico alemão assumiu que a primeira parte não foi a melhor, porém diz não estar «zangado» e elogiou a reação na segunda parte:

«A primeira parte não foi boa para nós, eles foram muito agressivos nos duelos individuais. Não tivemos soluções, o que não é bom. Mas não estou zangado. Sofremos dois golos na primeira parte, no entanto, aprecio a reação da equipa na segunda parte, e foi isso que lhes disse».

«Tivemos a oportunidade de empatar, mas no final… disse isto aos jogadores – eles têm de lutar por tudo: La Liga, Supertaça, Taça, Liga dos Campeões. Tivemos oportunidades de marcar novamente, mesmo depois do penálti falhado, tivemos mais uma ou duas chances. No final, trata-se de continuar a procurar o golo e, embora o resultado não tenha sido bom, a reação na segunda parte foi positiva. Temos de analisar o que aconteceu na primeira parte», acrescentou Hansi Flick.

Luis Suárez após o Sporting x Braga: «Um ponto que deixa um amargo na boca»

Luis Suárez marcou o único golo do empate entre o Sporting e o Braga na Primeira Liga. Avançado deixou mensagem nas redes sociais.

Luis Suárez deixou uma mensagem nas redes sociais, após o empate entre o Sporting e o Braga (1-1) na oitava jornada da Primeira Liga. O avançado colombiano escreveu que «um ponto deixa um amargo na boca» numa publicação de Instagram.

«Terminámos o jogo a somar um ponto que deixa um amargo de boca. Continuaremos a lutar até ao fim», referiu Luis Suárez, que está numa série de quatro jogos consecutivos a marcar por um clube.

Esta temporada, Luis Suárez, avançado colombiano de 27 anos que chegou este verão como reforço para o ataque. leva sete golos e três assistências em 11 jogos pelo Sporting.

Sporting já acertou renovação de Pedro Gonçalves: Eis os detalhes

Pedro Gonçalves vai mesmo renovar contrato com o Sporting. Vínculo passa de 2027 para 2030, com a mesma cláusula de rescisão.

O Sporting fechou a renovação de contrato com Pedro Gonçalves, garante o jornal A Bola. A mesma fonte diz que o novo contrato vai ser assinado entre esta segunda-feira e terça-feira. É uma ligação de mais três temporadas, ou seja, de 2027 para 2030.

Sabe-se ainda que a cláusula de rescisão de Pedro Gonçalves continua no 80 milhões de euros e o internacional português terá uma subida de salário. Em março, Pote já tinha manifestado a sua intenção de renovar contrato e aconteceu.

O Sporting acertou os termos com Pote e o contrato será assinado nas próximas horas. Neste momento, Pote está a cumprir a sexta temporada pelo clube leonino, depois de ter sido contratado ao Famalicão. Esta época, leva 11 jogo, cinco golos e três assistências.

O pior do Sporting, o melhor do Braga

Não houve pior Sporting na temporada, não houve muitas versões melhores que o Braga nesta época. Por esta razão, a vitória, por mais tangencial que fosse, dos leões aos 90+4 parecia não condizer com o rumo que os 90 minutos quiseram dar ao jogo. Como todos os jogos, o resultado definiu-se entre o demérito dos leões e o mérito arsenalista.

Se as críticas de Rui Borges após a vitória contra o Estoril Praia pareciam exageradas, a verdade é que foram premonitórias face ao que se desenrolou em Alvalade. Para lá das questões táticas, que também as houve, os leões jogaram a 70% ou 80% das capacidades num dos jogos mais exigentes da Primeira Liga.

A versão amorfa de um Sporting que se tem construído para ser dominador deixa o ar repleto de névoa e de obscuridade. A paragem para as seleções, neste ponto de vista, pode permitir limpar a cabeça e rejuvenescer a alma mais do que travar um trabalho que estava em crescendo.

