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Académica OAF 1-1 Gil Vicente FC: Protestos atenuados com golo no final

Cabeçalho Futebol Nacional

O Gil Vicente voltou a ser feliz fora de casa, e veio a Coimbra somar mais um dos cinco pontos que leva na condição de visitante, num jogo em que acabaram por ser algo… azarados, dada a hora tardia (90+4) que sofreram o golo do empate. Mas já lá vamos.

Os gilistas abordaram o jogo com respeito pela Académica. Reforçaram o meio-campo com unidades mais defensivas, como Reko e Miguel Abreu, e trataram de condicionar o jogo criativo da Académica sem medo de recorrer à falta se assim fôsse necessário. A Académica, com o reforço Ricardo Dias (o “6” que Ivo Vieira pedia) de início, conseguiu, nos primeiros instantes, contornar o jogo agressivo do adversário e teve boas oportunidades para se adiantar no marcador nos instantes iniciais – Zé Tiago, num ‘volley’ à entrada da àrea, e Tozé Marreco, servido por Nélson Pedroso, obrigaram Rui Sacramento, guarda-redes do Gil Vicente, a defesas apertadas.

Com o passar dos minutos, porém,, o Gil Vicente foi estabilizando e conseguiu tirar dividendos da sua estratégia. Encurralou a Académica no seu meio-campo, não permitindo fluir o jogo dos estudantes e foi crescendo no jogo, chegando ao intervalo por cima do encontro e lamentando a oportunidade desperdiçada de Fall – nas costas da defesa, o número 70 dos de Barcelos atirou perto do poste esquerdo da baliza de Ricardo Ribeiro.

Mancha Negra esteve inexcedível no apoio à Académica
Adeptos da Académica foram inexcedíveis no apoio

A segunda parte não conheceu muitas diferenças. A Académica tinha muita bola, mas era ineficaz com a posse, e o Gil Vicente espreitava o contra-ataque quando havia oportunidades para tal. A primeira oportunidade sorriu, pois, aos de Barcelos num lance em que Fall e Ricardo voltaram a ser protagonistas, mas o guardião da Académica, corajoso, impediu que o nulo fosse desfeito. Na resposta, a Briosa, aproveitando algum espaço concedido pelo empertigamento do adversário, conseguiu assustar numa dupla oportunidade, mas não mais do que isso – Zé Tiago atirou para boa defesa de Rui Sacramento, e Harramiz, na recarga atirou à trave.

Os estudantes pareceram ganhar ímpeto… mas o Gil mantinha-se fiel à sua estratégia e seria em contra-ataque que iria inaugurar o marcador. À passagem do minuto 69, Rui Miguel, na recarga a um remate de Jonathan, silenciou o Cidade de Coimbra. Não festejou, por respeito. A partir daqui, a Briosa foi tentando circular a bola na procura de um desposicionamento que nunca surgiu. Faltaram ideias… e só nos descontos, numa fase de desespero em que Ivo Vieira já jogava com dois pontas-de-lança de raíz (Djoussé e Diogo Ribeiro), chegou ao golo – Simões trabalhou sobre a direita e encontrou a cabeça de Diogo Ribeiro (lance gizado por jogadores da formação), a atirar para o fundo das redes, sentenciando o resultado.

O golo do empate, conseguido no final do encontro, teve o condão de baixar o volume dos protestos vindos da bancada, mas nem por isso deixou satisfeitos os adeptos da Académica.

Portimonense SC 1-2 CS Marítimo: A força do contra-ataque

Cabeçalho Futebol NacionalO Portimonense regressa aos jogos em casa, desta feita frente ao Club Sport Marítimo para o campeonato português, após duas derrotas fora frente ao Sporting de Braga e Rio Ave. O Marítimo vem de uma jornada Europeia com o Dínamo de Kiev, onde os Madeirenses não conseguiram aceder à fase de grupos da Liga Europa.
A equipa da casa conta com uma vitória e duas derrotas até ao momento, ao invés do Marítimo que já obteve duas vitórias e uma derrota. Apesar de ser um dia de semana, a hora é bastante mais vantajosa para a realização do espectáculo, 20h, um estádio bem composto com forte apoio dos Algarvios, contrariamente ao Marítimo que não conta com qualquer claque de apoio.

A partida iniciou com um Portimonense muito forte, a tentar assegurar a posse de bola, jogo seguro e aguerrido, conquistando inúmeros pontapés de canto, não dando hipóteses ao Marítimo, que só através de contra-ataques é que surgia algum perigo na baliza dos Algarvios.

