Início Site Página 8667

Vitória FC 1-1 Sporting CP (4-5 a.p): Dos(t)e de nervos

sporting cp cabeçalho 1O  Estádio Municipal de Braga vestiu as suas bancadas de verde: o Vitória FC e o Sporting encontraram-se na cidade minhota para jogar a última partida da 11ª. edição da Taça da Liga. Um jogo com um sabor especial, visto que ambas as equipas já se tinham encontrado em 2008, na final, para discutir o vencedor da primeira edição desta competição.

De um lado, Montero finalmente foi apresentado como titular, juntamente com a surpreendente entrada de Bryan Ruiz para o onze(substituindo o lesionado Gelson e Acuña). Do outro, José Couceiro sentou Patrick Vieira no banco para fazer entrar Arnold e Vasco Fernandes para o lugar de André Sousa.

O jogo começa com um golo madrugador por parte do melhor goleador da competição. Depois de um mau alívio por parte do Fábio Coentrão, Gonçalo Paciência remata à meia volta e não dá hipótese a Rui Patrício, inaugurando o marcador. Culpa também da defensiva do Sporting que se deixou antecipar bastante pelos jogadores setubalenses, principalmente pelo marcador do golo e por João Teixeira, que fez o que quis de Piccini na jogada seguinte.

O Sporting deu sinais de vida no primeiro canto que teve a favor, com Dost a subir mais alto e a cabecear forte, mas Trigueira defendeu sem problemas. Por cima do jogo continuava o Setúbal, com Vasco Fernandes a criar bastante perigo à baliza do guardião leonino; a grande coesão defensiva ditava assim o maior sucesso da equipa de José Couceiro.

A partida estava a ser bastante disputada no meio-campo, com algumas faltas feias de parte a parte e sem grandes ocasiões, exceptuando talvez a queda de Ruben Ribeiro na grande área.

Ao contrário do jogo contra a Oliveirense, o Vitória Futebol Clube merecia, de facto, estar a ganhar ao intervalo. O Sporting, que nos primeiros 45 minutos teve uma oportunidade de golo, estava a ser engolido pelas capacidades coletivas da equipa adversária e pode-se até dizer que Gonçalo Paciência estava a conseguir desmontar a defensiva leonina com uma facilidade alarmante.

Foto de Gonçalo Paciência.
Gonçalo Paciência foi o grande destaque do jogo com um golo nos primeiros cinco minutos
Fonte: Facebook de Gonçalo Paciência

A segunda parte começava com os leões a ir em busca do resultado. Para tal, Jesus fez entrar Acuña e Battaglia para os lugares de Ruben Ribeiro e Bryan Ruiz. As diferenças notaram-se de imediato: ao entrar Rodrigo Battaglia para o meio-campo, Bruno Fernandes pôde-se deslocar para o corredor direito, beneficiando assim de mais poderio físico e mais liberdade e rapidez na ala direita.

Contudo, foi o Vitória a quase marcar o segundo golo, com Paciência a rematar junto à linha de fundo para o primeiro poste, valendo a atenção de Rui Patrício, sobrando para um jogador setubalense que remata bem colocado à base do poste direito, mas a bola falhou o alvo por centímetros.

A oportunidade mais clara até à altura para o empate esteve nos pés de Coates. Depois de livre batido por Bruno Fernandes e de um pontapé na atmosfera de Arnold, o central argentino remata muito por cima da baliza de Trigueira. O guardião viu-se em apuros após várias investidas junto à sua área, porém respondeu muito bem a todas.

Os leões continuavam bastante pressionantes e a entrada Doumbia por Montero acabou por dar um pouco mais de presença à equipa leonina. Estes até tiveram uma grande oportunidade, salva por Trigueira, o polvo setubalense, que depois foi avaliada pelo vídeo-arbitro. Primeiro, defende por instinto um cabeceamento de Bas Dost; depois, na recarga, coloca o corpo à frente de Fábio Coentrão e impede o golo do defesa português. Por fim, há polémica: Podstawski cola o corpo ao guardião e coloca o seu braço na frente da bola. Depois de o lance ser analisado durante vários minutos pelo VAR, Rui Costa decide marcar grande penalidade. Bas Dost é chamado a marcar e não engana: bola para um lado, guarda-redes para o outro. Estava assim lançado novamente o jogo.

