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Academia de Alcochete, a fábrica de talentos

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O Sporting Clube de Portugal é reconhecido mundialmente pela qualidade na sua formação e pelos talentos que lançou para o futebol. Nomeadamente, estrelas como Paulo Futre, Luís Figo e o melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, entre tantos outros.

Na passada quinta-feira, foi a vez de Jorge Jesus lançar três campeões nacionais de juniores, Merih Demiral, Jovane Cabral e Rafael Leão. Estes três jovens leões estrearam-se pela equipa principal, na vitória do Sporting em Oleiros por 4-2, na terceira eliminatória da Taça de Portugal. O avançado, Rafael Leão, teve mesmo uma estreia de sonho, apontando o quarto golo do Sporting após assistência de Daniel Podence.

Desde a chegada de Jorge Jesus, o Sporting lançou e apostou em jogadores como Rúben Semedo, João Palhinha, Matheus Pereira, Daniel Podence, Francisco Geraldes, João Mário, Iuri Medeiros, Pedro Silva e uma das mais recentes estrelas leoninas, Gelson Martins.

João Palhinha e Daniel Podence são dois dos jovens da Academia presentes no plantel principal Fonte: Sporting Clube de Portugal
João Palhinha e Daniel Podence são dois dos jovens da Academia presentes no plantel principal
Fonte: Sporting Clube de Portugal

Na afirmação destes talentos, passaram por processos distintos, alguns foram emprestados a clubes da Liga NOS para crescer e ganhar experiência competitiva, voltando mais fortes ao Sporting. Outros, como é o caso do internacional português Gelson Martins, dão o salto da equipa “B” e são aposta, confirmando o seu talento.

Este é uma das marcas do ADN leonino, construir um plantel com base na formação e fazer aquisições cirúrgicas como Bas Dost, Bruno Fernandes ou Marcos Acuña. A aposta nos atletas da formação trouxe à equipa leonina, além do seu rendimento desportivo, um encaixe financeiro significativo, basta pensar nos casos de João Mário, Adrien Silva ou Rúben Semedo. O Sporting Clube de Portugal forma atletas de excelência e alia ao talento, a cultura de vitória. Recorde-se que, na temporada transacta, os leões venceram o campeonato nacional de juvenis e de juniores. O Sporting é também formar a ganhar.

Para os “miúdos” lançados por Jorge Jesus, que sigam o exemplo de trabalho e superação de Cristiano Ronaldo, que possam evoluir e aproveitar cada treino, cada minuto de jogo, para se tornarem melhores.

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

Carta Aberta a Rui Vitória

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Caríssimo Rui,

É assim que se começa uma carta, correto? Não tenho já a certeza, mas caríssimo não me sai bem tendo em conta o sentimento geral dos benfiquistas neste momento.

A minha verdadeira e honesta vontade era começar esta carta com um “Oh Rui, ‘tás te a passar?”, seguido de uma série de questões que me chegam a tirar o sono. Mas essas irei coloca-las de qualquer forma.

Antes de mais, eu, Joana Libertador, declaro-me defensora da sua posição desde que assumiu o cargo que ocupa atualmente no Sport Lisboa e Benfica. Digo-lhe mais: o meu ser encheu-se de felicidade ao ouvir alguém falar português, a ser educado e a praticar uma conduta de trabalho que me agrada (ou agradou), em vez de ter de lidar com uma besta quadrada e, em bom português, com um bronco. Digo isto com todo o respeito ao “senhor” que nos deu três títulos, entregou tantos outros os FC Porto, obrigou-nos a viver uma humilhação com David Luiz a defesa esquerdo, uma humilhação de luzes apagadas e rega ligada e até uma humilhação de perder tudo dois minutos após os 90. A sério, todo o respeito, mas a vinda de um treinador como o Professor (posso trata-lo assim?), encheu-me o coração.

Querido Rui, defendi-o sempre que pude, acreditei até ao fim, mas agora pergunto-lhe: o que se passa? Se esta questão não for respondida, então parece-me que chegámos a um fim.

