Ciclismo | Os 5 que tornaram 2020 menos cinzento

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    Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) Quatro anos depois de aparecer com maior incidência no pelotão internacional, Loulou fez jus às suas características explosivas e levou para casa o título de campeão do mundo, conquistado no circuito de Imola, Itália. A camisola arco-íris veio abençoar uma temporada que até nem foi assim tão produtiva no que concerne a triunfos. O francês de 28 anos bateu Mathieu Van der Poel na De Brabantse Pijl, venceu uma etapa no Tour de France, envergando a camisola amarela por três dias e esteve em bom plano nos monumentos do ciclismo internacional. Destaca-se a segunda posição na Milano-Sanremo, o quinto posto (por sprint irregular) na Liège-Bastogne-Liège e ainda a notável prestação na sua estreia no piso empedrado da Ronde Van Vlaanderen, que só terminou com uma queda quando seguia no grupo dianteiro com os rivais Wout Van Aert e Mathieu Van der Poel.

    A vitória em Imola consagrou Loulou, mais uma vez, nos livros do ciclismo, sendo um nome a ter em conta na nova época que se avizinha. Considerado por muitos como o melhor puncher do mundo, espera-se que Alaphilippe continue a apresentar-se entre os melhores de forma regular, sendo uma das figuras de proa da Deceuninck-QuickStep, juntamente com o prodígio Remco Evenepoel e João Almeida, ciclista português que brilhou no Giro.

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    Ricardo Rebelo
    Ricardo Rebelohttp://www.bolanarede.pt
    O Ricardo é licenciado em Comunicação Social. Natural de Amarante, percorreu praticamente todos os pelados do distrito do Porto enquanto futebolista de formação, mas o sonho de seguir esse caminho deu lugar ao objetivo de se tornar jornalista. Encara a escrita e o desporto como dois dos maiores prazeres da vida, sendo um adepto incondicional de ciclismo desde 2011.