Top 10: Grandes Clubes Adormecidos

    6. Celtic

    Stevie Chalmers, autor do golo (2-1) que deu a Liga dos Campeões de 1967 ao Celtic Fonte: Celtic FC
    Stevie Chalmers, autor do golo que deu a Liga dos Campeões de 1967 ao Celtic
    Fonte: Celtic FC

    Apesar do incontestável sucesso interno do Celtic FC – desde a liquidação e despromoção do Glasgow Rangers que os Hoops “governam” a seu bel prazer o futebol escocês (os actuais pentacampeões escoceses chegaram a ser campeões com 29 pontos de diferença do segundo classificado em 2013/2014) – a verdade é que como consequência da fraca competitividade interna, os Católicos viram os seus desempenhos europeus cair drasticamente.

    Vencedores da Liga dos Campeões em 1966/1967, numa final disputada no Estádio do Jamor frente ao Inter de Helenio Herrera, célebre pelo catenaccio, não raras vezes assistimos ao Celtic a chegar a fases avançadas das provas europeias, como são exemplo a final da Taça UEFA em 2003 frente ao Porto, ou os oitavos-de-final da Liga dos Campeões alcançados em 2007/2008, ou 2012/2013.

    Desde então, a outrora equipa complicada, aguerrida, dotada de jogadores com elevada capacidade técnica e táctica, como Nakamura, Larsson e McGeady, não tornou a aparecer no cenário europeu de forma tão carismática, tornando-se assim numa equipa que, apesar do domínio doméstico, desceu de qualidade e importância a nível internacional o que lhe vale um lugar no Top-10 de “gigantes” adormecidos no futebol.

    Agora comandados por Brendan Rogers, que tem como missão o recuperar do estatuto internacional dos Hoops, o Celtic possui um plantel que resulta de um misto de jogadores experientes, como Kolo Toure e Scott Brown, com jovens talentos, como é exemplo a estrela da equipa, o francês Moussa Dembélé, que com 20 anos carrega em si a esperança dos adeptos do Celtic em ver restabelecida a antiga reputação europeia do seu clube.

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    Frederico De Távora Pedro
    Frederico De Távora Pedrohttp://www.bolanarede.pt
    Licenciado em Direito, é a ver e a analisar futebol que se sente como um peixe na água. O Benfica corre-lhe nas veias, e apaixonou-se por futebol no dia em que ainda criança entrou pela primeira vez na Velhinha Luz. O futebol europeu é o que mais o atrai, sendo em Inglaterra que semana a semana segue o seu campeonato de eleição: a Premier League.                                                                                                                                                 O Frederico não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.