Começo por lhe perguntar o que se passa nessa cabecinha para que, sempre que se encontra em vantagem, mandar Felipe Augusto aquecer e começar a pensar em que jogador ofensivo tirar de campo. E não vale responder “os jogos ganham-se a meio campo”, porque Augusto não ganha nada em lado nenhum. Não vale, ainda, responder que não há mais ninguém, porque Fejsa com menos um joelho ou Samaris fazem melhor que o médio que tanto adora.

Gostaria ainda de lhe perguntar o porquê de, depois de reforçar o meio campo e sofrer golo, usa a tática do “tudo ao molho e fé em Deus”. A fé é cada vez menos e Deus não parece estar do nosso lado.

Quem sou eu para o interrogar, não é? Afinal, que estatuto tenho eu para estar a pôr em causa as suas decisões? O treinador não sou eu. No entanto, sinto-me no direito de as colocar e, apesar de não ter qualquer estatuto, julgo perceber qualquer coisa do jogo e, ver as minhas perguntas respondias, até me poderiam ajudar a percebe-lo e, quem sabe, defendê-lo novamente.

Ver o Benfica a não ganhar deixa-me indisposta, mas começar a ver um jogo e já saber como vai ser, quais as substituições que vão ser feitas, deixa-me com uma ligeira vontade de falecer durante 90 minutos.

Avancemos que há mais perguntas a ser feitas. Diga-me, honestamente, a razão da insistência em Luisão. Porquê a situação Varela? Porquê Felipe Augusto? (Sou tão chata com o médio, eu sei, e peço desculpa, senhor professor).

Fonte: SL Benfica
Fonte: SL Benfica

Conheço, infelizmente, algumas das limitações do plantel. Sei que precisávamos de um guarda redes mais seguro e Svilar, mesmo que venha a ser o melhor do mundo, não merece ser lançado às feras (ou talvez mereça, afinal foi isso que lançou Ederson). Sei que, com a saída de Lindelof e a entrada de… ninguém, a defesa fraquejou e sei ainda que do lado direito não estamos melhores. E, com isto, lembrei-me de Pizzi. O que é suposto fazer Pizzi? Jogar 90 sobre 90 a cem por cento?

Nestas questões, ainda outra me surge e sei que não a vou ter respondida, mas não custa tentar: Rui, o que aconteceu no mercado? O que falhou para os setores mais afetados não terem tido direito a ser reforçados? O que falhou? Diga-me. Porque, dependendo da resposta, eu poderei dizer-lhe se há ou não condições para o apoiar durante mais um pouquinho.

Agora peço-lhe, de coração, faça alguma coisa. Deixe-se de contentamentos com mediocridades; Exija jogadores; Exija ajuda dos responsáveis nesse campo; Mude a estratégia, a tática. Rui, apenas faça alguma coisa.

E, para ficarmos esclarecidos, mesmo que o deixe de defender, não, não quero que ponha o lugar à disposição. Não agora. Mas não se sinta importante, porque eu sou contra a saída de um treinador a meio da época em qualquer situação.

Atentamente,

Mais uma adepta ligeiramente desesperada.

 

P.S.: O caminho não se faz caminhando. O caminho faz-se ganhando.

Foto de Capa: Playmaker

Vamos ganhar asas!

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Esta terça-feira a comitiva azul e branca vai ter a difícil tarefa de jogar em solo alemão, no campo do Leipzig, o que podemos esperar deste embate?

É a primeira vez que estas duas equipas se encontram, algo normal dado que o clube alemão foi fundado apenas em 2009, e esta é a sua primeira experiencia europeia. Talvez por isso podemos desde já assumir uma vantagem para o Porto.

Mas não encaremos este adversário de animo leve, apesar da sua curta história, o Leipzig é um caso especial no futebol atual. Comprado em 2009 pela Red Bull o Leipzig passou por uma fase de mudança, mudou-se o nome do clube para RasenBallsport Leipzig (devido a motivos legais a Red Bull não pode colocar o nome que pretendia no clube), contruiu-se um estádio novo, o Red Bull Arena de Leipzig, e investiu-se no plantel. Os números não mentem e o facto é que em menos de 8 anos o Leipzig saiu do escalão mais baixo da Alemanha, e ascendeu ao topo, sempre com um trabalho calculado e estudado. O Leipzig só começou a chamar atenção da Europa na época passada, quando na sua época de estreia no principal escalão alemão, surpreendeu tudo e todos ao fazer uma campanha excecional na Bundesliga, onde só foi ultrapassado pelo colosso bávaro que é o Bayern de Munique.