Nos primeiros 25 minutos de jogo, de realçar um jogo muito intensivo e físico, e o facto do árbitro Vítor Ferreira ter recorrido por duas ocasiões às imagens do vídeo árbitro num espaço de 5 minutos, mas que em nada alterou as decisões iniciais.

A equipa algarvia muito segura e confiante do seu jogo, optou sempre pelos extremos para atacar e foi por onde verdadeiramente criou perigo, contrariamente ao Marítimo, que rapidamente percebeu que criava mais situações de perigo pelo seu lado direito e por muito jogo interior.

A equipa insular não contou com qualquer apoio Fonte: Bola na Rede
A equipa insular não contou com qualquer apoio
Fonte: Bola na Rede

Uma primeira parte muito bem disputada, numa luta de poleiros, a verdade é que ninguém se conseguiu realmente impor a ninguém, o Portimonense esteve por cima a maior parte do tempo, mas o Marítimo criou talvez a melhor ocasião de jogo ao minuto 31’ no remate mais perigoso do encontro até ao momento. Os Algarvios podiam ter inaugurado o marcador através da marcação de um livre na meia-lua da grande área, mas este ficou-se pela barreira.
O nulo ao intervalo é justo mas a existir uma equipa a vencer, esses seriam os pupilos da casa, num jogo com arbitragem polémica.

O jogo recomeçou com a entrada do melhor avançado da 2ª Liga da época passada, Pires do Portimonense, a entrar logo no início da segunda parte. Os Algarvios entraram fortes e determinados a inaugurar o marcador, e a “informar” os insulares de que estavam em casa para ganhar, e Paulinho teve uma grande chance para o fazer.
Uma segunda parte mais partida com as equipas a arriscarem mais, ainda que o Portimonense detenha maior posse de bola e portador de mais oportunidades de golo, o Marítimo quando pega na bola no último terço do campo vai naturalmente com perigo, nomeadamente nas bolas paradas.

A arbitragem estava destinada a ser o protagonista do jogo, quando ao minuto 71’ através de Edgar Costa, criou muitas dúvidas se a bola tinha realmente entrado na baliza dos algarvios, o árbitro principal não assinalou nada, e o fiscal de linha também não, quando de repente o árbitro sem recorrer às imagens, valida o golo aos insulares para grande contestação dos adeptos da casa.

Fonte: FPF
Fonte: FPF

Nos instantes finais da partida e após grande insistência do Portimonense, Pires acaba por igualar o jogo ao minuto 84’ criando um vulcão de euforia no Portimão Estádio e justificando o resultado.
No entanto, o balde de água fria ainda estava para vir, quando decorria o minuto 92’ e Ricardo Valente do Marítimo marcou o golo da vitória num belo remate e jogada de contra-ataque Maritimista. Destaque para a fortaleza dos insulares que esteve quase impecável e que soube aproveitar o estilo de jogo de contra-ataque.

O Portimonense certamente que fica com a sensação amarga de que pelo menos poderia assegurar o empate, já o Marítimo consegue vencer ‘fora de portas’ ao fim de 8 meses e alcançar 9 pontos em 12 possíveis.

Estiveram no Portimão Estádio cerca de 2.609 espectadores.

 

André Almeida: Estofo para Regular?

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sl benfica cabeçalho 1Os anos vão passando e André Almeida continua a ser a única segurança para o lado direito ou meio campo. Em casos de necessidade extrema, foi este jogador que marcou sempre presença e, apreciado mais por uns do que por outros, a verdade é que foi cumprindo, dentro do possível para o chamado “tapa buracos”.

Este ano, a história pode mudar. As opções para o lado direito da defensiva encarnada passam por… André Almeida. Em questão está a qualidade do mesmo. É uma boa opção para saltar do banco quando necessário e está sempre pronto para tentar cumprir a sua função, mas, sendo o titular da equipa, a segurança já não é tanta.

Pessoalmente, nunca desgostei do lateral, até porque o clube da luz já se aguentou com pior, mas, na luta por um penta campeonato, cada vez mais difícil, com uma dupla de centrais que já viveram melhores dias, um meio campo dependente de um Fejsa propenso a lesões e uma baliza que parece quase desocupada, qualquer falha é notada e crucial. E André Almeida falha. A questão que se coloca é: será, de facto, “Almeidinhos” o homem do lado direito? Pelo andar da questão, pelo menos até ao natal, o lateral será o títular e, depois disso, só dele depende. Poderá surpreender e mostrar que não estamos em perigo, mas pode também provar que foi feito para ser o homem de serviço em caso de emergência, apenas.

