2. Ricardo Horta
Há muito que o nome de Ricardo Horta aparece nas discussões sobre quem deveria, ou não, ser chamado. Dispensado pelo SL Benfica nos juvenis, o avançado acabou por se destacar alguns quilómetros a sul, no Vitória FC. Depois de uma saída precoce para o Málaga CF, assentou no Minho, ao serviço do SC Braga, onde está há seis épocas e leva quase 300 jogos e 89 golos pelo clube.
A nível de Seleção, jogou nos escalões de sub-19, sub-20 e sub-21, tendo participado em três Europeus pelas equipas jovens de Portugal. Mas a chegada à Seleção principal tem sido mais difícil. Estreou-se numa amarga derrota com a Albânia em setembro de 2014 – o jogo que ditou a demissão de Paulo Bento – e não mais voltou a vestir a camisola das Quinas.
Se é mero azar ou se Fernando Santos não aprecia as qualidades de Horta, só o selecionador sabe. Certo é que nem os 24 golos marcados em 2019/2020 serviram para convencer o ‘Engenheiro’ a dar a segunda internacionalização ao atleta do SC Braga.
Esta época, Horta tem sido, mais uma vez, um dos melhores jogadores da Liga. E dias antes do jogo frente à Turquia, foi mesmo eleito o melhor avançado do mês. Esta temporada leva 19 golos e oito assistências e é, juntamente com o Toko-Ekambi, o jogador com mais participações diretas em golos (8) na Liga Europa.