Sérgio Oliveira pode ser peça fundametal Fonte: FC Porto
Sérgio Oliveira pode ser peça fundamental
Fonte: FC Porto

É um plantel jovem com ideias novas, tal não seja que a alcunha da equipa é A Brigada Jovem (The Youth Brigade), justamente pelo enfoque que o clube dá a juventude do seu plantel. Mas não é por isso que o Leipzig é menos forte, dado na qualidade que tem nas diferentes posições. A equipa joga num 4-4-2. No ataque encontramos nomes como Timo Werner, Augustin, Forsberg e Poulsen, na linha de 4 médios encontramos na ala esquerda o internacional português Bruma, encontramos no cérebro do meio campo Keita e Kampl, e na ala direita Sabitzer na defesa nomes como Bernardo e Upmencano surgem na lateral direita e no eixo da defesa respetivamente, e o guarda redes é o internacional húngaro Gulacsi.

Atualmente, após 9 jornadas no campeonato germanico, o Leipzig ocupa o ultimo lugar do pódio, atrás do Bayern de Munique e do líder Dortmund (equipa ao qual derrotou no passado sábado a jogar fora por 2-3) com 16 pontos. No campeonato marcou 15 golos e sofreu 10, tem 5 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. Na taça alemã está na segunda ronda, após ter eliminado o modesto Dorfmerkingen. E na liga dos Campeões tem uma derrota e um empate.

Prevejo um jogo dividido, que não vai ser nada fácil, acho que é seguro afirmar o favoritismo azul e branco, mas não podemos estar demasiado confiantes, será uma deslocação complicada, e Importante, o Leipzig se pretende passar para a próxima fase da Liga dos Campeões precisa de pontos nesta jornada europeia, e o Porto apesar da vitoria em terras monegascas, não pode baixar as armas, pois uma eventual vitória na Alemanha, e mais um tropeção do Monaco pode significar o acesso para os oitavos de final o mais cedo possível.

Espero uma vitória do porto, um jogo fechado mas com boas oportunidades, ambas as equipas tem qualidade, e tenho a certeza que vão proporcionar um futebol de boa qualidade nesta 3 jornada da liga milionária.

Foto de Capa: FC Porto

Paulinhos há muitos!

Cabeçalho Futebol NacionalNão foi bem assim a frase de Vasco Santana n’A Canção de Lisboa, mas se chapéus há muitos, Paulinhos na Liga NOS também. Mais concretamente três e todos eles têm em comum, não só a alcunha, como também a qualidade que têm demonstrado no principal escalão nacional.

Paulinho (SC Braga)

Fonte: SC Braga
Fonte: SC Braga

O primeiro é João Paulo Dias Fernandes. Formado no Santa Maria, – já Hugo Vieira e Nélson Oliveira por lá passaram – foi no Gil Vicente FC que se afirmou no mundo do futebol, tendo mesmo sido o segundo melhor marcador da Segunda Liga 2016/17. A sua boa forma no Gil mereceu inclusive um Olheiro BnR que podes LER AQUI.

Esta temporada deu o salto para o SC Braga, onde aproveitou as saídas de Rui Fonte e Stojiljkovic para conquistar o lugar e ajudar o clube a sair de uma má fase. Nos arsenalistas costuma ser segundo avançado, tendo ainda a capacidade de baixar e de se juntar à linha média, mas no Gil era homem mais avançado num 4x3x3.

A maior parte dos seus golos são através do seu pé esquerdo ou de cabeça, sendo um exímio finalizador no jogo aéreo. A isto junta ainda uma capacidade interessante nos livres diretos.

Dois representantes nacionais nos 16 melhores

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Cabeçalho modalidadesA fase principal da UEFA Futsal Cup decorreu durante esta semana e os nossos dois representantes, o Sporting Clube de Portugal e o Sporting Clube de Braga procuravam apurar-se para a fase seguinte, algo que no caso dos leões era algo normal mas para os guerreiros seria algo histórico, dado ser a primeira presença em competições europeias.

