FC Paços Ferreira 2012/2013
A nossa viagem sobre as equipas sensação começa com o FC Paços de Ferreira. Depois de um bom trabalho no CD Aves, em que alcançou o terceiro posto e ficou a dois escassos pontos da subida, Paulo Fonseca preparava-se para pegar nos castores e assim estrear-se no escalão principal. E um ano depois seguiria para o campeão nacional FC Porto.
Tudo por causa de um excelente ano conseguido na Mata Real, agora Capital do Móvel. Naturalmente, ninguém previa tamanho sucesso e os dois empates nas duas primeiras jornadas seguiam, pode dizer-se, a tendência normal. A primeira vitória vem na terceira jornada frente ao SC Braga e a primeira derrota acontece duas rondas depois, frente ao SL Benfica. Depois, só voltariam a ser derrotados após três meses e para a Taça da Liga contra o Sporting CP. Durante esse período sucederam-se várias vitórias em todas as competições, o que confirmava estar-se perante uma formação em evidência.
A verdade é que as únicas seis derrotas averbadas durante a época inteira foram contra os três grandes, num ano que terminou com 41 jogos oficiais e 22 triunfos, o que constitui um grandíssimo feito, coroado com o histórico terceiro lugar no campeonato e qualificação para o playoff da Champions. A caminhada até às meias finais da Taça de Portugal acrescenta ainda mais valor a esta temporada que se pode definir como extraordinária e extremamente difícil de repetir, ou se quiserem, irrepetível.
Além de Paulo Fonseca, que ganhava assim notoriedade entre a nova escola de treinadores, destacaram-se jogadores como André Leão, Ricardo, Cícero, Hurtado, Vítor Silva, Josué, Manuel José, Tony, Diogo Figueiras, entre outros, que acabaram por merecer lugar na história dos pacenses.