4º Nicolás Gaitán
Carregando a herança da camisola 20, uma camisola que tinha passado de Simão Saborosa, para Di Maria, Nicolás Gaitán marcou uma era no Sport Lisboa e Benfica.
Embora tenha tido uma época inicial um bocado conturbada, face à adaptação ao futebol europeu e às constantes lesões, tendo surpreendentemente tendo sido a melhor época estatisticamente em Lisboa. A verdade é que Gaitán não era nem nunca foi, sinónimo de golos, mas sim de criar, genialmente, golos para os seus colegas.
Chegado ao Benfica, com a alcunha de novo Riquelme, Nico Gaitán vinha ocupar a posição de nº10, contudo, rapidamente se percebeu que o seu lugar era na ala, “partindo os rins” a quem se atravessasse à sua frente, com receções de bola, dribles e passes teleguiados, tornando o mais céptico, amante de futebol.
A sua qualidade é inquestionável e, apesar de viver uma história de amor de vários anos com o Manchester United, acabou por ir para o Atlético de Madrid, no qual não tem tido um bom início. Na Argentina conta com “apenas” 16 internacionalizações, o que não faz jus ao futebol que apresentou durante 6 épocas na Luz, sendo tricampeão, estando em 2 finais Europeias, vencendo 5 Taças da Liga, 1 Taça de Portugal, e uma Supertaça.
Se outrora chegava o novo Riquelme à Luz, hoje vêm-se novas promessas intituladas por “novo Gaitán.