O torneio era por isso aguardado com expetativa, no que os lisboetas e os bracarenses faziam, na Sérvia e na Eslovénia, respetivamente. No caso sportinguista o objetivo era ficar na liderança do grupo, enquanto que os arsenalistas contentavam-se em garantir o top três no seu agrupamento, que daria acesso à fase seguinte, e também porque o grupo dos comandados de Paulo Tavares tinha adversários teoricamente mais fortes, em função do coeficiente mais baixo. Por conseguinte, calhou em sorte aos guerreiros do Minho o campeão europeu em título, os espanhóis do Inter Movistar, os russos do Dina Moscovo e a formação da casa, os eslovenos do Brezje Maribor, ao passo que o emblema leonino tinha pela frente os anfitriões do Ekonomac, o Nikars da Letónia e o Kherson da Ucrânia.

Previsivelmente, ambas as equipas tiveram prestações díspares, mas ambas lograram atingir na plenitude os seus objetivos, terminando o Sporting no primeiro lugar do seu grupo com três triunfos em outros tantos jogos e o Sporting de Braga no terceiro lugar com uma vitória sobre o Maribor e outras duas derrotas, ainda assim em posição de apuramento para a fase final que reúne as 16 melhores equipas da Europa.

Foi este grupo que conseguiu passar à fase seguinte e ficar assim na história Fonte: SC Braga
Foi este grupo que conseguiu passar à fase seguinte e ficar assim na história
Fonte: SC Braga

Essa única vitória assumiu contornos dramáticos, pois o golo que garantiu o triunfo apenas surgiu quando faltavam poucos segundos para o término do encontro. Mesmo no encontro com o Dina, houve um grande equilíbrio espelhado no resultado final, que foi dois a um, e com o Inter o Braga deu muito boa conta de si, sucumbindo por quatro bolas a uma, num resultado algo exagerado perante o que ambas as formações demonstraram.

O Sporting conseguiu mostrar no campo o seu favoritismo teórico, batendo todos os seus adversários, só tendo uma maior dificuldade em derrotar o campeão sérvio, num jogo equilibrado em que a turma portuguesa venceu pela margem mínima (3-2).

Com esta grande prestação, os verde e brancos têm o estatuto de cabeça-de-série assegurado, garantindo um maior conforto no sorteio, ao passo que os bracarenses não têm essa benesse na próxima fase, onde o mais importante é que temos lá os nossos dois clubes portugueses, algo que sucedeu apenas na época 2010/11, quando SL Benfica e Sporting CP chegaram ainda mais longe, à final four.

Foto de Capa: Sporting CP

Saber (como) crescer

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Foi com curiosidade que assisti, na última semana, à partida do Sporting com o Oleiros, a contar para a Taça de Portugal. Não só por ser um encontro “de” taça (onde o dito grande vai literalmente à casa do “pequeno”, sendo sempre grande motivo de entusiasmo e alegria para as comunidades locais, coisa que não acontece por outros lados, vá-se lá saber porquê), não só por ser, vá, o meu clube a jogar à bola, mas também pela curiosidade em saber como se iriam comportar A, B e C que não têm sido opção principal na equipa.

E sim, Gelson Dala estava nesse lote de expetativa. Estava nesse lote, não só propriamente pela qualidade que tem apresentado na equipa B, mas muito também pela expetativa que o angolano tem no seu país. Um menino chamado Jacinto nascido em Luanda há vinte e um anos, que vai fazendo a sua estreia na equipa principal na equipa do Sporting como muitos outros, mas com o peso de um país com vinte e oito milhões de habitantes nos seus ombros.

João Palhinha deixou bons apontamentos e marcou dois golos em Oleiros Fonte: Sporting Clube de Portugal
João Palhinha deixou bons apontamentos e marcou dois golos em Oleiros
Fonte: Sporting Clube de Portugal

Pode parecer algo excessivamente dramático este relato, mas não deixa de ser uma realidade a atmosfera em torno do jovem angolano. Ainda assim, estreou-se a titular para a Taça, frente ao Oleiros (até lá só tinha feito uns míseros minutos, no final da época passada), e não se coibiu em ter a bola, mostrou objetividade com a baliza, e claro, uma capacidade técnica acima do normal. É, no entanto, ainda um menino em forma de jogador, e Portugal tem sido algo conhecido nos últimos anos por querer, de certa forma, apressar esse processo: Renato Sanches e André Silva são só alguns dos últimos exemplos.

