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A resiliência de um coletivo – este top só faz sentido terminar precisamente com o tema do coletivo porque é um tema que agrega todos os outros abordados até aqui e foi sem dúvida este coletivo que tornou ainda melhor e mais saboroso este sucesso. Há lacunas é certo que há, mas o Sporting CP abdicou de jogadores como Wendel, Vietto ou Acuña, apostou na formação e garantiu um equilíbrio enorme e construiu um plantel com jogadores que realmente demonstraram uma enorme vontade de vestir a verde e branca.
É sem sombra de dúvida mais fácil trabalhar quando há os ingredientes certos e isso deve-se sobretudo também ao papel de Rúben Amorim que identificou os jogadores para as suas ideias e modelo de jogo. A equipa do Sporting CP foi um misto de irreverência, qualidade e experiência que permitia à equipa ser mais equilibrada e adaptar-se mais facilmente a qualquer contexto do jogo.
O ambiente vivido em cada treino, em cada jogo, em cada vitória, em cada batalha e no final da guerra com o tão desejado título e representado tão bem e visto por todos nós nos maravilhosos vídeos no canal de YouTube do Sporting CP, aproximaram (ainda mais) os adeptos aos jogadores e a todos no clube.
A equipa também se demonstrou sempre muito preparada mentalmente e demonstrou uma enorme força de vontade em diversos momentos. O lema “Onde Vai Um Vão Todos” nunca fez tanto sentido e é o espelho daquilo que foi a época dos verde e brancos.