Rui Borges Sporting
Fonte: Luís Batista Ferreira / Bola na Rede

Dentro de campo, e para lá da atitude e da transpiração que não surgiu, o Sporting teve muitos problemas para lidar com o jogo de marcações e duelos individuais que o Braga procurou. Com bola, a equipa de Rui Borges não foi capaz de ter clarividência para superar os encaixes agressivos do Braga.

Zeno Debast e Gonçalo Inácio, os menos sobrecarregados pela pressão, não foram construtores o suficiente e o Sporting não conseguiu colocar os médios de frente para o jogo, por mais que Morita lateralizasse posições e Hjulmand se afundasse entre os centrais. Perante a ausência de saídas, Rui Silva procurou acelerar os ataques e colocar bolas rapidamente na frente.

Aqui, e embora Rui Borges tenha tocado na ausência de características para vencer duelos, houve um acelerar constante que não beneficiou o Sporting. É certo que não há nenhum jogador verde e branco corpulento o suficiente para vencer duelos na força ou atacar o espaço – pelo menos no onze – mas o perfil individual não é justificação para lacunas coletivas. Faltou capacidade de atrair, desposicionar o adversário para, depois de o ludibriar, procurar uma referência mais direta ou o jogo dos três homens do apoio ao ponta de lança em apoio. Luis Suárez não é Viktor Gyokeres para poder jogar tão longe da baliza.

Luis Suárez Sporting
Fonte: Luís Batista Ferreira / Bola na Rede

Sem bola, faltou também sempre capacidade ao Sporting para sufocar o Braga. Depois de vantagem, os leões retomaram maus hábitos passados e, em vez de procurar o ímpeto da pressão e do desconforto, baixaram linhas e permitiram ao conjunto arsenalista assumir-se em posse.

A única solução para agitar as águas chamou-se Alisson Santos. Tem feito por merecer um papel mais significante do que aquele que lhe estaria reservado quando foi contratado e quando se apresentou à bruta na pré-época. Tem vindo a crescer na definição, jogando com os colegas e fazendo-se valer da potência. A sua entrada, mais do que resolver problemas, foi um assumir do que estava em falta. A chamada de Alisson ao jogo foi um assentir de Rui Borges, que ao invés de procurar uma postura mais dominadora, acabou por aceitar a infelicidade da subjugação, um pouco à imagem do que aceitou na última época para meter Viktor Gyokeres a brilhar. A curto prazo não há receios ou dúvidas nesta estratégia. A longo prazo, poderá recuperar fantasmas aos leões que, por mais que tenham tido um jogo menos envolvente, estão de cara lavada nesta época.

Há, ainda assim, muito mérito que tem de ser dado a Carlos Vicens. Numa semana, voltou a reunir tropas e a dar uma versão mais simpática a um Braga que se arrastava pelas ruas da amargura. Depois do plano de jogo que deu a vitória diante do Celtic, voltou a guiar a sua equipa à superioridade diante do Sporting. Para isso, não foi preciso uma pipeta especial no meio dos mil tubos de ensaio. Bastou simplificar.

Carlos Vicens Braga
Fonte: Luís Batista Ferreira / Bola na Rede

Se há mal que se possa apontar a Carlos Vicens é o de querer tudo. Apesar da continuidade estrutural de um 3-2-5 no momento ofensivo do qual não abdica, a cabeça do treinador do Braga, pupilo de Pep Guardiola, transbordou em dúvidas e em ideias confusas nas últimas semanas. Os jogadores desempenharam, cada um, mil e uma funções diferentes e tão antagónicas como o dia e a noite, sujeitos a um sistema que se sobrepunha à sua individualidade. Ao tornar tudo mais simples, tudo fluiu melhor.

O Braga teve processos simples. Vítor Carvalho foi colocado entre os centrais e aos laterais, mais de corredor que de pensamento interior, foi dada ordem para se soltarem. Ricardo Horta e Rodrigo Zalazar apareceram nas entrelinhas, à frente de uma dupla de médios com o toque de bola de João Moutinho e Florian Grillitsch. Não foi preciso mexer muito para o Braga se superiorizar a partir deste quadrado.