Bruno Fernandes fez rugir o leão e quase virou o resultado, com um potente remate fora de área fez Trigueira esticar-se todo para afastar a bola para canto. Já no período de descontos, o mesmo jogador leva outra vez perigo à baliza sadina. Depois de passe de William Carvalho, o médio remata cruzado, com a bola a passar bem perto da baliza.

Os 90 minutos regulamentares acabaram e o jogo passou para as grandes penalidades… à semelhança da final de há 10 anos. Podstawski foi o primeiro a falhar a grande penalidade, não sendo de todo o seu dia, mandando à barra. Foi o único a não marcar, dando assim o título ao Sporting Clube de Portugal, que marcou as cinco penalidades.

O Sporting é assim campeão de inverno, ganhando o seu segundo título em dois anos e meio. Por sua vez, o Vitória caiu, mas caiu de pé. Grandes exibições de Trigueira e Paciência, dando assim a provar que o clube setubalense está cá para dar a volta e garantir a manutenção. E, depois desta exibição, espero que aconteça.

Foto de Capa: Sporting CP

 

As 5 melhores contratações do FC Porto no mercado de inverno

0

fc porto cabeçalho

Com a chegada do mês de janeiro reabre o mercado e com ele surgem, uma vez mais, todos os rumores e movimentações a que todo o adepto de futebol gosta de assistir. Apesar desta janela de inverno ter a duração de apenas um mês, são várias as vezes em que a chegada de um jogador pode definir o resto da época. Hoje fazemos uma viagem ao passado para conferir quais os jogadores do FC Porto chegados no mercado de inverno que melhor deram o seu contributo à equipa.

Valencia CF 1-4 Real Madrid CF: Madrilenos goleiam mas não convencem

0

Há jogos em que o marcador está longe de refletir aquilo que se passou dentro das quatro linhas. O jogo de hoje, 27 de janeiro de 2018, entre o Valência FC e o Real Madrid foi o exemplo claro disso mesmo. Os forasteiros golearam os da casa por quatro bolas a uma, mas isso não traduz a supremacia do Real Madrid.

Ao minuto 15 surge um dos momentos capitais do jogo: falta na grande área do Valência sobre Cristiano Ronaldo, que o mesmo cobra numa execução onde o chavão “guarda-redes para um lado e bola para o outro” se aplica na totalidade. Mas esse golo não baixou a guarda da equipa “che”, que ia dando ares da sua graça na grande área madrilena: ao minuto 25, remate do médio valenciano Geoffrey Kondogbia de fora da área, tendo o guardião Navas que se aplicar para defender o disparo do jogador francês.

O jogo continuava a bom ritmo e mostrava um Real Madrid inseguro, pouco tranquilo em campo, com muitas falhas de passes, ainda ressacado, certamente, da eliminação da Taça do Rei. Não restam dúvidas de que os seus jogadores são do que de melhor há no futebol mundial, mas a falta de confiança desta equipa torna isso um recurso reduzido ante a desmotivação que se viu hoje em campo e que o resultado não espelhou. O Real foi no Mestalla uma equipa ausente, alheada de si, daquilo que verdadeiramente vale e pode fazer. E o Valência esteve sempre muito bem estruturado em campo, ia aproveitando aqui e ali as desconcentrações da equipa de Zidane.

O Real Madrid tem de apresentar muito mais Fonte: Real Madrid CF
O Real Madrid tem de apresentar muito mais
Fonte: Real Madrid CF

Mas, por vezes, os deuses estão com aqueles que menos merecem. Eis que chega o minuto 37 e, novamente o lateral do Valência, Martín Montoya, que já havia feito a falta para o primeiro penálti do jogo, faz novamente o mesmo dentro da área, desta vez sobre o francês do Real Madrid, Karim Benzema. Ronaldo aproxima-se do esférico e faz o dois a zero para os merengues no Mestalla. Tudo corria bem à equipa de Zidade. Os penáltis escondiam a exibição extremamente desinspirada do Real Madrid.

