As 5 melhores equipas portuguesas de sempre (extra-grandes)

    4.

    Vitória Sport Clube (2007-presente) – Em 2005-06, quando os conquistadores desceram à segunda divisão, os alicerces do clube e de toda a cidade-berço abanaram. Não era ali que o Vitória pertencia, nem que os adeptos mereciam ir ver os seus jogos. Subiram um ano depois da descida e subiram à Primeira para ficar até hoje.

    No regresso à Primeira Liga, o Vitória esteve em grande. Numa temporada em que o domínio do FC Porto de Jesualdo Ferreira se tornou por demais evidente, os vimaranenses estiveram uma boa parte da época em posição de aceder diretamente à Champions, mas acabam por perder o 2.º lugar para o Sporting nas últimas jornadas. Nem por isso não mereceram, pela primeira vez, uma ida às pré-eliminatórias da Liga dos Campeões, onde não conseguiram ultrapassar o FC Basel a duas mãos.

    Nesta última década, o Vitória cimentou-se como um clube ‘top 5’ em Portugal, conseguido sucessivas épocas na quarta e quintas posições da tabela. Hoje em dia, é presença assídua na fase de grupos da Liga Europa.

    Dono de uma das casas mais difíceis de visitar em toda o país – o todo-poderoso Estádio Dom Afonso Henriques – não há clube que não prepare com precaução e muito trabalho de casa uma visita ao Castelo do Vitória para tentar regressar a casa com pontos. A fervorosa paixão dos adeptos conquistadores são grande parte da traumatizante experiência de ir jogar ao inferno de Guimarães para muitas equipas.

    O momento mais glorioso do contemporâneo Vitória Sport Clube foi em maio de 2013, quando conseguiu conquistar a Taça de Portugal diante do Sport Lisboa e Benfica. Foi a primeira e única vitória no Jamor para os conquistadores, que já tinham chegado à final da Prova Rainha em cinco ocasiões distintas. Um troféu que chega tarde e más horas, mas muito merecido para o palmarés de um dos maiores de Portugal.

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    Diogo Dá Mesquita
    Diogo Dá Mesquitahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Jornalismo pela Universidade Católica. Também tirou o curso de árbitro na Associação de Futebol de Lisboa. Tinha 8 anos quando começou a perceber a emoção que o desporto movia. No espaço de quinze dias, observou a família a chorar de alegria o golo do Miguel Garcia em Alkmaar, a tristeza da derrota em Alvalade contra o CSKA o ensurdecedor apoio dos adeptos do Liverpool enquanto perdiam a final da Liga dos Campeões por 3-0. Hoje, e cada vez mais apaixonado por futebol, continua a desenhar o seu percurso para tentar devolver a esta indústria tudo o que dela já recebeu.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.