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— Tom Pidcock (@Tompid) December 13, 2020
Tom Pidcock (Ineos Grenadiers) – A próxima estrela do pelotão mundial proveniente do Cyclo-cross já tem nome: Tom Pidcock. Exagerado ou não, o sentimento de que esta afirmação está longe de fugir à verdade é assegurado com as prestações consistentes de um miúdo habituado a grandes andanças, não estivesse em constante disputa com os dois tubarões da disciplina: Mathieu Van der Poel e Wout Van Aert.
Na medida em que cada vez mais talentos da nova geração surgem do Cyclo-cross, e ainda para mais sendo este de nacionalidade inglesa, Tom Pidcock, entre as inúmeras contratações de renome da Ineos Grenadiers, é provavelmente a melhor aquisição do mercado na relação qualidade evidenciada e um futuro que se espera recheado de vitórias.
No auge dos seus 21 anos, Pidcock é reforço a partir de fevereiro próximo, realizando assim a sua primeira temporada ao serviço de uma equipa do escalão máximo do World Tour. Responsabilidades, essas, não serão muitas, será um ano de aprendizagem e de adaptação, mas que não significa necessariamente que as oportunidades para visualizar o talento inglês na discussão de provas importantes serão poucas.
A Volta ao Algarve, por exemplo, está na sua lista, assim como os Jogos Olímpicos de Tokyo, a Strade Bianche e, provavelmente, a La Vuelta. Antes disso, os campeonatos do Mundo de Cyclo-cross, a realizar no final do presente mês de janeiro, na Bélgica. Sobre o perfil deste ciclista, figura a ideia de estar em desenvolvimento um atleta explosivo, ágil, resistente e com bases importantes para desenvolver… qualquer especialidade possível.
Recorde-se que o inglês venceu, por exemplo, o Giro D´Itália e o Paris-Roubaix no escalão sub-23, sendo também competente em esforços por contrarrelógio. É de realçar o equilíbrio enquanto corredor e o fator em comum com outros grandes campeões: o domínio, similar ao de talentos como Remco Evenepoel ou Wout Van Aert com a mesma idade. Está em causa um prodígio que se perspetiva ser o futuro do ciclismo britânico, fazendo todo o sentido a aposta por parte da formação mais rica do pelotão internacional. No meio de tantos wonderkids que prometem espetáculo, Pidcock é mais um para se juntar à loucura dos anos 20, uma década de ciclismo que promete, e muito!