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SC Braga 4-0 CF Os Belenenses: Para golear nem foi preciso acelerar

Cabeçalho Futebol Nacional

A última partida de sábado da 15ª. jornada da Primeira Liga portuguesa, jogada na cidade dos Arcebispos, disputava-se sobre uma iniciativa bem agradável. Os Guerreiros do Minho deram ao jogo um cariz solidário e ofereceram bilhetes aos adeptos em troca de brinquedos a serem distribuídos por instituições de solidariedade do concelho. 7803 bracarenses responderam à chamada e ocuparam o seu lugar na Pedreira para observar a luta entre duas equipas com algo a provar depois dos maus resultados recentes.

O Braga surpreendeu e Abel deixou de lado a habitual rotatividade para manter a equipa que foi derrotada nos Barreiros. Já Domingos Paciência, no regresso a uma casa onde já foi muito feliz, fez voltar ao onze Bouba e Pereirinha, que tinham ficado no banco na receção ao Paços.

Como habitual, o Braga entrou mais forte no jogo e demorou apenas 4 minutos a obrigar Muriel a efetuar a sua primeira boa defesa da noite. Mas, se a noite estava fria, também o jogo não quis ficar atrás e entrou num estado mais entorpecido, entrando num período de longos minutos sem lances dignos de nota. Pelo meio, o único ponto de reportagem era com Muriel, que já começava a demorar demais para o gosto dos adeptos braguistas nos pontapés de baliza e ganhou um constante coro de assobios. Nem de bola parada os da casa conseguiam dar um ar de sua graça e dois livres frontais foram desperdiçados para bem longe da baliza.

Os arsenalistas não abrandaram e dilataram a vantagem nos instantes finais Fonte: SC Braga
Os arsenalistas não abrandaram e dilataram a vantagem nos instantes finais
Fonte: SC Braga

Finalmente, aos 36 minutos, trabalho para Muriel com um remate à figura. E, na jogada seguinte, Fábio Martins apareceu solto no coração da área para colocar a bola lá dentro mesmo rente ao poste. Num jogo muito pouco mexido, os da casa eram os únicos a tentar e, mesmo sem chegar muitas vezes à baliza adversária, controlavam um Belenenses com dificuldades até para passar da linha de meio campo.

O golo injetou alguma emoção na partida e foi novamente o Braga a ameaçar com Muriel a salvar um cabeceamento de Dyego Sousa. Entretanto, chegou o intervalo, com as equipas a irem aos balneários ouvir os técnicos que certamente tinham reparos a fazer.

No recomeço, uma boa oportunidade de Xadas e um Belenenses mais atrevido, a chegar pela primeira vez com perigo à baliza arsenalista, davam ideia de uma partida mais aberta para o segundo tempo e com ambas as equipas com atitude renovada. Logo a seguir, Muriel voltou a ter uma boa intervenção, mas os azuis do Restelo não conseguiram responder na mesma moeda e, pouco depois, Dyego Sousa fez o gosto ao pé numa jogada confusa – num cruzamento para a pequena área, um defesa cortou contra o próprio poste e na recarga o brasileiro aumentou a vantagem dos arsenalistas.

E o azar não acabava aqui para os visitantes, Muriel lesionou-se na jogada e teve de ser substituído por Filipe Mendes. Com uma vantagem mais confortável, o Braga passou a dominar o jogo com mais tranquilidade e eram suas todas as iniciativas ofensivas de relevo – Hassan falhou só com o guardião pela frente, pediu-se um penálti e houve vários quase, mas o resultado haveria de se manter inalterado até aos 87 minutos quando um cabeceamento de Raul Silva na pequena área, encontrou um erro crasso de Filipe Mendes e aumentou a vantagem. Já em tempo de compensação, no último segundo do desafio, Hassan aproveitou um livre indireto dentro da área azul para estabelecer o resultado final em 4-0.

Os Guerreiros do Minho regressam às vitórias e chegam ao Natal no 4º lugar, bem encaminhados para alcançar o seu objetivo no campeonato, enquanto o Belenenses continua a meio da tabela, mesmo com uma sequência negativa nos últimos jogos. De notar também que o horário do jogo, em conjugação com a pouca perigosidade do mesmo e a ação solidária natalícia do SC Braga permitiram ver nas bancadas muitas famílias com crianças de tenra idade, um agradável lembrete de que o futebol é para todos.

GD Estoril-Praia 3-2 CD Aves: Bomba de oxigénio para a Linha

Cabeçalho Futebol Nacional

Em partida da 15º. Jornada, o Estoril-Praia recebeu o CD Aves. Vindo de uma derrota no estádio da Luz, o técnico Ivo Vieira operou uma única substituição, lançando Víctor Andrade para o lugar de Allano. Por sua vez, e após uma categórica vitória por 5-1 frente ao União da Madeira em jogo a contar para a Taça de Portugal, Lito Vidigal mudou drasticamente o onze inicial.

