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La sonrisa del ganador / A happy man for a happy team! ☺️
❤️🇸🇮 @rogla
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— La Vuelta (@lavuelta) November 8, 2020
Primož Roglič (Team Jumbo-Visma) – Foi da melhor forma que o soberbo ciclista esloveno terminou mais uma época repleta de conquistas. Pese embora ter perdido o Tour de forma dramática para o seu compatriota, Tadej Pogačar, e de todas as consequências a nível psicológico que um episódio de tal magnitude poderia acarretar, Rogla deu a volta por cima e voltou a demonstrar a sua valia, não só como voltista de excelência, mas também como um perigoso atleta em corridas de um dia.
A revalidação do título na Vuelta, frente a Richard Carapaz e Hugh Carty, serviu de tapete vermelho para mais uma época que não foi perfeita, mas que viu o trintão a vencer em alta e média montanha, em contrarrelógio e ainda ao sprint, em grupos restritos, entenda-se. Foram cinco as vitórias em grandes voltas, duas no Tour de l’Ain e ainda uma no Critérium du Dauphiné. O campeonato nacional da Eslovénia também não escapou e, para surpresa de alguns, a Liège-Bastogne-Liège teve a primeira vitória eslovena num final, no mínimo, memorável.
De forma consensual, Roglič e a sua Team Jumbo-Visma representam uma simbiose quase perfeita no que toca ao ataque a grandes voltas, projetando a corrida com uma forte componente controladora e potenciando a ponta final e a capacidade para desenvolver esforços individuais do seu líder. Perante sérios talentos a emergir, será Rogla capaz de repetir as façanhas de anos anteriores em grandes voltas e quebrar o enguiço no Tour?