Como último apontamento da partida do Sporting na Taça de Portugal, um exemplo correto do que deve ser um processo de crescimento de um jogador: João Palhinha. Do último ano até hoje, não só melhorou os atributos técnicos (precisão de passe), como mostra saber ocupar muito melhor os espaços no processo com bola e sem ela. As etapas de crescimento de um jogador passam por muitas e diferentes fases: nenhuma delas surge através de expetativas em demasia, agentes ou capas de jornais. Ou, pelo menos, não deveria ser assim.

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

Futsal do Sporting: o exemplo perfeito de como gerir uma equipa

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E se numa mesma equipa se juntassem todos os ingredientes para o sucesso? Um bom staff técnico, dos melhores jogadores do mundo e uma massa associativa louca atrás desta equipa… É esta a realidade do Futsal do Sporting!

Nuno Dias poderia ter inúmeros problemas na gestão desta equipa… mas fez dessas ameaças uma oportunidade de dar (ainda) mais espectáculo. Nem sempre ter grandes jogadores faz com que a equipa consiga funcionar em colectivo, mas este Sporting já mostrou exactamente o contrário! Boas exibições, coroadas com bons resultados e sempre a puxar pelos adeptos! Era assim que toda e qualquer modalidade deveria ser!!!

Juntando os melhores jogadores do mundo, com a experiência de muitos deles e com a irreverência e a qualidade de alguns jovens, Nuno Dias já mostrou que conta com todo o plantel e a qualquer momento poderá apostar em quem quer que seja.

O Staff Técnico do Sporting tem feito um trabalho fantástico, reunindo a classe de melhores jogadores do mundo, com um colectivo fantástico e cada vez mais forte. Há muitos motivos para sorrir! Fonte: Sporting Clube de Portugal - Futsal
O Staff Técnico do Sporting tem feito um trabalho fantástico, reunindo a classe de melhores jogadores do mundo, com um colectivo fantástico e cada vez mais forte. Há muitos motivos para sorrir!
Fonte: Sporting Clube de Portugal – Futsal

Independentemente do jogo, poderá apostar em qualquer jogador e retirar o melhor dele naquele momento. O treinador leonino não tem uma “equipa base”, mas sim um plantel base! Consoante o adversário poderá surpreender quer com táctica, quer com jogadas. E é isto que faz do Futsal do Sporting uma equipa mágica e que qualquer adepto da modalidade fica encantado.

Neste grupo 3 da Main Round da Uefa Futsal Cup, o Sporting, além do registo perfeito, teve um desempenho perfeito. Não só pelos resultados obtidos, mas também pelo futsal praticado e pelas experiências realizadas. Quem seguiu com atenção, percebeu que Nuno Dias quis sempre mais em todos os jogos. E quando as vitórias estavam garantidas e não precisava de “arriscar” tanto, vieram as “experiências”, com guarda-redes avançado, mudanças de tácticas, jogadas estudadas… uma verdadeira classe espalhada pelo Sporting Clube de Portugal na Sérvia!

E no jogo final, a fotografia dos plantéis do Sporting e do Ekonomac em convívio com os adeptos, que já correu mundo, é um exemplo perfeito do que o desporto deve ser!

"O desporto de alta competição também é isto. Jogadores do Sporting e do Ekonomac em convívio com os adeptos no final do jogo! #UefaFutsalCup #FutsalSCP" Fonte: Sporting Clube de Portugal - Futsal
“O desporto de alta competição também é isto. Jogadores do Sporting e do Ekonomac em convívio com os adeptos no final do jogo! #UefaFutsalCup #FutsalSCP”
Fonte: Sporting Clube de Portugal – Futsal

Viva o Futsal! Viva o Sporting Clube de Portugal!

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal – Futsal

 

UD Leiria 2-0 SC Espinho: Vitória sem espinhos rumo à quarta eliminatória da Taça

Cabeçalho Futebol NacionalTarde de sol, com uma brisa por vezes forte, foi assim que o Magalhães Pessoa se preparou para receber a eliminatória que punha frente a frente as equipas da União de Leiria e do Sporting de Espinho.  O primeiro classificado da Série C do Campeonato Nacional de Seniores recebia, no seu estádio, o segundo da Série B, num jogo que se adivinhava equilibrado.