Mas o Valência afirmava-se como uma equipa destemida em campo, sempre muito esclarecida quer nos momentos defensivos quer ofensivos. Ia sistematicamente chegando com bastante critério à baliza do Real Madrid, contando com as movimentações do box-to-box desta equipa, Geoffrey Kondogbia.

O segundo tempo continuou com as mesmas formações em campo, à exceção da equipa da casa que contou com a entrada de Soler e a saída do português Gonçalo Guedes. Guedes que até nem esteve muito mal no duelo com o astro merengue Marcelo, ficou de fora na segunda parte, provavelmente por queixas físicas.

Por seu lado, o Real Madrid entrou em campo mais calmo, gerindo a vantagem de dois golos que lhe permitia sair um pouco da depressão em que se encontra, devido a uma época claramente aquém daquilo que todos esperariam. Mas o Valência em momento algum baixou a fasquia, procurou sempre a baliza adversária, seja pelas alas, seja pelo miolo do seu eixo ofensivo.

E de tantas vezes o cântaro vai à fonte que… Ao minuto 59 surge o golo da equipa da casa. Após um canto cobrado na direita do ataque valenciano, o central madrileno Nacho deixa-se antecipar pelo avançado Santi Mina que, cabeceando, deixa sem hipóteses de defesa o guardião Navas.

A avalanche ofensiva da equipa do Valência continuava, jogando um futebol de ataque, com as suas linhas a ganharem maior fluidez ofensiva. É justo dizer que, por vários momentos, encostou a equipa de Zidane às cordas.

Em suma, pode dizer-se, em poucas linhas, que este Real ganhou o jogo frente ao Valência ou, melhor, goleou. Mas não passou. Não passou porque ainda não teve positiva no teste de confiança que os adeptos merengues exigem para a sua equipa. E uma equipa sem a confiança dos adeptos é um conjunto de homens que andam atrás de uma bola na tentativa de a colocar num retângulo com uma rede.

Embaló pronto para outros voos

0

sl benfica cabeçalho 1

Úmaro Embaló está de saída do Benfica para o RB Leipzig, da Alemanha. O jovem tem apenas 16 anos e poderá render cerca de 20 milhões de euros aos ‘encarnados’. Embaló joga pelos juniores do Benfica e tem-se destacado a nível internacional pelas fantásticas exibições que tem feito em várias competições (nos últimos dois anos foi muitas vezes considerado o melhor jogador em alguns torneios).

Luís Filipe Vieira já esteve na Alemanha a alinhavar os trâmites burocráticos e, caso a transferência se concretize, o extremo será o jogador de 16 anos mais caro de sempre da história do futebol. Úmaro Embaló é o jogador mais cotado desta geração. Muito veloz a partir do flanco direito, tem-se destacado nos últimos anos, não só ao serviço do Benfica, como também da seleção nacional portuguesa. Considerado uma estrela em ascensão, Embaló é jogador que mexe com muitos resultados.

Embaló é uma pérola do futebol português Fonte: FPF
Embaló é uma pérola do futebol português
Fonte: FPF

Este é mais um pau de dois bicos no universo de Vieira e na sua congruência (ou falta dela). A pessoa que em novembro de 2017 dizia que “nenhum jovem formado no Benfica” iria sair é a mesma que, dois meses depois, se prepara para vender por 20 milhões de euros um jogador que ainda nem se estreou na equipa B. Não se pode, de todo, dizer que seja um mau negócio (estamos a falar de um miúdo que pode vir a representar a maior transferência de um sub-19 português). Mas, em boa verdade, o projeto de aposta na formação fica, mais uma vez, posto de parte e o ‘ataque’ ao mercado não deixa de ser uma constante.

Basta lembrarmo-nos de nomes como Bernardo Silva, Hélder Costa, Ivan Cavaleiro, e outros tantos, que foram vendidos por dá cá aquela palha, sem terem tido hipótese de se mostrarem no Benfica. É que uma coisa é formar, aproveitar o rendimento e, mais tarde, vender, e outra (muito diferente) é formar para vender e ir lá fora buscar jogadores que deixam muito a desejar. A pergunta a fazer a Luís Filipe Vieira é: quais são, então, os verdadeiros objetivos desportivos do Benfica? Apostar realmente nos jovens da formação ou vendê-los por valores chorudos antes de completarem sequer o último passo, que é a estreia e afirmação na equipa A? A doutrina ‘made in Seixal’ parece não estar ainda muito bem definida; parece mais balançar conforme o lado mais favorável.