A dupla de médios perfumados do Braga trouxe capacidade de retenção da bola e de gestão de ritmos, permitindo aos arsenalistas crescer com o tempo e definir timings de pausar o jogo e de acelerar. Aí, Rodrigo Zalazar mostrou-se. É um dos melhores jogadores da Primeira Liga pela capacidade de influenciar o jogo e de ser determinante no seu rumo. Não foram poucas as vezes que atacou as costas de Maxi Araújo, que procurou diagonais curtas, mas também não foram reduzidas as posses de bola que proporcionou, procurando o toque de bola para a trabalhar.

Rodrigo Zalazar Braga
Fonte: SC Braga

É na conjugação entre a versão bélica de guerreiro sul-americano, capaz de rematar de fora da área e de procurar um jogo mais agressivo, e dos pezinhos de lã de uns pés capazes de trabalhar a bola que Zalazar se destaca. Encontrou várias vezes Ricardo Horta, em diagonais da esquerda para a direita, para criar perigo. Parece pecado ver que o uruguaio andou tanto tempo encostado à linha.

BnR na Conferência de Imprensa

Bola na Rede: Queria perguntar-lhe sobre o posicionamento do Zalazar neste jogo. Consigo tem jogado mais aberto ou em terrenos mais interiores, hoje joga muito por dentro mesmo partindo por vezes de posições mais abertas. Porquê tê-lo a jogar aberto em tantos jogos e o que pode oferecer em termos de rutura e jogo associativo mais por dentro?

Carlos Vicens: Hoje começou por dentro com o Ricardo [Horta] para nos dar a possibilidade de ter mais um jogador. Sabíamos que o jogo de hoje teria emparelhamentos na pressão por dentro. Íamos precisar que ele fosse capaz de segurar a bola, tal como o Florian [Grillitsch], o João [Moutinho] e o Ricardo e depois ter a capacidade, nalguns momentos e em situações de emergência, de romper no espaço caso o jogo se transformasse muito num homem a homem. Foi o que lhe pedimos. Tem a capacidade nalguns momentos de jogar por fora, os companheiros já o conhecem. Tem uma relação de anos com o Victor [Gómez] e ele compensa-o por dentro. É uma coisa que não cortamos ao Rodri [Zalazar]. Esse é o seu jogo. A partir de uma organização clara da equipa no ataque, queremos que seja capaz de expressar-se e oferecer a sua melhor versão, tanto quando joga por dentro, como quando parte de fora em movimentos fora-dentro.

Bola na Rede: Ao longo do jogo o Sporting teve algumas dificuldades no desenho da pressão, acabando muitas vezes por baixar linhas, e também com bola, no jogo da temporada com menos posse de bola e capacidade de dominar o adversário. Até que ponto foi consentido, como parte da estratégia, ou o que falhou na implementação da estratégia para o jogo menos impositivo da temporada?

Rui Borges: Os timings não eram timings. O Braga baixava muitos jogadores na primeira etapa da construção e deixou-nos com algumas dúvidas. Os médios com algumas dúvidas, os três homens da frente que iam bater com os três homens da construção com dúvidas, o Braga metia um médio a quatro. Andámos meio perdidos a tentar perceber qual era o timing e como fechá-los. Tínhamos isso identificado. Mais do que isso era perceber a distância que estávamos a dar para as referências. Foi um jogo muito marcado pelas referências individuais, o Braga também para nós, o que nos levou a mais perdas de bola e a não conseguir estar tanto tempo com bola como gostamos e desejamos. Tivemos muitas dificuldades nesse sentido, em desbloquear o jogo homem a homem. Não estávamos tão proativos em procurar ligações, procurávamos paredes, deixávamos antecipar o defesa ou a referência e perdemos muitas bolas. Isso vai passando desconfiança, a equipa vai ganhando desconfiança e é uma bola que vai enrolando [e crescendo]. Na segunda parte melhorámos melhorámos isso, ficámos mais próximos da referência e o Braga teve mais dificuldade nisso. Obrigámos a esticar mais bola e depois é duelos. Não temos uma equipa assim tão forte em termos atléticos para o que é duelos, mas temo-nos batido bem nesse aspeto. Acabámos por ser penalizados num lance muito próprio.