O Estoril Praia começou o jogo disposto a sair da zona de despromoção. Prova disso foram os diversos remates à baliza de Quim, desferidos por Kléber e Víctor Andrade, um dos jogadores que mais atacaram o resultado e que deram bastante trabalho ao guarda-redes adversário, e por Lucas Envagelista, que beneficiou de um desvio num defesa da equipa visitante e que ia traindo Quim.

O Desportivo das Aves só deu o ar da sua graça por volta da meia hora de jogo, depois de um livre marcado rapidamente e que apanhou a linha defensiva do Estoril adormecida que, para tentar justificar esta ação, pediu fora-de-jogo.

Ambos os golos apareceram no final da primeira parte. Depois de Ivo Vieira ter realizado uma substituição -André Claro por Eduardo-, Lucas Evangelista, o suspeito do costume, abriu o marcador. Numa grande jogada de triangulações e combinações no flanco direito, o médio brasileiro aparece sem marcação à entrada da área e, sem hesitar, desferiu um remate colocadíssimo, sem qualquer hipótese ao veterano Quim.

Mas o Aves mostrou que não ia baixar os braços após o tento sofrido. Num lance bem construído pelo seu lado esquerdo, Amilton cruza para dentro da área, onde aparece Moreira para desviar a primeira bola para longe da sua baliza. Por sorte ou azar, o número 10 da equipa avense aparece na ressaca do lance e remata de primeira, colocando a bola longe da vista de Moreira e igualando assim a partida mesmo antes do intervalo.

Depois de uma primeira parte fria, a segunda parte teve um rumo completamente diferente Fonte: Bola na Rede
Depois de uma primeira parte fria, a segunda parte teve um rumo completamente diferente
Fonte: Bola na Rede

A segunda parte começou com sinal mais dos canarinhos. O Estoril, que inicialmente tinha ameaçado com um bom cabeceamento de Allano (jogador lançado ao intervalo) após um livre lateral, voltou a adquirir a vantagem ao minuto 50. Numa excelente jogada individual, mostrando desde logo serviço, o recém-entrado cumpriu a ameaça e não perdoou o mau posicionamento do guardião da equipa da Vila das Aves.

A equipa visitante ainda lutava pelo jogo. Ao minuto 62, após uma investida no lado direito avense, a bola vai até ao lado oposto, dando assim origem a um cruzamento respondido por Amilton. O jogador atirou de cabeça e a bola passou a centímetros do poste. Estava feita a ameaça do Aves.

Pouco depois de o relógio marcar a hora de jogo, novo motivo de festa. Ataque rápido dos azuis e amarelos. Bola no lado direito, Víctor Andrade tocou para Lucas Evangelista, que, por sua vez, tocou para Fernando Fonseca. O lateral atirou forte, Quim desviou para uma zona proibida onde estava Kléber solto de marcação. O avançado só teve de encostar. Os cerca de mil adeptos estorilistas galvanizavam-se, assim, com a boa exibição da equipa.

O Estoril, que não sabia o que era festejar desde o mês de Setembro, brindava assim os seus adeptos com três golos. Uma nítida prova da melhoria da equipa com a chegada do técnico Ivo Vieira.

Entretanto, enorme momento de tensão vivido no jogo. Arango, após uma disputa de bola com Pedro Monteiro, cai com violência ao ponto de ter sido necessário retirá-lo das quatro linhas de maca. Felizmente, não aparentou ter problemas de maior.

Novo frenesim ao minuto 76: jogada bem trabalhada no lado direito por Fernando Fonseca, que coloca a bola na área e, após um ressalto, Allano isola Lucas Evangelista, que remate forte por cima para canto. Na sequência da bola parada, Víctor Andrade ultrapassa um defesa e dispara para mais uma boa intervenção de Quim.

Daqui para a frente, continuando com o bom ímpeto de jogo, a equipa da linha limitou-se a gerir o jogo. Com mais um bom par de oportunidades, a equipa cascalense mostrou ser uma formação adulta e capaz de manter o resultado. Mérito para Ivo Vieira, que revolucionou por completo o jogo do Estoril Praia. Por sua vez, o Aves só ao minuto 90 conseguiu uma boa oportunidade e aproveitou-a. Na sequência de um canto direto, Paulo Machado bisou e reduziu o marcador.

Rescaldo de Guilherme Anastácio e Marta Reis

 Foto de capa: Bola na Rede

SC Braga B 1-2 FC Porto B: Insistir até dar a volta

Cabeçalho Futebol Nacional

O jogo começou com o golo do Braga. Logo aos 2 minutos, André Ribeiro deu vantagem aos arsenalistas e obrigou os terceiros classificados da II Liga a terem de correr atrás do resultado, numa partida para a qual partiam como claros favoritos contra uma equipa que luta para não descer.