Ao jovem Embaló, toda a sorte do mundo, porque a qualidade está lá. Espero que não se perca e que não se deixe deslumbrar, porque, afinal de contas, está prestes a jogar na Bundesliga, pelo atual vice-campeão alemão.

Foto de Capa: SL Benfica

Capital do móvel e dos jovens treinadores

Cabeçalho Futebol NacionalO FC Paços de Ferreira já mudou duas vezes de treinador nesta temporada. Depois das saídas de Vasco Seabra e de Petit da capital do móvel, foi anunciada a escolha do “desconhecido” João Henriques para assumir as rédeas do clube. E a verdade, é que se esta é uma escolha surpreendente para os adeptos mais distraídos, para aqueles que acompanham um pouco da vida do clube, esta decisão só faz parte da política que o clube pacense tem seguido a nível de treinadores nos últimos anos.

Esta política teve início do 2008, quando o clube nortenho contratou Paulo Sérgio como treinador. O técnico que já tinha representado o SC Olhanense, o CD Santa Clara e o SC Beira-Mar, na sua primeira época na Primeira Liga leva o emblema pacense à primeira final da sua história, ao chegar à final da Taça de Portugal, que perderia para o FC Porto por 1-0.

Em 2010/2011, o Paços de Ferreira lançaria um novo treinador na Primeira Liga: Rui Vitória. O actual treinador do Benfica estrear-se-ia na Primeira Liga após levar o CD Fátima aos escalões profissionais e a um tranquilo oitavo lugar na Segunda Liga, sendo que se estrear-se-ia com o pé direito ao vencer o Sporting de Paulo Sérgio por 1-0, na primeira jornada do campeonato. Nessa mesma época, o clube conseguiria a segunda final da sua história. Desta feita, a final da Taça da Liga, onde perderia contra o SL Benfica por 2-1, tendo terminando o campeonato no sétimo lugar.

Paulo Fonseca é o expoente máximo desta política Fonte: fcpf.pt
Paulo Fonseca é o expoente máximo desta política
Fonte: fcpf.pt

Duas épocas depois, o Paços de Ferreira anunciaria Paulo Fonseca como o seu novo treinador, após este ter falhado por pouco a subida à Primeira Liga pelo CD Aves. Na sua estreia na Primeira Liga, Paulo Fonseca levaria o clube a realizar o melhor campeonato da sua história, chegando a um sensacional terceiro lugar, levando o clube pacense ao play-off da Champions.

Após a sua transferência para o FC Porto, o clube pacense apostaria em mais um treinador jovem, mas já com experiência de Primeira Liga: Costinha. Mas a experiência do antigo jogador do FC Porto estaria condenada ao fracasso, não durando mais de dois meses. No final desta época de 2013/2014, o clube teria de recorrer à Liguilha para assegurar a permanência entre a elite do futebol português.

Wozniacki quebra o enguiço e regressa ao topo do ténis mundial

0

Cabeçalho modalidades

A vertente feminina do Australian Open, como já vem sendo habitual, foi marcada por algumas surpresas nas rondas iniciais. De entre essas, a mais marcante talvez tenha sido a eliminação de Venus Williams, quinta cabeça de série, logo na ronda inaugural às mãos da talentosa Belinda Bencic. Daí em diante o torneio seguiu um curso relativamente previsível e as principais favoritas foram avançando até à segunda semana de competição.

Num torneio sem grandes surpresas, não foi também de estranhar que à final chegassem aquelas que foram (e o ranking não deixa mentir) as duas melhores tenistas dos últimos meses: Simona Halep e Caroline Wozniacki. Se por um lado a romena teve que deixar pelo caminho nomes como os de Eugenie Bouchard, Lauren Davis, Naomi Osaka, Karolina Pliskova ou Angelique Kerber no caminho até à final, a dinamarquesa afastou tenistas como Kiki Bertens, Magdalena Rybarikova, Carla Suárez Navarro ou Elise Mertens.