André Almeida não é consensual entre adeptos benfiquistas Fonte: Twitter  de André Almeida
André Almeida não é consensual entre adeptos benfiquistas
Fonte: Twitter de André Almeida

Caso a segunda opção se confirme, o Benfica ficará em maus lençóis. E depender de um homem só para uma posição não me deixa confortável. No caso de o jogador se mostrar competente para ser o homem que merece a titularidade, o desconforto permanece, pois o Benfica LAB não me deixa dormir e, em caso de falha de André Almeida, não há nenhum igual a ele pronto a entrar.

Suficiente ou não para agarrar um lugar, os encarnados não se podem conformar e muito menos confortar com a situação do lado direito (ou com toda a situação do meio campo para trás).

Foto de Capa: SL Benfica

Artigo revisto por: Ana Rita Cristóvão

É possível viver sem William?

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Quando Jorge Jesus chegou ao comando do Sporting, naquele famoso e explosivo verão de 2015, um dos nomes que mais curiosidade criou junto dos adeptos leoninos, foi o de William Carvalho. O médio português vinha de duas épocas em ascensão como titular no meio-campo do Sporting (uma com Jardim, outra com Marco Silva), e quando o atual treinador leonino chegou ao comando, chegou mesmo a afirmar que ele iria jogar “o dobro”. Tive algumas dúvidas quando vi essa “promessa” de Jesus. Não pelas qualidades de William, mas pelo que Jesus quer e costuma querer nas funções do “seu” pivot.

Nesse lugar, o treinador natural da Amadora nunca quis um jogador que fosse peça fundamental no início de construção, por natureza. Quis, sim, sempre um jogador de equilíbrios. Uma “âncora”, que mantivesse a coesão defensiva por definição, e que tivesse uma imponência física inquestionável (basta ver os casos de Javi García, Matic, Fejsa). Por isso, desde há três épocas atrás, possa parecer que William tenha, de alguma forma, estagnado a sua evolução. Mas trata-se de uma falsa realidade que a fórmula de Jesus acaba por iludir: William, apenas e somente, “prendeu-se” às funções da posição, tendo evoluído e adquirido uma maturidade nesse equilíbrio defensivo, onde o segundo passe pertencia a Adrien, ou ao médio à frente do pivot. O resto – as famosas rotações, e avançar no terreno em posse – ficaram para outras realidades.

Battaglia tem ocupado a posição na ausência de William Carvalho Fonte: Sporting CP
Battaglia tem ocupado a posição na ausência de William Carvalho
Fonte: Sporting CP

Do principado para uma zona de guerra?

Neste ano, parece quase certa a saída do nº14 do Sporting. Battaglia parece ser o substituto. Numa mudança tão drástica como radical – dois jogadores completamente distintos – parece-me que, de todas as épocas, de um modo quase paradoxal, talvez seja esta em que as diferenças menos se notarão. Porque o médio argentino é, essencialmente, talhado para o equilíbrio defensivo, para a zona de combate, de pressão. Um lutador em forma de pivot. William Carvalho, por outro lado, possui a classe e a mestria que Jesus, de facto, não vê como atributos imperativos nessa posição.

Mexer nesta zona do terreno é mexer no coração da equipa. Passar de príncipe para um guerreiro pode ser radicalmente diferente, e será no estilo, mas manterá o ADN que Jesus tanto necessita na sua fórmula. A dúvida sobrará para as alternativas, onde Petrovic e Palhinha procuram ainda encontrar(-se) (n)o seu habitat.

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

Artigo revisto por: Beatriz Silva

 

Ao ritmo do VAR

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Foi com cinco carimbos que o Sporting confirmou a entrada na fase de grupos da Champions League. Uma vitória histórica – nunca antes tinha acontecido tal – e categórica. O resultado provara que, afinal, a diferença entre as duas equipas era imensa.

O gato preto ficou mesmo enclausurado. O sexagenário Doumbia provou ser o amuleto para as provas difíceis, como se de um saca rolhas se tratasse. O Africano, made in Costa do Marfim, abriu o livro e os restantes seguiram o rasto, através da sua qualidade individual, com destaque, uma vez mais, para Bruno Fernandes. Alibec ainda assustou com a sua fantasia e magia que traz colada àquela bota esquerda, mas a segunda parte do jogo trouxe uns leões tremendamente eficazes e avassaladores. De tal forma que deixou Nicolae Dica, treinador dos romenos, pregado ao banco, resignado com a supremacia verde e branca.