Os pequenos dragões tomaram conta do desafio, instalando-se no meio campo adversário, mas limitando-se a circular a bola sem capacidade para criar lances de perigo. Pelo contrário, a jogada de seguinte em que o golo esteve perto só se deu aos 25 minutos e a favor dos da casa, com Diogo Costa a fazer uma boa defesa após livre direto.

À passagem da meia hora de jogo, Ogana passou pelos defesas portistas a meio do campo e preparava-se para seguir isolado para a baliza adversária, mas foi desequilibrado por um toque de Diogo Leite. Não há dúvidas de que a falta é bem assinalada e o cartão bem mostrado, mas fica a sensação que o avançado poderia ter seguido para tentar marcar, mas deixou-se cair, talvez na esperança de sacar uma expulsão que dificultaria ainda mais a tarefa do Porto.

Na resposta, finalmente os de azul ameaçaram a baliza à guarda de Tiago Sá, com uma bela troca de bola já dentro de área a culminar num cabeceamento que obrigou o guarda-redes da casa a esticar-se. Logo a seguir, Federico Varela a aparecer em posição de remate e o esférico caprichosamente a embater na trave e no poste sem entrar.

E, assim, sem nenhuma das equipas capaz de acrescentar algo mais, o jogo foi para intervalo como praticamente começou, com os da casa a vencer. O Braga voltou a entrar com vontade e esteve pêro de chegar ao segundo tento após canto, mas desta vez a bola passou por cima da barra. Rapidamente, o FCP tomou novamente conta do desafio impôs ao fio de um jogo uma perigosa proximidade com a baliza adversária. No entanto, e apesar de alguns erros, o Braga ia de forma algo atabalhoada conseguindo afastar as incursões portistas.

Fonte: FC Porto
Fonte: FC Porto

Aos 58 minutos, finalmente o golo da igualdade. Após muita insistência dos dragões, o tento lá chegou por Galeno que no centro da área deu o melhor seguimento a um cruzamento rasteiro. Após o empate, o jogo abrandou um pouco e, numa tentativa de mudar o rumo dos acontecimentos, João Aroso, que também já havia mexido ao intervalo, lançou para o campo o aguerrido extremo Trincão para incomodar o adversário.

A mexida na equipa teve, pelo menos em parte, o efeito pretendido porque os de Braga voltaram a aproximar-se da baliza de Diogo Costa, depois de bastante tempo sem o conseguir fazer. Realmente, os arsenalistas equilibraram o jogo, mas, quando o empate começava a parecer o cenário mais provável, Varela entrou pela área braguista dentro e estoirou para a reviravolta no resultado.

E foi o suficiente para decidir o encontro, com os dragões a gerirem até ao fim uma partida que os braguistas continuavam incapazes de assumir. O FC Porto B confirmou o favoritismo e nem precisou de deslumbrar para dar a volta ao jogo e seguir em perseguição próxima ao Académico de Viseu.

Reus Deportiu 3-5 SL Benfica: Encarnados sagram-se campeões mundiais

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Cabeçalho modalidades

Naquela que foi a edição experimental da renovada Taça Intercontinental, a final esperada confirmou-se. Com o Benfica a derrotar o Andes Tallers por 7-4 e o Reus o Concepción CP por 7-5. Porém, os conjuntos europeus não tiveram vida fácil frente ás equipas argentinas. Nesta tarde, numa reedição de uma das meias-finais da última edição da Liga Europeia, o Benfica derrotou o Reus por 5-3 e conquistou a sua segunda Taça Intercontinental.

O jogo teve um inicio normal, com as duas equipas a estudarem-se mutuamente, com os principais lances a serem uma defesa de Pedro Henriques a uma stickada de Marc Torra e um golo cantado falhado por Jordi Adroher.

Passado o período inicial, o Benfica procurava assumir as despesas da partida, tento mais tempo de posse de bola e procurando com mais insistência a baliza de Càndid Ballart. Enquanto que o Reus procurava responder, sobretudo, em contra-ataques rápidos, visto que em posse pouco ou nada arriscavam.

Em cima da marca dos dez minutos de jogo, o Reus teve as suas duas primeiras grandes oportunidades, através de um remate de e uma bola desviada por Romàn Bancells, mas Pedro Henriques com duas grandes defesas impediu o golo espanhol. Os encarnados responderam, mas foi a vez do guardião espanhol também dizer presente.

Por volta dos doze minutos, uma bola recuperada por Nicolia na meia pista resultou numa grande penalidade cometida por Romàn Bancells. O próprio, que na véspera havia feito um hattrick, não conseguiu abrir o ativo. Minutos depois, Valter Neves recuperou a meio campo sobre Aleix Rodriguez, lance onde espanhóis pediram falta, mas o capitão das águias também não conseguiu marcar.