Numa final que opunha duas tenistas que pretendiam sair de Melbourne no topo do ranking WTA e que, curiosamente, nunca haviam conquistado qualquer torneio do Grand Slam, não poderia esperar-se senão um grande encontro de ténis. Ambas as jogadoras apresentam caraterísticas defensivas propícias a longas trocas de bola, ambas lutam por cada ponto como se fosse o último e, como tal, sabia-se que o encontro se decidiria em pormenores.

Wozniacki continua em alta e ascende agora ao topo do ténis mundial Fonte: Facebook do Australian Open
Wozniacki continua em alta e ascende agora ao topo do ténis mundial
Fonte: Facebook do Australian Open

Juntando no mesmo court duas tenistas extremamente consistentes a ideia com que se fica é que ambas sentiram o peso do momento. Num encontro repleto de altos e baixos, de breaks e contra breaks (sobretudo no terceiro set), acabou por ser Caroline Wozniacki a levar a melhor por 7-6(2), 3-6 e 6-4 ao fim de 2h49m. Depois de estar a perder por 4-3 no set decisivo a dinamarquesa pediu assistência médica por lesão no joelho esquerdo e, daí em diante, tudo mudou e culminou com a sua vitória no encontro e no torneio (indo de encontro à previsão feita pelo “Bola na Rede”).

Para Wozniacki, esta conquista representa o seu primeiro título num torneio do Grand Slam e, mais de sete anos depois, o regresso ao lugar cimeiro do ranking WTA. Aos 27 anos de idade Wozniacki está a jogar o melhor ténis da sua carreira e, como tal, nem será de estranhar se novos grandes títulos vierem a ser alcançados num futuro próximo. Para já, e como a própria afirma, uma coisa é certa: já ninguém pode afirmar que a dinamarquesa foi número um mundial sem ter conquistado qualquer Major.

Foto de Capa: Facebook do Australian Open

Os 10 maiores goleadores das principais ligas europeias

Cabeçalho Futebol Internacional

Porque dos fracos não reza a lenda, a lista de melhores marcadores de sempre tem no pódio um único português, mas com a melhor classificação possível. Mas este top precisa de mais nove pessoas para ficar completo, quem serão?

Fonte: Manchester United FC
Fonte: Manchester United FC

Zlatan só não está neste top porque o top é que está em Zlatan. Tudo o que está em Zlatan Ibrahimovic é histórico, incluindo o seu percurso nos principais clubes de várias ligas europeias (Malmo, Ajax, Juventus, Barcelona, AC Milan, Inter de Milão, Paris Saint Germain, Manchester United). Qual é o jogador que passou por todos estes clubes mantendo sempre um registo digno? Pois, só mesmo Zlatan, um jogador que marcou mais a Suécia no mapa que o próprio Alfred Nobel (Prémio Nobel) e que tem uma personalidade mais emblemática que qualquer outro neste ramo. Tem esta menção honrosa pois é o 11º melhor marcador de sempre das 5 grandes ligas, mas tem mais golos marcados no total que alguns jogadores deste top, se contarmos com os golos marcados na Suécia e na Holanda (18+48). Contabiliza nestas cinco ligas 268 golos, sendo que a maioria foi marcada em Itália.

WWE NXT Takeover: Philadelphia – O caos está lançado!

0

Cabeçalho modalidades

O NXT entra em 2018 com mais um Takeover, que se prevê muito especial. Num fim de semana que marca o início da estrada para a Wrestlemania, a aposta no futuro continua a ser feita no Takeover: Philadelphia deste sábado. As expetativas voltam a estar elevadas e a presença de combates de grande qualidade é quase certa. Tudo pode acontecer, em prol de um evento que se espera incrível e emocionante do primeiro ao último segundo.

Kassius Ohno vs. The Velveteen Dream

Fonte: WWE
Fonte: WWE

Kassius Ohno atravessa uma longa caminhada no NXT – que parece não ter fim, e este pode ser o momento de ganhar ímpeto. Mas do outro lado temos The Velveteen Dream, uma das estrelas mais promissoras da marca, que após ter perdido para Aleister Black no NXT Takeover: WarGames (num dos melhores combates do ano), precisa de recuperar o sucesso que marcou o seu ano de rookie em 2017.

Creio que a WWE pensa o mesmo e será o momento de Velveteen Dream renascer e Kassius Ohno terá de esperar mais um pouco pelo seu.

