7º – Ricardo Quaresma – O Mágico Irreverente
Um talento sem par, ídolo em quase todo o lado onde passou. Estreou-se pela equipa principal do Sporting em 2001/2002 e nesse mesmo ano celebrou o campeonato nacional. Irreverente e tecnicista, rapidamente conquistou um lugar no onze. Vestiu a camisola do Sporting Clube de Portugal durante sete épocas, duas delas como sénior, sendo então o clube em que Quaresma mais tempo se manteve.
Deixou o Sporting em 2003 para se transferir para o FC Barcelona onde não correspondeu às expectativas por ele mesmo criadas, seguindo depois para o FC Porto na temporada seguinte, protagonizando dessa forma uma semitraição para os adeptos verde e brancos. Se bem que o mesmo não é visto em Alvalade como “persona non grata” e até reúne alguma simpatia dentro da massa associativa, não sendo possível equiparar o seu caso com os de Simão ou João Moutinho. Embora a sua carreira acabe por ficar ligada a um dos maiores rivais do Sporting, Quaresma, na sua primeira passagem pelo Besiktas, chegou a afirmar em entrevista que o Sporting e passo a citar, “é um clube que amo”. Este respeito manteve-se durante toda a sua carreira, tendo apenas festejado em Alvalade um golo que marcou pelo FC Porto.
Poucos não são os que afirmam que Ricardo Quaresma terá eventualmente mais potencial do que o próprio Cristiano Ronaldo, mas que, devido ao seu temperamento, bem como à falta de capacidade de trabalho, o “Harry Potter” nunca atingiu o seu verdadeiro potencial.