As 5 melhores equipas portuguesas de sempre (extra-grandes)

    5.

    Associação Académica de Coimbra (Anos 60) – A Associação Académica de Coimbra é reconhecida como um dos mais inabaláveis nomes da história do futebol nacional, e por bom motivo. Os estudantes contam com 64 participações no escalão máximo do futebol português e já conquistaram, por duas vezes, a Taça de Portugal. Uma das quais foi ganha diante dum Sporting muito competente que foi, inclusive, semifinalista da Liga Europa nessa mesma temporada (2011-12).

    Contudo, os adeptos da briosa relembram os anos 60 como sendo a época mais forte do emblema estudantil, ainda que ao longo deste período não tenham conseguido vencer qualquer competição.

    Apesar do início de década com algumas classificações menos positivas para algumas equipas da Académica (acabou duas vezes em 10.º e uma em 9.º num campeonato a 14 equipas), a briosa conseguiu manter-se na 1.ª divisão e, daí para a frente, engrenou para aquelas que foram algumas das melhores temporadas vividas em Coimbra.

    De 1964 a 1970, a Académica marcou presença em duas finais de Taça no Estádio do Jamor, tendo perdido as duas após prolongamento contra o SL Benfica e o Vitória FC, equipa sadina também viveu algumas das suas melhores temporadas nos anos 60. Em 1966-67, os estudantes foram vice-campeões de Portugal ao perderem o campeonato para o Benfica por apenas cinco pontos. Na época seguinte, a briosa conseguiu acabar em 4.º lugar e disputou, pela primeira vez, uma competição europeia; a reformada Taça das Cidades com Feira, onde perdeu na 1.ª Eliminatória diante do Olympique Lyon por… moeda ao ar.

    Nesta altura, a Académica contou com alguns dos melhores jogadores da sua história, como Vasco Gervásio, Augusto Rocha, Mário Torres, Vítor Campos, Rui Rodrigues e claro, os grandes goleadores desta época, Manuel António e Artur Jorge.

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    Diogo Dá Mesquita
    Diogo Dá Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Jornalismo pela Universidade Católica. Também tirou o curso de árbitro na Associação de Futebol de Lisboa. Tinha 8 anos quando começou a perceber a emoção que o desporto movia. No espaço de quinze dias, observou a família a chorar de alegria o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, a tristeza da derrota em Alvalade contra o CSKA o ensurdecedor apoio dos adeptos do Liverpool enquanto perdiam a final da Liga dos Campeões por 3-0. Hoje, e cada vez mais apaixonado por futebol, continua a desenhar o seu percurso para tentar devolver a esta indústria tudo o que dela já recebeu.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.