Com os primeiros minutos a serem de estudo mútuo e muito jogados a meio campo, com um ou outro remate sem perigo dos visitantes, o jogo teve o seu primeiro lance de verdadeiro perigo à passagem dos 21 minutos, com o avançado João Vieira, após um ataque rápido da equipa da casa, a rematar sobre a barra da baliza adversária, já dentro da grande área, descaído para o lado esquerdo da mesma.

Estava dado o mote, e minuto após minuto notava-se um maior controle da equipa da cidade de Leiria. Aos 25 minutos de novo João Vieira, num trabalho individual a tirar dois adversários da frente e a ser carregado quando se preparava para entrar na grande área do Espinho. Amarelo que ficou por dar ao defesa do Sp. Espinho – confesso que a arbitragem ao longo do jogo não foi brilhante, mesmo não tendo influência no resultado. Na cobrança do livre, Pepo, médio leiriense provocou a primeira defesa da tarde ao guardião do Espinho Bruno Silva, que desviou a bola para canto.

Chegado o minuto 31, assistiu-se ao primeiro do jogo. Quem mais? João Vieira, descaído agora pelo lado direito da grande área rematou à baliza, em mais um lance rápido do ataque dos da casa. O guarda redes dos visitantes ainda defendeu o primeiro remate, mas, na recarga, João Vieira fez a bola beijar as redes pela primeira vez, numa execução de qualidade.

Até ao intervalo apenas realce para o primeiro cartão amarelo do jogo, mostrado ao defesa do Espinho João Ricardo, numa carga dura sobre um adversário.

O União de Leiria, da série C, defrontou o Sporting de Espinho, da série B, ambos do Campeonato de Portugal Fonte: União Desportiva de Leiria
O União de Leiria, da série C, defrontou o Sporting de Espinho, da série B, ambos do Campeonato de Portugal
Fonte: União Desportiva de Leiria

 

Chegou-se ao intervalo sem mais lances de relevo, com a União a ir para os balneários a vencer por 1-0.

Segunda parte sem substituições. O Espinho tinha, nos primeiros minutos da 2ª parte, mais bola, procurando a equipa da casa saídas rápidas para o ataque.

E apesar de ter mais bola, os lances de oportunidades claras não surgiam. Em contrapartida a União criava os lances mais perigosos: aos 54 minutos foi Leandro, o outro avançado leiriense, a finalizar mal um lance que prometia outro desfecho. E aos 57 minutos, após uma bola parada, o Leiria ganha a segunda bola, e João Vieira, aparece na grande área para fuzilar Bruno Silva: um remate que sobrevoou o guarda redes adversário, forte, colocado, naquele que seria o momento do jogo. E a equipa visitada estava cada vez mais próxima da fase seguinte da Taça de Portugal.

A partir daqui as substituições e algumas assistências a jogadores quebraram um pouco o ritmo de jogo. Ainda assim, aos 66 minutos o médio da casa Alhandra tenta, de fora da área, um golo de antologia, mas sem sucesso.

Realce para o minuto 69, com Bruno Moraes, esse mesmo, o ex Futebol Clube do Porto de Mourinho, a ser a terceira e última aposta do treinador também razoavelmente conhecido pelos adeptos em geral, Rui Quinta.

O Sp. Espinho foi pois o dono da bola na maior parte do jogo na última meia hora, tendo conseguido ganhar alguns livres à entrada da área do Leiria, conseguindo não poucas vezes, e sobretudo pelo recém entrado Samu, cruzamentos já perto da área do Leiria, mas todos estes lances acabaram por uma ou outra razão por não passarem de meias ocasiões.

Bastantes bolas para a área, uma ou outra defesa mais apertada do guarda redes do União, mas o resultado havia de não sofrer alterações até ao fim dos 95 minutos dado pelo árbitro da partida. Apenas de realçar o vermelho directo ao médio do Leiria Diego, já bem no fim da partida, que havia entrado pouco antes, o qual se justificou face à tentativa de agressão a um adversário.