Doumbia abriu o marcador em Buda... Bucareste  Fonte: Sporting CP
Doumbia abriu o marcador em Buda… Bucareste
Fonte: Sporting CP

A equipa verde e branca juntou-se a FC Porto e ao SL Benfica na fase de grupos, apetitando ainda mais esta época desportiva. Não houve a mesma sorte para ambas as equipas no sorteio, mas o que é uma Champions League sem equipas de renome nos respectivos grupos? Haverá, actualmente, alguma equipa portuguesa capaz de vencer a competição? Então há que desfrutar de receber os melhores e tentar fazer uma gracinha, “roubando” 1,5 milhões de euros aos “ricaços” Barcelona e Juventus. É um facto que os valores monetários estão em causa, mas para quem privilegia o espectáculo é capaz de trocar “tostões” para ver jogadores como Messi e Buffon em plena arena, rodeados por leões esfomeados.

Ao ritmo do VAR, o Sporting venceu o Estoril na quarta jornada do campeonato. Uma entrada fulgurante que deixou os canarinhos depenados. Começam a faltar adjetivos para classificar a qualidade de Bruno Fernandes e os seus Tomahawk´s Goals. Cada tiro cada melro, mesmo onde a coruja dorme. Aos dez minutos a equipa já vencia por duas bolas a zero, remetendo os restantes minutos para uma prova de contenção que, à medida que os minutos iam passando, se denotava a fadiga dos seis jogos realizados em vinte e um dias.

Foram cinco vitórias e um empate, quinze golos marcados e dois golos sofridos. Até ao momento, todos os obstáculos foram concluídos com êxito, deixando no ar, ao jeito de “Special One”, como vão estes jogadores reagir depois de uma desvantagem ou de um resultado desfavorável.

O VAR manteve a verdade desportiva Fonte: Federação Portuguesa de Futebol
O VAR manteve a verdade desportiva
Fonte: Federação Portuguesa de Futebol

Para mais tarde irá ficar a análise à “ditadura” que ainda permanece no Futebol Português. Em outros tempos, o Sporting teria empatado. É totalmente impensável um auxiliar não ter descortinado, à primeira vista, dois jogadores do Estoril em posição irregular. Remeteu a decisão para o VAR ou quis “empurrar” o jogo para um empate? Terá apostado no Placard? São análises que têm de ser feitas pelo professor Nhaga.

Concordo, plenamente, com Jorge Jesus: o mais grave não é o ataque cardíaco, é, sim, num momento crucial do jogo, um fiscal de linha ter perdido a lente. Podemos não garantir os nossos objectivos mas, com a ajuda do vídeo árbitro, estaremos sempre mais perto da verdade desportiva.

Foto de Capa: Sporting Clube de Portugal

Artigo revisto por: Ana Rita Cristóvão

10 possíveis revelações da Serie A

Cabeçalho Liga ItalianaNo passado fim de semana começou a 112ª edição da Serie A. Milan e Inter são investidas ameaças ao ‘hepta’ da ‘ Vecchia Signora’. Nápoles, Roma, Lazio e Fiorentina também são valores, salvaguardando alguma surpresa a ter em conta no topo da classificação.

Contudo, não é esse o objetivo deste artigo. A finalidade deste trabalho é escalar, de entre as 20 equipas do principal escalão transalpino, 10 jogadores que podem assumir a perspetiva rotular de revelação para esta época 2017/2018.

Um trabalho de síntese difícil, eu sei, caro leitor. De qualquer das formas, aqui vai uma proposta …possível. Dois guarda-redes, dois defesas, três médios e três avançados, num exercício que se pretende setorialmente equitativo.

Equipas de Primeira na Segunda

Cabeçalho Futebol Nacional

Longe vão os tempos em que se pensava que a segunda liga era disputada por equipas sem qualidade, sem intérpretes que respeitassem o jogo, sem futebol bonito, sem espetáculo.

Nos últimos anos, exceção feita à última época, tem-se lutado pela subida na segunda liga até ao final do campeonato, muitas vezes até ao último apito do árbitro, vide o exemplo do Tondela, que subiu com um golo marcado, de livre, nos descontos.  A II Liga não é fácil. A II Liga portuguesa nos últimos anos tem-se tornado cada vez mais competitiva, exemplo disso é a atual temporada, onde há cinco ou seis candidatos claros à subida.

