IMPEDIR FINALIZAÇÃO
Já em zonas de finalização, as dinâmicas são parecidas. Como é possível observar nesta imagem, a pressão ao portador, os apoios orientados e a superioridade numérica são os pontos fundamentais no que toca a defender. É nesta zona que a equipa comete maior parte dos erros. Nesta imagem, podemos observar um erro posicional de Castro (jogador à entrada de área). Com o adversário atrás dele, o jogador bracarense encontra-se de costas para o mesmo. Distrações que podem valer caro.
Nesta imagem, podemos observar um erro posicional de Castro (jogador à entrada de área). Com o adversário atrás dele, o jogador bracarense encontra-se de costas para o mesmo. Distrações que podem valer caro. pic.twitter.com/aXaP6NC7RG
— jaimesilvanálises (@jaimesilvanlis1) February 5, 2021
TRANSIÇÃO OFENSIVA DO SC BRAGA
“And last but not least” chegamos à transição ofensiva, momento do jogo em que o Braga é geralmente forte. Como na transição defensiva, nota-se que é o conjunto com o ‘mindset’ certo no que toca a respostas rápidas que o jogo requere. Apesar das dinâmicas e comportamentos estarem lá, a transição ofensiva, por ser um momento naturalmente rápido, depende bastante da inspiração e capacidade de decisão individual, que pode ser influenciada tendo em conta o(s) jogador(es) que conduz a bola para o ataque. Vou mostrar um exemplo de um jogador que tem dificuldades nessa vertente e que acabou por desperdiçar uma possível ocasião perigosa em transição, Wenderson Galeno.
Vou mostrar um exemplo de um jogador que tem dificuldades nessa vertente e que acabou por desperdiçar uma possível ocasião perigosa em transição, Wenderson Galeno. pic.twitter.com/yaSGNsCN8t
— jaimesilvanálises (@jaimesilvanlis1) February 5, 2021
A resposta ao ganho da bola é impecável, conseguindo uma situação de igualdade numérica no meio campo adversário com a vantagem clara da defesa adversária estar num momento de desequilíbrio. Neste exemplo, Galeno acaba por perder o controlo da bola, quando tinha Esgaio a entrar pic.twitter.com/zTJQ69Jx7M
— jaimesilvanálises (@jaimesilvanlis1) February 5, 2021
A resposta ao ganho da bola é impecável, conseguindo uma situação de igualdade numérica no meio campo adversário com a vantagem clara da defesa adversária estar num momento de desequilíbrio. Neste exemplo, Galeno acaba por perder o controlo da bola, quando tinha Esgaio a entrar no corredor contrário com um espaço vazio à sua frente. Muito bem Ricardo Horta e Iuri Medeiros a manipular as suas marcações de modo a abrir espaços.
A segunda parte deste “Força da Tática” fica por aqui. Não percas, nos próximos dias, a última parte desta análise à lupa do estilo de jogo do SC Braga de Carlos Carvalhal!
Artigo com a opinião de Jaime Silva