Já abaixo da marca dos dez minutos, Pedro Henriques deu inicio a um lance de contra-ataque que terminou com um desvio no centro da área de João Rodrigues. Situação que levantou algumas dúvidas sobre se o esférico fora travado antes ou depois da linha de golo. Pouco depois, Nicolia cometeu falta para grande penalidade sobre Marc Torra. Casanovas, ele que concretizou o penalti decisivo do mundial no último mês de setembro, não desperdiçou e com uma stickada rasteira abriu o marcador. Quase de seguida, o Reus esteve perto do segundo, mas Pedro Henriques fez uma enorme parada com a luva esquerda.

Com o aproximar do intervalo, o Reus procurava manter o controlo do esférico, tentando algo mais quando fosse possível e necessário. Por sua vez, o Benfica continuava a ter oportunidades de golo, mas a finalização permanecia deficitária.

Manchester City FC 4-1 Tottenham Hotspur: Guardiola soma e segue

Cabeçalho Liga Inglesa

Naquele que era o jogo grande da 18ª jornada da Liga Inglesa, o Manchester City recebeu o Tottenham Hotspur, num duelo que se adivinhava bastante interessante. Tanto citizens como spurs pouparam peças chaves do seu plantel na última jornada, provavelmente já a pensar neste jogo, destacando-se por isso respetivamente, o regresso de Leroy Sané e Dele Alli aos XI´s iniciais.

Como esperado, o Manchester City conseguiu desde cedo impor o seu futebol, bem à medida do que têm feito esta época, total domínio da posse e total controlo do jogo com uma rápida reação à perda da bola. Assim que tiveram oportunidade para fazer golo, os homens da casa fizeram-no, aos 13 minutos após cobrança de um pontapé de canto com uma potente cabeçada de Gundogan, num lance em que a defesa adversária não fica isenta de culpas visto que o alemão estava sem marcação dentro da área. A equipa do Tottenham não reagiu bem ao golo, ficando o Manchester City, nos 20 minutos seguintes, bastante próximo de aumentar a vantagem com remates perigosos por parte de Aguero e Gundogan, aos quais Hugo Lloris correspondeu com belas defesas. O Tottenham só deu “sinal de vida” aos 34 minutos após um bom movimento ofensivo por parte do seu goleador Harry Keane que culmina com um remate a arrasar o poste esquerdo da baliza de Ederson.

Na segunda parte tivemos um jogo mais equilibrado com um Tottenham mais atrevido, que entrou mais pressionante, obrigando por isso as linhas do Manchester City a baixar. A primeira oportunidade do segundo tempo surge por Harry Keane com um remate de longa distância que Ederson numa impressionante estirada conseguiu parar. A resposta do conjunto da casa aconteceu aos 65 minutos, naquela que foi uma dupla oportunidade, em que primeiramente Sané após lance individual remata para uma enorme defesa do guardião dos spurs e na recarga Sterling a falhar de baliza aberta. O City recuperou o domínio do jogo, prova disso foi o nivelamento da posse de bola novamente e o golo de Kevin De Bruyne após contra-ataque que com um autêntico míssil sentenciou a partida.

Os spurs perderam-se em campo e com esse “desnorte” vieram os erros e as precipitações como é evidente no penalty cometido por Vertoghen que Gabriel Jesus desperdiçou disparando ao poste e que Sterling na recarga falhou, novamente de baliza aberta…O inglês chegaria finalmente ao golo aos 80 minutos, naquela que foi mais uma grande jogada de envolvimento dos citizens nascida nos pés do belga Kevin De Bruyne. Até fim com os spurs completamente vulneráveis, o ataque avassalador do Manchester City veio ao de cima e apesar de Lloris evitar números ainda mais embaraçosos, aos 90 minutos após outro erro da defensiva do Tottenham Stearling bisa na partida e confirma a goleada. No último lance do encontro Eriksen com um remate cruzado faz o tento de honra para a equipa do Tottenham.

Resumindo e concluindo, contra factos não há argumentos, esta equipa do Manchester City segue imparável e aumenta o registo para 16 vitórias consecutivas o que já é um recorde.

Isto é futebol espetáculo!

Foto de capa: Goal.com

Real Madrid CF 1-0 Grémio FBPA: Cristiano Ronaldo faz dos merengues os melhores do mundo

Cabeçalho Futebol Internacional

Realizou-se hoje em Abu Dhabi a final do mundial de clubes, que juntou o Real Madrid (campeão europeu vencendo em Cardiff a Juventus de Turim) e o Grémio de Porto Alegre (vencedor da última Copa Libertadores frente ao Lanús da Argentina). Para chegar a esta final, o Real Madrid também teve que bater o Al-Jazira por 2-1 enquanto que o Grémio de Portalegre derrotou o Pachuca do México por uma bola a zero.