Ex-AC Milan: «Rafael Leão ainda não percebeu o quão bom é»

Alessandro Florenzi deu a sua opinião sobre Rafael Leão. Ex-futebolista partilhou o balneário com o avançado português.

Alessandro Florenzi acredita que Rafael Leão é um jogador «muito bom», que «ainda não percebeu o quão bom é». Em declarações na Sky Sports, o antigo jogador italiano, que partilhou o balneário com o avançado português, falou sobre o mesmo:

«Sinto que estou preso entre a velha e a nova geração. Há novas dinâmicas pelo meio, como as redes sociais. Quando dás tudo de ti em campo, não me importo. Como encaixo o Rafael Leão? Para mim, a tarefa mais importante de Allegri será encontrar um lugar para o Rafa. Melhorou muito, especialmente com Pioli, mas teve uma equipa a jogar para ele».

«Todos os anos dizem para esperar por ele, porque é jovem, mas tem 26 anos. Na minha opinião, ele não é um jogador normal, é muito bom. Ele ainda não percebeu o quão bom é», completou.

Florenzi rende-se ainda Luka Modric:

«É um campeão, tem 40 anos, mas parece ter 25. Em termos de futebol, é muito melhor que os outros, caso contrário não estaria a jogar como tem jogado até agora».

Nuno Borges faz história pessoal e está nos oitavos de final do Masters 1000 de Xangai

Nuno Borges qualificou-se para os oitavos de final do Masters 1000 de Xangai. É a primeira vez do tenista português nesta fase.

Nuno Borges está nos oitavos de final do Masters 1000 de Xangai (China) pela primeira vez na carreira. O tenista português venceu o chinês Jerry Shang, que recebeu um wild card, em três sets pelos parciais de 7-6 (7), 4-6 e 6-3.

Numa partida que teve uma duração de duas horas e 28 minutos, Nuno Borges afastou o 237.º da hierarquia e antigo top 50 e qualificou-se para a próxima etapa. O australiano Alex de Minaur, sétimo do mundo, é o adversário seguinte de Nuno Borges.

«Acima de tudo estou muito contente, foi muito difícil com as condições aqui, com o calor e a humidade. Tive de gerir bastante o encontro do início ao fim. No geral servi bastante bem, em especial nos últimos jogos, em que consegui fazer diferença. Este último jogo já foi muito nervoso. Muito feliz pela forma como competi. Nunca tinha chegado tão longe aqui em Xangai, mas vou à procura de mais ainda», referiu Nuno Borges.

FC Porto dá 5 dias de folga ao plantel: Eis quando voltam aos trabalhos

O FC Porto volta aos trabalhos no próximo sábado à tarde para preparar o jogo com o Celoricense, da Taça de Portugal. Plantel terá 5 dias de folga.

Francesco Farioli deu cinco dias de folga ao plantel do FC Porto, informa a imprensa nacional. Depois do empate nulo com o Benfica na Primeira Liga, segue-se a paragem internacional e os dragões ficarão desfalcados na próxima semana e meia.

Diogo Costa (Portugal), Diogo Fernandes, Martim Fernandes, Gabriel Brás e Rodrigo Mora (Portugal Sub-21), Bednarek e Kiwior (Polónia), Dominik Prpic (Croácia Sub-21), Pablo Rosario (República Dominicana), Victor Froholdt (Dinamarca), Stephen Eustáquio (Canadá), Samu (Espanha) e Deniz Gul (Turquia) é a lista de internacionais que estarão em ação nesta paragem. Tomás Pérez também está no Mundial Sub-20.

O FC Porto regressará aos trabalhos no próximo sábado à tarde, no sentido de preparar o próximo jogo oficial que é contra o Celoricense para a Taça de Portugal. O jogo está marcado para o dia 18 de outubro.