SL Benfica | Os 5 melhores “super-suplentes” da Luz

    5. Vata Matanu Garcia: 77 jogos, 34 como suplente utilizado – 37 golos

    Mão ou peito? O angolano ainda hoje insiste que o golo ao Marselha, na meia-final da Taça dos Campeões, é legal. O golo que carimbou ao SL Benfica o passaporte para o Prater de Viena é o zénite da sua carreira na Luz, numa amálgama de poucos jogos completos e muitos golos, de todas as formas e feitios.

    O conto de fadas iniciou-se em 1988, quando chega do Varzim juntamente com Miranda, um playmaker que supostamente faria as delicias do Terceiro Anel. Vata vinha quase como extra, sem grandes promessas de sucesso – poucos esperavam a troca de papéis e o seu impacto imediato.

    Com 16 golos em 1988-89 conquistou o prémio de melhor marcador da Liga: só ele deu nove pontos ao SL Benfica, numa altura em que a vitória ainda valia dois e o segundo classificado ficara… a sete!

    Acresce a admiração se tivermos noção do contexto em que produziu esta monstruosidade estatística: apenas 21 jogos a titular, 13 como suplente utilizado, na soma de todos os jogos para todas as competições, onde acabou com um total de 18 golos. Em 1989-90, o ano da mão-peito ao Olympique, 17 a titular e 14 a suplente utilizado – 16 golos feitos, apesar do mesmo estatuto intermitente.

    A terceira e última temporada foi de menor fulgor devido à concorrência: chegara Isaías, regressara Rui Águas, Magnusson era intransferível e ainda existia César Brito. E o senhor Vata lá foi continuar a meter as mãos pelos pés – sempre pela positiva – lá para os lados da Reboleira.

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    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.