O Real Madrid inicia o jogo como favorito, não só pelo plantel luxuoso mas pelo histórico na competição, sendo que ganhou três antigas Taças Intercontinentais e dois mundiais de clubes em 2014 e 2016. Já o Grémio, conquistou também este título em 1983, na altura Renato Gaúcho foi o melhor jogador em campo e foi crucial para a adição de uma Taça Intercontinental ao palmarés do clube. Agora, enquanto treinador do clube não teve o sucesso que pretendera.

O onze apresentado por Zinedine Zidane é o mesmo que conquistou a Liga dos Campeões e é considerado o onze de gala de Zidane sendo a estrutura que o técnico mais gosta. Demonstrando assim, que o Real Madrid não ia ser complacente com o Grémio e jogou na sua força máxima para adicionar o sexto título de melhor clube do mundo ao palmarés da equipa madrilena.

O Grémio de Portalegre inicia a partida de uma forma muito agressiva e a exercer pressão alta, não dando nenhuma bola como perdida, esta agressividade na marcação dos jogadores do Grémio, valeu também algumas faltas à equipa liderada por Geromel, o capitão da equipa, que já passou por Portugal, jogando no Desportivo de Chaves e também no Vitória de Guimarães SC.

A pressão que deu início ao jogo acabou por ser sol de pouca dura, sendo que o Real Madrid acabou por dominar a primeira parte por completo, contando inclusive com 9 remates contra 1 do Grémio. O marcador só se mantém porque Varane, não conseguiu por diversas vezes chegar às bolas colocadas pelo meio-campo do Real nas costas da defesa brasileira, que conta com Bruno Cortez, Ex-jogador do SL Benfica. Carvajal também testou a baliza do Grémio algumas vezes sem sucesso.

A Equipa Sul-Americana não contou com a presença de Artur, também conhecido com Iniesta Brasileiro devido à sua altíssima qualidade de passe. O que fez com que a equipa não conseguisse muitas vezes levar a bola aos atacantes do clube.

Aos 53 minutos de jogo Cristiano Ronaldo mostra o porquê de ter sido nomeado o melhor jogador do mundo pela quinta vez e deixa o Real Madrid na liderança com um belíssimo golo de livre direto. A bola passou pelo meio da barreira gaúcha e só acabou nas redes brasileiras.

O decorrer da segunda parte foi mais do mesmo, com o Grémio sempre a jogar no seu meio-campo, sendo que só fez um único remate em 90 minutos de jogo e foi através de um livre direto a 45 metros da baliza.

Por diversas vezes, Varane, Modric, Carvajal e Bale não conseguiram aumentar a vantagem merecida do Real Madrid por muito pouco, deixando uma sensação que o resultado não espelhou o jogo em si. O jogo terminou com 20 remates do Real Madrid contra um único remate do Grémio de Porto Alegre.

Foto de capa: FIFA

Procura-se Óliver Torres!

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fc porto cabeçalho

Óliver Torres Muñoz foi dado como desaparecido dos quadros da equipa portista. Testemunhos dizem ter avistado o médio espanhol a rondar o Estádio do Dragão no último jogo, entre FC Porto e Vitória SC, a contar para a Taça de Portugal. No entanto, tem-se revelado complicado provar a veracidade destes avistamentos já que a última vez que Óliver terá sido efetivamente visto foi no dia 17 de novembro frente ao Portimonense SC, também a contar para a Taça de Portugal e, assim sendo, este longo espaço de tempo torna difícil provar se este se trata do mesmo Óliver Torres. Sérgio Conceição surge para já como principal suspeito no desaparecimento do médio espanhol.

“Este vai ser o ano de Óliver Torres” – era esta uma das notícias que encabeçavam os jornais desportivos no início desta época desportiva e um dos pensamentos mais presentes na cabeça dos adeptos portistas. A verdade é que o novo número 10 dos “Dragões” teve um início de época fulgurante, com frequentes rasgos de craque a maravilhar e a iludir os mais apaixonados do desporto-rei. Neste momento, Óliver Torres é uma carta fora do baralho! Óliver perdeu espaço e influência no plantel azul e branco, e tudo isto sem motivo aparente.

Toda esta situação incomoda qualquer adepto portista. Não só porque Óliver tem mais do que qualidade suficiente para alinhar no onze titular de Sérgio Conceição, mas ainda pelo facto de o jovem médio ter custado 20 milhões de euros e ser, a par de Imbula, a contratação mais cara da história do FC Porto. Ambos os médios seguem o mesmo padrão: a falta de aproveitamento. A diferença é que Imbula quase nunca conseguiu mostrar serviço de dragão ao peito, enquanto que no caso de Óliver o talento é inegável. A perda de espaço de Óliver prejudica não só o jogador, que fica remetido ao banco de suplentes e impedido de projetar todo o potencial (sendo ele ainda um jovem promissor), mas prejudica também a equipa que, ao não resolver este impasse, perde um jogador importante e torna mais difícil a hipótese de um possível retorno financeiro com a venda do jogador.

