[tps_title]1.º Mario Balotelli[/tps_title]

Neymar disse recentemente que “será complicado ultrapassar Messi e Ronaldo“; Balotelli afirmou em tempos que “só existe um jogador que é um pouco melhor que eu: Messi“. A frase do brasileiro é o primeiro passo para se continuar a aproximar dos dois monstros do futebol; a do italiano mostra arrogância, falta de noção e infantilidade. Esta última palavra é, de resto, a que melhor define Mario Balotelli, ainda que o ponta-de-lança lhe junte algumas doses de loucura. Os dardos lançados aos juniores de um dos seus ex-clubes ou o facto de ter incendiado a própria casa com fogo-de-artifício são apenas dois exemplos. Sim, ambos se passaram fora de campo. Mas dizem muito sobre a estabilidade mental do atleta em questão.
Há jogadores razoáveis e bons tecnicamente que se conseguem tornar muito bons porque apostam no desenvolvimento de capacidades tácticas, mentais e de trabalho. Balotelli é o contrário: um miúdo que nasceu com enorme talento para jogar à bola mas a quem falta tudo o resto. E o problema é que agora já não é miúdo. As suas atitudes insólitas e a personalidade instável também acabaram por lhe granjear demasiada popularidade e por o elevar a um nível que ele talvez nunca tenha tido. Os zero golos em 12 jogos pelo Liverpool no campeonato são o fracasso mais recente de uma carreira feita aos repelões, e que está tudo menos a melhorar. Não é por se ter sido uma grande promessa que se vai ser um grande jogador. E o maior culpado de tudo isto é o próprio Balotelli. Se eu fosse treinador de um clube milionário, este seria o último jogador que contrataria.