Vitória justa, da equipa mais madura, mais equilibrada, que soube dominar o jogo em algumas partes do mesmo, e controlá-lo noutras.

E assim continua o Leiria a sua saga só de vitórias: são já nove oficiais. E agora o que se pretende? Um grande em casa? Ou uma equipa que abra boas perspectivas para a fase seguinte da Taça de Portugal?

CD Santa Clara 2-1 CF “Os Belenenses”: Nem o “Ophelia” os parou

Cabeçalho Futebol NacionalUm dia depois da passagem do  furacão “Ophelia” pelos Açores, o Santa Clara defrontou em casa o Belenenses, que vinha de várias vitórias consecutivas para a Primeira Liga, assumindo-se claramente como favorito na partida, perante um Santa Clara num momento totalmente diferente com duas derrotas.

Nesta primeira parte, a equipa açoriana foi claramente superior a este Belenenses. A formação de Belém, com o seu 3-5-2, sentia dificuldades em conter os dois avançados do Santa Clara que descaiam, libertos de marcação, para os corredores. A equipa do Belenenses neste primeiro tempo limitou-se a defender perante um Santa Clara que ameaçou muitas vezes a baliza de Muriel. Thiago Santana e Fernando Andrade, muito soltos na frente de ataque causaram muitos problemas à defensiva do restelo no primeiro tempo. Foi depois de uma assistência primorosa de Osama que Fernando aproveitou para inaugurar o marcador. A defensiva do Belenenses, completamente aos papeís, não consegue travar a investida do brasileiro que atirou para o fundo das redes da equipa forasteira.

Fonte: acorianooriental.pt
Fonte: acorianooriental.pt

Na segunda parte o Belenenses mexeu na equipa com a entrada de Beny e de Chaby. Com a entrada do médio emprestado pelo Sporting, o jogo mudou de figura. Nesta segunda parte o Belenenses foi muito mais dominador e dispôs de algumas boas ocasiões para chegar ao golo. Golo que viria a surgir por Maurides, num lance em que a defensiva do Santa Clara fica mal na fotografia.

A partir daí o Belenenses foi a equipa que esteve melhor na partida. Chaby confundia as marcações da equipa da casa e conseguia sempre arrastar jogadores consigo, criando espaços para depois os homens da frente de ataque do restelo aproveitarem. O Santa Clara, ainda assim, conseguiu sair uma ou duas vezes com perigo para o ataque. Santana conseguia transportar muito jogo para o ataque.

Quando já todos esperavam o prolongamento, eis que surgiu Clemente. Numa jogada fabulosa de Minhoca, apareceu o homem golo do Santa Clara. Com um sentido de golo apurado, Clemente deu a vitória aos da casa.

No final, a vitória ajusta-se. A eliminatória podia ter pendido para qualquer dos lados mas acabou por pender para a equipa com mais oportunidades ao longo de todo o jogo. Palavra de apreço para as duas equipas que ofereceram um excelente espetáculo às quase 2500 pessoas que se deslocaram até ao Estádio de São Miguel.

Foto de capa: Bola na Rede

Académica OAF 2-1 (a.p.) FC Paços de Ferreira: Marinho iluminou o apuramento num jogo que durou … 150 minutos

Cabeçalho Futebol Nacional

O regresso de Zé Castro, símbolo da Académica, ao relvado do Cidade de Coimbra e o aniversário do seu presidente, Pedro Roxo eram duas cerejas que cairiam bem sobre o bolo do apuramento para os 16 avos de final da Taça de Portugal. Pois bem, caíram mesmo, com a Académica a sair vencedora de um jogo que só terminou… 192 minutos depois de começar e que teve nada mais nada menos que 30 minutos de desconto, e não, não incluimos aqui o prolongamento. Mas já lá vamos.

Talvez inundados perante o calor que se fez sentir no Estádio Cidade de Coimbra, FC Paços de Ferreira e Académica OAF entraram em campo num ritmo lento que explica a falta de oportunidades de golo até à primeira interrupção do jogo por falha de um dos holofotes do Estádio Cidade de Coimbra. Pausa de dez minutos para refrescar… que fez bem ao encontro.

