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Happy Birthday, Christian Streich! 🥳
The Bundesliga’s longest-serving current head coach turns 5️⃣5️⃣ today 🎂 pic.twitter.com/JW3WmG1DDs
— Bundesliga English (@Bundesliga_EN) June 11, 2020
Christian Streich- Recuemos até ao verão de 1998. A Seleção francesa tinha acabado de vencer o Campeonato do Mundo. Em Espanha, o Real Bétis Balompié batia o recorde de uma transferência, com a contratação de Denílson ao São Paulo. Por cá, por entre a febre da Expo 98, o FC Porto preparava aquela que seria a época do “penta”. Enquanto isso, no sul da Alemanha, um tal de Christian Streich assumia o leme da equipa sub-19 do SC Freiburg.
Quase 23 anos depois, o mesmo homem continua ligado a um clube que tende a passar despercebido, mas que vai traçando um caminho interessante por entre os treinadores do futebol alemão. Streich é diferente. É conhecido como o “treinador filósofo” e não tem medo apontar falhas a si mesmo e ao desporto que tanto ama. Domina a arte de desconectar da bolha do futebol, de desligar do que não importa, para depois dar o máximo nos treinos e jogos. Incentiva os jogadores a desempenhar um papel ativo em questões sociais e políticas, a ter interesse pela cultura e ver para lá da questão económica do desporto.
Com esta estratégia, tem conseguido criar grupos coesos e competitivos, mesmo sem grandes estrelas. Para além de manter o SC Freiburg na primeira divisão, ajuda o clube a potenciar vários atletas para voos mais altos. O benfiquista Waldschmidt e Robin Koch (Leeds United) são os nomes mais recentes de uma lista que também tem Caglar Soyuncu, Matthias Ginter, Roman Burki, ou Max Kruse.