Óliver foi, a par de Imbula, a contratação mais cara do FC Porto Fonte: FC Porto
Óliver foi, a par de Imbula, a contratação mais cara do FC Porto
Fonte: FC Porto

Mas como explicar a perda de espaço de Óliver? São muitas as teorias e explicações possíveis para este fenómeno, sendo que a mim surgem-me duas. A primeira (e mais plausível) prende-se com a hipótese de Óliver Torres não encaixar no sistema tático atual de Sérgio Conceição. Contudo, esta hipótese levanta outra questão: se Óliver servia no início da época, porque é que não serve agora? Nota-se um claro desencontro entre o perfil do jogador e aquilo que a atual dinâmica do FC Porto exige no miolo e, provavelmente, Sérgio Conceição estará a tentar aperfeiçoar algumas falhas do médio como, por exemplo, a melhoria da sua capacidade de chegada à área adversária ou a definição na hora de finalizar.

A segunda teoria, e a mais irónica, prende-se com a hipótese de Sérgio Conceição ter algo contra jogadores espanhóis. Primeiro Iker Casillas a perder o lugar para José Sá, e agora Óliver Torres a perder o lugar para praticamente todos os outros médios do plantel portista. A juntar a isto, a relutância da SAD portista em renovar com Iván Marcano parece extremamente irresponsável já que estamos em risco de perder, a custo zero, um dos jogadores mais importantes de toda a equipa e, pior do que isso, há a hipótese de o perdermos para os rivais do SL Benfica. Todo este hipotético desdém pelos atuais espanhóis a alinhar na equipa é de estranhar; será que os fantasmas de Lopetegui, Adrián Lopez ou Bueno ainda pairam no Dragão?

O compatriota, Iker Casillas, também não tem sido opção no onze Fonte: Mundo Deportivo
O compatriota, Iker Casillas, também não tem sido opção no onze
Fonte: Mundo Deportivo

Óliver Torres não joga para o campeonato desde o dia 22 de setembro (24 minutos contra o Portimonense SC) e nos últimos dois meses só esteve em três jogos (90 minutos contra o Leixões SC, 90′ contra o Portimonense SC e 32′ diante do RB Leipzig). O médio está no fundo da hierarquia das opções do meio-campo do FC Porto mas acredito que, à exceção de Danilo, Óliver tem condições para disputar com os restantes um lugar no onze.

Sérgio Conceição, confrontado com a situação de Óliver, garante que este “voltará a ser importante” e que conta com ele para ganhar vários títulos esta época. No entanto, esta falta de oportunidades deverá ter efeitos negativos no jogador, que poderá desmotivar e, assim sendo, conduzir à sua saída iminente do FC Porto, algo que os portistas certamente não pretendem já que se trata de um jogador bastante acarinhado pelos adeptos. Seja como for, fiquem atentos a qualquer possível avistamento do jogador e caso o encontrem avisem os responsáveis do clube portista que os adeptos sentem a falta dele.

Foto de Capa: Bola na Rede

artigo revisto por: Ana Ferreira

Gil Vicente FC 0-0 Académico de Viseu FC: Nulo penalizador

Cabeçalho Futebol NacionalComo jogou o Gil Vicente:

Titulares – Rui Sacramento, Gabriel, Tormena, Luiz Eduardo, Luis Tinoco, Ricardinho, Miguel Abreu, James, Jonathan, Batatinha e Rui Miguel

Suplentes não utilizados – Júlio Neiva, Sandro, Camara e Tiger.

Substituições – Fall por Batatinha, Henrique por Miguel Abreu e Reko por Jonathan.

Como jogou o Ac. Viseu:

Titulares – Peçanha, Joel, Fábio Santos, Pica, Lucas, Bruno Loureiro, Tarcísio, F. Ferreira, Yuri, Barry e Sandro Lima.

Suplentes não utilizados – Jonas, Kiko, Bruno Sousa, Tomé e Avto

Substituições – João Mário por Yuri e Zé Paulo por Tarcísio.

De visita a Barcelos, o líder da Segunda Liga apostava em manter as distâncias para a concorrência. Na verdade, fez tudo o que pôde para que isso acontecesse, mas as falhas na concretização, aliadas a uma boa dose de azar (duas bolas aos ferros) não permitiram a conquista dos três pontos. Do outro lado estava o Gil Vicente, clube que recebeu esta a semana a boa nova da reintegração na Primeira Liga, mas que no campeonato continua a não saborear as vitórias. São já seis jogos consecutivos sem conseguir os três pontos.