Previsão: The Velveteen Dream

Gonçalo Dias Martins

As 9 equipas da Segunda Liga na luta pela subida

Cabeçalho Futebol Nacional

Já entrámos na segunda e decisiva volta da Segunda Liga, e as coisas não podiam estar mais “embrulhadas” na luta pela subida de divisão. Com o Porto B fora destas contas, há um leque variado de equipas muito próximas umas das outras que prometem trazer espetáculo e emoção à luta pela subida à Primeira Liga. Depois de um ano em que tivemos um Portimonense claramente destacado desde o inicio e que não deu hipóteses à sua concorrência, voltamos àquele que é o perfil normal desta competição, com muita competitividade e mudanças na classificação, não sendo por isso fácil adivinhar quem será por esta altura o favorito ou os favoritos à sua subida de divisão. Há constantemente equipas a entrar e a sair desta luta, mas tentarei fazer aqui um exercício daquilo que podemos esperar das equipas que ocupam nesta altura os lugares cimeiros da Segunda Liga. Há que referir também um pormenor que poderá fazer a diferença, ou não. É que há equipas que, desde o inicio, estão na luta apenas pela manutenção e outras que se assumiram como candidatas à subida, e este detalhe poderá fazer a diferença nos níveis de pressão de cada equipa mais para a frente.

Na briga pelo 1.º título do Grand Slam, em quem apostar – a frieza de Wozniacki ou a garra de Halep?

0

Cabeçalho modalidades

Desde a Final disputada entre Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters, em 2004, que a derradeira partida não era disputada entre a número um e número dois do ranking WTA, e o facto de em jogo não só estar o título australiano, mas também o topo da classificação mundial faz desta uma Final especial para todos os que gostam de ténis e de competição ao mais alto nível.

Estão aí as decisões do Australian Open 2018! Amanhã, sábado (pelas 8h30 da manhã, hora Portuguesa) disputa-se a Final da prova feminina e desta feita – ao contrário do que tem acontecido muitas vezes no circuito feminino – a incerteza relativamente a quem levará o troféu para casa manter-se-á até ao fim.

Desde a Final disputada entre Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters, em 2004, que a derradeira partida não era disputada entre a número um e número dois do ranking WTA, e o facto de em jogo não só estar o título australiano, mas também o topo da classificação mundial faz desta uma Final especial para todos os que gostam de ténis e de competição ao mais alto nível. Frente a frente estarão, desta vez, a romena Simona Halep, líder do ranking mundial, e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, duas jogadoras que apesar de já habitarem o topo dos rankings na última década, nunca conseguiram conquistar um major na sua carreira – têm ambas duas finais perdidas no seu currículo. Em jogo estará não só o título australiano, bem como o topo da classificação mundial.

Mas, afinal, quem é a favorita?

Bem, esta é uma pergunta complicada por isso analisemos a forma de ambas as atletas.

Análise de Simona Halep:

Simona Halep tem progredido muito nos últimos anos Fonte: ATP
Simona Halep tem progredido muito nos últimos anos
Fonte: ATP

Simona Halep, 26 anos, está numa forma brilhante. Resultado disso é a série de 13 vitórias consecutivas que leva – a sua última derrota remonta ao WTA Finals, frente a Elina Svitolina, em Outubro de 2017. Jogadora aguerrida e lutadora, já experienciou esta semana por duas vezes o que é estar “com um pé fora do torneio”. Frente à americana Lauren Davis, num dos melhores jogos de ténis feminino que vi nos últimos anos, a romena bem pode agradecer à sua força física, que se sobrepôs à da jovem Davis nos últimos momentos de um terceiro set que terminou com 15-13 para a número 1 do mundo. Angelique Kerber foi a segunda atleta a quase empurrar Halep para fora da prova, quando conseguiu levar a romena a um terceiro set, acabando a líder do ranking por levar a melhor, desta feita com 9-7 no derradeiro set.

Isto mostra que Halep esteve forte, física e psicologicamente, nestes seus testes ao longo da semana e estará não só confiante em como consegue ultrapassar duras batalhas, como transmitirá à sua oponente que, em caso de o jogo se prolongar, a romena dificilmente “vergará”.