Numa altura em que as hostes benfiquistas já viveram tempos mais felizes, as duvidas e a contestação dos adeptos começa a ganhar cada vez mais forma e as críticas, nomeadamente a Rui Vitória, Luis Filipe Vieira e alguns jogadores, continuam a aumentar significativamente.
Embora um dos principais problemas continuo a ser o departamento médico dos encarnados, a falta de investimento no mercado, sobretudo em busca de um guarda-redes titular, um lateral direito (espera-se por Douglas) e de um central de grande nível (que, mesmo que Rúben Dias possa assumir, continua a faltar um elemento de qualidade), o problema pode mesmo estar na seleção do melhor onze.
Primeiramente, é preciso perceber as saídas e, tendo em conta que falamos de um clube tetracampeão, a necessidade de manter a estrutura. A qualidade de jogo do Benfica caiu consideravelmente, sobretudo pela perda de qualidade na saída com bola, na profundidade no seu jogo e ainda, no espaço entre o meio e a frente de ataque, algo que leva a uma deficiência na ocupação de espaços, que se torna cada vez mais visível com o envelhecimento de Jonas e na perda de, primeiramente Gonçalo Guedes e mais tarde de Mitroglou, com o qual se entendia de olhos fechados.