Num jogo de sentido único, coube à equipa que viajou de Viseu a tarefa de assumir as despesas da partida. Praticamente sem motivos de interesse, a primeira parte resume-se a quatro minutos alucinantes (entre os 36’ e os 40’), nos quais o Académico esteve por três vezes muito perto de inaugurar o marcador. Primeiro, Tarcísio atirou à trave, três minutos depois Lucas obriga Rui Sacramento a esticar-se para sacudir para canto e, finalmente, a cinco minutos do intervalo Tormena consegue salvar em cima da linha o remate de Sandro Lima que parecia destinado ao fundo das redes.

Fonte: Gil Vicente FC
Fonte: Gil Vicente FC

No segundo tempo, tudo na mesma. Do Gil nem sinal de perigo, à exceção de um remate de meia distância de Jonathan que passou a centímetros do poste direito de Peçanha. Já a formação visitante continuava a carregar e, mais uma vez, acabou por ser o poste a travar a festa, desta feita a Sandro Lima.

O empate acaba por ser um mal menor para o Gil, que conquista mais um ponto na luta pela manutenção, ao passo que o Académico de Viseu fica à espera de ver o que o Famalicão fará na visita ao União para saber se continua em primeiro lugar no fim da jornada 17.

Depois da Europa, o Desastre Europeu

sl benfica cabeçalho 1

Foi mais um desastre e ainda nem chegou o Natal. O Benfica acabou eliminado da Taça de Portugal em Vila do Conde, e ficou, assim, aquém de mais um objetivo para esta temporada.

Pouco mais de uma semana depois do vergonhoso adeus à Liga dos Campeões, na Luz, com uma derrota por 0-2 frente aos suíços de Basileia, os encarnados ainda estenderam o jogo da prova rainha para 120 minutos, mas os vila-condenses repuseram a vantagem ainda na primeira parte do prolongamento, com o Benfica a jogar já com 10 unidades, devido a lesão de Luisão e ao facto de já ter utilizado as três substituições.

Na verdade, as águias até começaram bem o jogo e, na sua totalidade, não foi dos mais precários da época, mas, com alguma infelicidade, e com também mérito do Rio Ave, não foi o suficiente para continuar na luta pela prova rainha. Rui Vitória foi insultado no percurso até ao autocarro do clube, e a impaciência e frustração dos adeptos é compreensível. Vendo a equipa a vencer e a lutar por todas as provas durante épocas consecutivas, os adeptos encarnados vêm agora um panorama completamente diferente, com o Benfica a despedir-se das competições europeias sem qualquer ponto conquistado, e eliminado da Taça de Portugal antes do virar do ano.

Com o desastre europeu, esperava-se que pelo menos nas competições internas o Benfica tivesse uma palavra a dizer e batesse com o pé nas dúvidas que surgiam, mas com nova eliminação desta prova, a temporada está seriamente em risco de ser a menos bem sucedida dos últimos anos. Os adeptos agora pedem, e exigem, o pentacampeonato, por acharem que é o mínimo que se pode pedir depois deste hecatombe.

Quando tudo parecia estar a melhorar, após a goleada frente ao Vitória FC, seguiu-se o empate no Dragão, com uma exibição pouco convincente, a derrota na Luz frente aos suíços, uma vitória agradável contra o Estoril e, agora, a eliminação de uma das provas que se pedia ao clube que conquistasse, de modo a tentar fazer esquecer aquela que foi a pior prestação de uma equipa portuguesa na prova milionária.

Apenas inseridos em duas competições, os adeptos pedem ainda mais o penta Fonte: SL Benfica
Apenas inseridos em duas competições, os adeptos pedem ainda mais o penta
Fonte: SL Benfica

Sendo, assim, depois desta enorme desilusão que vai deixar marca nos adeptos, resta a Taça da Liga e a Primeira Liga. A primeira, é um troféu já bastante próximo dos encarnados, tendo vencido sete das dez edições, e poderia mostrar-se como um bom “pedido de desculpas” aos adeptos do clube, logo a iniciar o ano de 2018 com o pé direito; a segunda, é a tal prova que, desde o início, se apresentou obrigatória para Rui Vitória e companhia.

Pouco mais há para dizer sobre este assunto, pois iria-se acabar por bater sempre na mesma tecla: OBRIGATÓRIO vencer a Primeira Liga, e se possível também a Taça da Liga. Se assim for, os adeptos poderão esquecer estas pedras no caminho. Caso contrário, e se as exibições não começarem a melhorar já nos próximos encontros (não deixando fugir os rivais que partilham a liderança), há aspetos a repensar, tais como se Rui Vitória tem condições para permanecer no comando técnico de um clube com tamanhas ambições. Saudações Benfiquistas!

