📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

A Honda e a Fórmula 1: O poder dos sonhos

- Advertisement -

O circuito de Suzuka é conhecido por ser um dos mais icónicos da história da Fórmula 1. Desde os “esses” ao facto de ser o único circuito em forma de “8”, e ainda a fabulosa “130R” onde os carros modernos berram com tudo o que os seus pulmões têm para dar enquanto os pilotos não tiram o pé do acelerador. Outro ponto icónico deste circuito é o parque de diversões a ele encostado, onde vemos aquela roda gigante onde a vista para os grandes prémios deve ser fabulosa, e ainda uma montanha russa onde essa vista deve ser um pouco mais confusa.

A História da Honda na Fórmula 1 é um pouco como essa montanha russa. Piruetas, e chegar a pontos altíssimos, para descer a toda a velocidade, tendo esta a vantagem de não desaparecer durante a diversão, o que seria deveras perigoso. A vida da Honda pelo desporto mais rápido do mundo também viveu pontos altíssimos no final dos anos 80 e início dos 90, subiu e desceu durante os anos 2000, e mais recentemente, teve de bater no fundo do poço, para recuperar.

Esta relação já com múltiplos divórcios, começa nos anos 60, mais precisamente em 1964, quando entram pela primeira vez na Fórmula 1 com o RA271, apenas quatro anos depois de construírem o seu primeiro carro de fábrica e sendo a primeira equipa japonesa a aventurar-se naquele mundo, onde em vez de sangue, era óleo e gasolina que corria nas veias. Na altura, o objetivo da Honda era mostrar que não eram apenas bons a construir motas, mas que também se desenrascavam nas quatro rodas, e a verdade é que em 1965, venceram a primeira corrida, no Grande Prémio do México, com Richie Ginther.

Sendo uma das poucas equipas que construía chassis e motor (as outras eram a Ferrari e BRM), a Honda surpreendeu pelos fantásticos V12 que produziu, sendo que normalmente era motor a mais para carro a menos (digamos que as coisas mudaram um pouco 50 anos depois, mas já lá vamos).

Em 1967, a Honda une-se à Lola na criação do chassis, e na primeira corrida do RA300, John Surtees, o único homem a vencer um campeonato de Fórmula 1 e de Moto GP, vence em Monza, numa fantástica batalha com Jim Clark e Jack Brabham, tendo liderado apenas a última volta.

Em 1968, veríamos a primeira das várias saídas da Fórmula 1 da parte da Honda. Como é conhecimento geral, a morte espreitava a cada curva os pilotos daquele tempo, e infelizmente, Jo Schlesser foi uma das vítimas, em Rouen-Les-Essarts, o que a par da vontade de se focar nos carros de estrada para os Estados Unidos da América, motivou a equipa a uma “saída temporária”.

Esta durou até 1983, em que Honda regressa, mas desta vez sem carro, apenas com um motor, que colocou no chassis da Spirit. Sendo estes os anos 80, obviamente que este tinha um turbo, e a performance do mesmo, chamou a atenção da Williams, que os colocou no seu carro em 84. Apesar do horrendo chassis do Williams-Honda, Keke Rosberg conseguiu uma vitória no muito estranho Grande Prémio de Dallas.

Hmmm, Galp? Onde será?
Fonte: Honda Racing F1
Luís Manuel Barros
Luís Manuel Barros
O Luís tem 21 anos e é de Marco de Canavezes, tem em si uma paixão por automobilismo desde muito novo quando via o Schumacher num carro vermelho a dominar todas as pistas por esse mundo fora. Esse amor pelas 4 rodas é partilhado com o gosto por Wrestling que voltou a acompanhar religiosamente desde 2016.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Subscreve!

Artigos Populares

Reforço de Pep Guardiola desmente críticas: «Fui retratado como um jogador difícil de treinar»

Rayan Cherki rejeitou a imagem polémica que ligavam o jogador a uma personalidade rebelde. O atleta chegou ao Manchester City no verão.

Karim Adeyemi acusado por uso e posse ilegal de armas

Karim Adeyemi foi acusado de uso e posse ilegal de armas. O avançado do Borussia Dortmund terá de pagar uma multa milionária.

Gerard Moreno pensou em terminar a carreira: «Cheguei a casa e disse ‘Basta, vou desistir’»

Gerard Moreno pensou em terminar a carreira devido às lesões. O atleta do Villarreal falou sobre os seus problemas físicos ao jornal AS, e destacou o apoio da família.

Bednarek, Francisco Moura e Borja Sainz assistiram à goleada de Portugal no Estádio do Dragão

Jan Bednarek, Francisco Moura e Borja Sainz aproveitaram para ver o duelo entre Portugal e Arménia. A seleção nacional goleou os arménios por 9-1.

PUB

Mais Artigos Populares

Dragões de Ouro: Eis os nomeados para Futebolista, Atleta Modalidades de Pavilhão e Sócio do Ano

Os sócios do FC Porto irão escolher os vencedores das três categorias no Dragões de Ouro. A gala vai decorrer a 1 de dezembro, no Dragão Arena.

Pedro Proença aborda ausência de Cristiano Ronaldo e confirma luta pela redução de castigo: «Todos queremos que esteja no primeiro jogo do Mundial»

Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, falou dois temas relativos a Cristiano Ronaldo: ausência e castigo.

Pedro Proença comenta abraço a Roberto Martínez e diz: «Estas vitórias têm um rosto, o rosto do mister Martínez»

Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, falou sobre o abraço dado a Roberto Martínez.