A CORRIDA: A LOUCURA MEXICANA
O novo formato de qualificação da Fórmula E demonstra estar à altura das expectativas, depois da sessão no México e de onde saíram algumas surpresas: Nyck DeVries ficou apenas pelos quartos de final, partindo de sexto, enquanto Pascal Wherlein brilhava ao conseguir a pole position. Nos quartos de final, tivemos ambos os Porsches a lutarem com os Mercedes e ainda a dupla da DS Techeetah um contra o outro. O alemão partiu de primeiro, com Mortara logo atrás e Lotterer em terceiro. António Félix da Costa, que perdeu em confronto direto com Jean Éric Vergne, partiu de quinto.
Big smiles all across our team’s faces. And we think: it’s fully deserved. #TAGHeuerPorsche #PorscheFormulaE @FIAFormulaE pic.twitter.com/hc3Eax25FQ
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O início de corrida foi limpo para todos, tirando novamente a vítima da corrida passada – Alex Sims teve um problema no seu carro e teve de o parar, já numa escapatória. Apesar da bandeira amarela, a corrida continuou, sem intervenção de Safety-Car.
Na altura de começarem a ser usados os Attack Mode, Mortara ultrapassou Wherlein para ser o líder da corrida. Nessa sequência de ultrapassagens, ambos os DS Techeetah, equipa de António Félix da Costa e Jean Eric Vergne, ultrapassaram Lotterer para o terceiro e quarto lugar. Ainda houve tempo para o francês chegar ao segundo lugar e ultrapassar Wherlein.
Porém, a sorte dura pouco para o português. Depois de um toque na traseira de Wherlein, uma das peças do seu carro ficou, literalmente, pendurada e acabou mais tarde por se soltar do monolugar.
Nowhere to go for @afelixdacosta…
The @DSTECHEETAH driver is currently running P5!
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Foram muitas ultrapassagens entre os 10 primeiros, com trocas de lugares entre Félix da Costa e Frinjs, Buemi e Bird, uma batalha intensa pelo oitavo lugar entre Di Grassi, Cassidy, De Vries e Evans. Como o trabalho de equipa inicial da DS impressionou, foi a vez da Porsche meter os seus dois pilotos a trabalharem em conjuntos, ambos ultrapassagens Jean Eric Vergne e, mais tarde, o então líder, Edoardo Mortara. Mantiveram a liderança até ao final.
It’s a @PorscheFormulaE 1-2 with 12 minutes + 1 lap to go as @PWehrlein RETURNS to the lead of the race, followed by @Andre_Lotterer 👏
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Quem não manteve a mesma posição foi o piloto da Venturi, que acabou ultrapassado por Frinjs. Para trás, Cassidy ultrapassava Félix da Costa e usava mais energia do que seria de esperar.
E porquê tocar no assunto da energia? Porque foi exatamente isso que mudou o rumo da corrida. Muitos pilotos começaram a gerir a sua energia para o final da corrida, de forma a manterem as posições em que estavam – exemplo disso foi Cassidy e Frinjs que perderam imensos lugares à conta desse problema, e terminaram em P7 e P13.
Are we going to see a battle between the @PorscheFormulaE teammates in the closing laps of the race? 👀
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Para continuar o pesadelo, foram feitas mais duas voltas do que a esperava última volta, depois de Wherlein passar a linha da meta com um segundo para o fim dos 45 minutos de corrida. Muitos pilotos terminaram mesmo a corrida com a energia a zeros – como o caso de Evans, Rowland, Sette Camara e Turvey.
Com a luta acesa entre os pilotos, a Porsche terminou a corrida com um 1-2 e a primeira vitória de Pascal Wherlein na Fórmula E, num circuito que hoje se pode vingar ao conseguir vencer. Lotterer terminou em segundo, evitando gastar mais energia e quebrar as esperanças do companheiro de equipa. Em terceiro apareceu Jean Eric Vergne, que conseguiu manter e guardar a posição de pódio para si. António Félix da Costa terminou em quarto.
Foto de Capa: Formula E
Artigo redigido por Ana Catarina Ventura