Foto de Capa: SL Benfica

As críticas de Gattuso a André Silva

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Cabeçalho Liga Italiana

O AC Milan há uns tempos que me provoca uma certa ambiguidade quando vem à baila nos “bitaites” futebolísticos que por vezes tenho. Porque nelas, enquanto espetador que acompanha o mundo do futebol, já vi o 8 e o 80 deste clube. Penso que está à vista de todos que esta metáfora tem razão de ser.

A do Milan, é seguramente uma das melhores equipas que tive a oportunidade de ir seguindo enquanto miúdo, e das minhas prediletas nos jogos virtuais. Se nessa altura André Silva fosse para lá pela verba de 38 milhões de euros só se poderia tratar de um fenómeno, de um absoluto super talento. Hoje é visto como um investimento, não como uma super contratação. E fiquei muuuuito reticente com a ida dele para Milão, esperava que o seu destino fosse outro. Poque o Milan este ano não dá cartas, mas achava que ia dar. Não foram feitas apenas contratações para render a médio/longo prazo, mas casos como Kalinic, Çalhanoglu, Biglia, por exemplo, são jogadores que levam a crer num sucesso e competividade imediata, e não apenas numa equipa em construção.

O início da época, também fruto do lote de equipazitas que ia enfrentando no âmbito da Liga Europa, foi risonho. E o próprio começo da Serie A também não estava nada mal, não os via como uma equipa que fosse lutar pelo título, mas também não me surpreenderia se me surpreendessem ao ponto de se intrometerem lá em cima. Hoje estão completamente arredados da luta pela Liga dos Campeões do ano seguinte (a não ser que vençam a Europa League), e vai ser preciso uma consistência mínima para assegurarem vaga na Liga Europa.

Montella não resistiu às pressões dos media italianos, penso eu. Todos os dias choviam críticas, choviam dúvidas, e choviam títulos nos jornais referindo que caso não vencesse (exemplo do jogo frente ao Inter) seria imediatamente despachado… Foi demitido e prontamente substituído por uma personalidade pouco fácil de lidar. André Silva tem sido o bode expiatório, pelas palavras que Gattuso lhe tem proferido através dos meios de comunicação social. É exigente Gattuso!

Não sei a relação que têm tido, seja nos treinos, seja no balneário, mas as críticas sucessivas a André Silva parecem-me desnecessárias. Primeiro, porque qualquer jogador que chegue a um clube grande (desportivamente não tem sido ultimamente, mas é considerado) como o Milan, tem de lhe ser concedido um certo período de adaptação, tem de se ajudar o jogador, de aconselhar, de encaminhar…

Acredito que Gattuso esteja a fazer isso à maneira dele, porém não acho que seja a forma mais convencional, mais frutífera de o fazer. A não ser que o ponta de lança responda já! Para ele, ir ao Mundial deve ser um dado adquirido, visto que não temos muito mais nem melhor 9, mas uma pessoa que queira singrar neste mundo tem de dar tudo para se afirmar e dar-se ao respeito dos demais…

André Silva tem de estar em campo para responder a Gattuso, e não fora dele Fonte: Instagram Oficial de André Silva
André Silva tem de estar em campo para responder a Gattuso, e não fora dele
Fonte: Instagram Oficial de André Silva

O valor do seu passe sugeria que fosse jogador para entrar diretamente para o 11. É titular por Portugal, caramba! Mas bem, também é verdade que não temos um Kalinic (experiente) e um Cutrone (prometedor), mas para desembolsar 38 milhões de euros, penso que seria óbvio o seu lugar entre os onze eleitos para a maioria dos jogos. Não falo do agora, pois podem achar que o perfil de outro seja o indicado para a frente de ataque, mas mesmo no início da Serie A, André Silva a jogar bem, quer na Seleção, quer nas competições europeias, marcava golos e colaborava bem ativamente, pedia jogos para chegar à melhor forma.

Este Milan, tal como André Silva, pede tempo, esta época terá de ser uma ponte para a próxima, em que se adquiram conhecimentos, entrosamento, rotinas e se estabeleçam objetivos para a seguinte. Mas tal não implica que a época que decorre se dê já por perdida! Temos mercado a abrir daqui a duas semanas, metas por atingir e coisas a provar. Gattuso para dizer tais coisas, estou seguro que não é para o mal do André, nem do Milan. Não sei é se o jogador as considera justas e o possam desmotivar…

É que André Silva, certamente, esperava ingressar num Milan diferente dos últimos (e os seus companheiros recém contratados também, estou seguro), mas para fazer do clube forte como já foi, só depende dos resultados que os jogadores se encarregam de alcançar.

Foto de Capa: AC Milan

artigo revisto por: Ana Ferreira