As oportunidades de perigo começaram a aparecer em ambas as balizas, tendo como protagonistas os pontas-de-lança de ambas as equipas: Diogo Ribeiro (Académica OAF) e Luiz Phellype (FC Paços de Ferreira). O 66 dos estudantes, explorando, sagazmente, as costas da linha defensiva do Paços (sempre muito subida abriu as hostilidades com um chapéu … que teve o poste como destino, ao qual o 28 dos castores respondeu com um remate às malhas laterais.. já depois de ter ultrapassado Guilherme Oliveira.

Diogo Ribeiro não se ficou e, perto do minuto 45 isolou Chiquinho, mas este disparou muito por cima. A resposta não demorou mais que sete minutos (foram dados 11 de compensação) – em resposta a canto batido por Xavier Luiz Phellype cabeceou… e inaugurou o marcador em cima do intervalo.

O segundo tempo começou como o primeiro – molengão. Desta vez, porém, foi premeditado. O Paços congelou o jogo, não permitindo grandes veleidades a uma Académica que tentou reagir, com a entrada de Ki para o lugar de Chiquinho (encostando o meio-campo ao ataque) e o refrescar das opções defensivas com Marinho e Djousé a entrar para o lugar de Harramiz e Diogo Ribeiro, respectivamente, mas não conseguiu incomodar os pacenses. Aliás, seriam os castores a criar perigo – Luiz Phellype, derrubado na área assumiu a tentativa de conversão da grande penalidade… mas permitiu a defesa ao guardião da Briosa, Guilherme Oliveira.

O jogo esteve interrompido por falha nos holofotes
O jogo esteve interrompido por falha nos holofotes

Pensou-se que a Académica iria reagir positivamente, mas não conseguiu, condicionada, talvez, por mais uma falha de energia. As oportunidades não surgiam e parecia que só um milagre levaria a Académica ao prolongamento. Pois bem, esse milagre apareceu. Depois de agarrar a bola na sua àrea, Defendi demorou a repô-la, colocou-a no chão… mas não se apercebeu da presença de Ki, que, qual ninja, lha roubou, sendo, na sequência, derrubado pelo guarda-redes pacense. Grande penalidade para a Briosa. Chamado à conversão, Nélson Pedroso, não desperdiçou e levou o jogo para prolongamento.

Animada com o golo do empate, a Briosa carregou sobre o seu adversário na esperança de usar o seu ímpeto a seu favor. Zé Castro e Djoussé tentaram, mas viram Defendi redimir-se do erro descomunal cometido minutos antes. Quando o jogo parecia estar a animar… nova falha de iluminação.

O jogo esteve parado durante 8 minutos e quando retomou o jogo voltou a estar molengão e só mesmo um livre em zona frontal à grande àrea da Académica voltou a animar o encontro – Ricardo Dias foi expulso, por acumulação de amarelos e Pedrinho preparou-se para cobrar o livre em posição perigosa. O jogo estava a animar, não estava? Pois bem, a luz falhou outra vez. Quando foi reposta, Pedrinho bateu o livre e atirou a rasar a trave.

O segundo tempo do prolongamento já não conheceu paragens, mas conheceu golos… e falhas de iluminação. Marinho conduziu e finalizou um contra-ataque … à média-luz. É que durante a jogada, um dos holofotes falhou. Tudo regular, segundo o àrbitro, e a Briosa fazia assim o 2-1 aos 109 minutos (138 se incluírmos os descontos) da partida.

O Paços, naturalmente protestou a legalidade do lance, mas de nada lhe valeu senão a expulsão de um elemento do seu banco… e um futebol mais praticado com o coração do que com a cabeça, que não deu em nada e selou a eliminação da Taça de Portugal.

A maratona de cerca de 150 minutos de jogo (incluindo o tempo de paragem) foi ganha pela Briosa, que pôde, assim, dar uma prenda de aniversário ao seu presidente e estrear Zé Castro num jogo… especial.

 

Nota: As falhas de energia foram completamente alheias à Académica OAF, conforme foi explicado durante o jogo, pertencendo a “responsabilidade” aos incêndios que deflagram no distrito de Coimbra. Às vítimas dos mesmos, o Bola na Rede endereça uma palavra de apoio.