Os 5 treinadores mais subvalorizados do século XXI

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    Manuel Pellegrini- Aos 67 anos, o técnico chileno é um exemplo perfeito de subvalorização nos treinadores. Chegou à Europa em 2005, já com vários títulos conquistados no futebol sul-americano, e assumiu o entusiasmante projeto do Villarreal CF. Em cinco anos, levou sempre o clube à Europa, conseguiu dois inéditos pódios na Liga e ainda chegou às meias-finais da Liga dos Campeões.

    Em 2009, foi para o Real Madrid. Os 96 pontos que conquistou na Liga seriam uma excelente marca, não fossem os 99 conquistados pelo FC Barcelona. A eliminação na Liga dos Campeões aos pés do Olympique Lyonnais também acabou por manchar a época. Mas terá sido a ambição de Florentino Perez em trazer José Mourinho que encurtou a estadia de Pellegrini.

    No Málaga CF, alcançou um 4º lugar e uma presença nos oito melhores da Liga dos Campeões. Seguiram-se três anos no Manchester City FC. As coisas começaram por correr bem, com o título em 2013/2014. Mas com a direção dos “citezens” a virar atenções para a conquista da Champions, o chileno foi perdendo crédito e a época abaixo do esperado em 2015/2016 ditou o seu despedimento.

    Em retrospetiva, são mais as épocas de boas e em que excedeu as expetativas do que as épocas más. Pellegrini é, sobretudo, um treinador de regularidade e capaz de tirar todo o partido do potencial dos seus jogadores. Esta época tem provado isso, colocando o Real Bétis Balompié na luta pela Europa. Um treinador cujo percurso, experiência e qualidade mereciam mais reconhecimento.

    Artigo revisto por Mariana Plácido

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    Vasco Borges
    Vasco Borgeshttp://www.bolanarede.pt
    Frequentador de estádios e consumidor de bifanas desde os 5, aprendeu cedo que é melhor a ver do que a jogar futebol. Aos 22, estuda Jornalismo e vai escrevendo sobre os jogos que valem o preço do bilhete e as estórias que só se ouvem no bar, ao intervalo.                                                                                                                                                 O Vasco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.