O Arouca, equipa que na temporada passada lutava para participar na Liga Europa é, provavelmente, o candidato mais sério à subida de divisão. A verdade é que, apesar do favoritismo da equipa de Jorge Costa, o início de temporada não tem sido condizente com a qualidade que o plantel da equipa canarinha apresenta. São muitos os jogadores de Primeira Liga que fazem parte do plantel do Arouca mas muitos são também aqueles que não têm conseguido explanar o seu melhor futebol. O espaço competitivo é diferente, o futebol é diferente e as equipas são também diferentes, uma vez que a maioria das equipas sonha com a subida.

Outro dos candidatos, como não podia deixar de ser, é o Nacional. A equipa alvinegra, agora treinada por Costinha, é uma das equipas com maior tradição no campeonato português, mas esta época terá de suar para conseguir alcançar a subida. O percurso da equipa de Costinha no campeonato tem sido interessante, com a equipa a ocupar um terceiro lugar muito próximo dos dois primeiros. Apesar disso, a equipa insular já se despediu da Taça da Liga frente ao Cova da Piedade. Tal como o Arouca, também há muitos jogadores com qualidade de primeira liga a fazer parte do plantel da equipa madeirense.

A Académica, outro dos históricos do futebol português, soma já a sua segunda participação consecutiva na segunda liga. A equipa da Briosa não tem conseguido conquistar muitos pontos neste início de campeonato. Ivo Vieira, técnico que teve um papel preponderante na subida de divisão do D. Aves foi o escolhido para o projeto da subida da equipa de Coimbra, mas tem tido algumas dificuldades em alcançar os melhores resultados. A equipa de Coimbra esta temporada optou por um projeto diferente. O plantel da briosa mistura juventude e experiência. Mesmo assim, são muitos os jogadores de qualidade na equipa de Coimbra.

O União da Madeira, outra equipa que estava na Primeira Liga há dois anos, é também um dos candidatos à subida.  A equipa madeirense na época passada acabou a época em 3.º lugar, embora ainda distante pontualmente dos dois primeiros classificados. Se bem que a equipa foi prejudicada pela quantidade de treinadores que passou pelo clube.

Cavalgada para a vitória

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Cabeçalho modalidades

Na 300-ª corrida de Rossi, parecia tudo perfeito para a 90.ª vitória do italiano, no entanto, e apesar de ter liderado 17 das 20 voltas, acabou por ficar no último lugar do pódio. No Grande Prémio da Grã-Bretanha em Motogp deste ano, emoção começou desde o início, com Dovizioso que saiu da 6.ª posição da grelha a vencer, ficando um fantástico Viñales, e um esperançoso Rossi em 3.º, que mostrou conseguir lutar com os melhores.

#46 Valentino Rossi na sua 300ª corrida Fonte: Moto GP
#46 Valentino Rossi na sua 300ª corrida
Fonte: Moto GP

Márquez, teve um problema de moto na sua Honda, e acabou por abandonar. Fazendo com que o campeonato esteja ao rubro entre 5 pilotos. Crutchlow acabou em 4º lugar colado aos 3 primeiros. Lorenzo, Zarco, Pedrosa, Redding, Rins e Bautista a acabar o top10.

Andrea Dovizioso, passou a ser o novo líder do campeonato, com o maior número de vitórias este ano, já leva quatro contra 3 de Márquez e Viñales. Tem sido o piloto que melhor consegue interpretar os pneus, e volto a falar dos pneus pois apesar de saber que Marc Márquez teve um problema raro de motor numa moto Honda quando rodava em 3 lugar, acabando por ser uma corrida de um verdadeiro “professor” neste mundial.

#04 Andrea Dovizioso Fonte: Moto GP
#04 Andrea Dovizioso
Fonte: Moto GP

E com isto o mundial com 12 corridas em das 18, fica ao rubro, em primeiro Dovizioso com 183 pontos, seguido de Marc Márquez com 174 e Viñales com 170. Rossi em 4º com 157 pontos e Pedrosa que acabou Silverstone em 7º, com 148 pontos. Temos campeonato a 5, sem dúvida, com a próxima corrida ser daqui a duas semanas em San Marino.

Dovizioso é o novo líder do campeonato de Moto GP Fonte: Moto GP
Dovizioso é o novo líder do campeonato de Moto GP
Fonte: Moto GP

Em Moto2, Miguel Oliveira teve um fim-de-semana para esquecer, acabando em 8º numa corrida que foi ganha por Nakagami, sendo Pasini 2º e Morbidelli a acabar o pódio. Mantem o 4º lugar no mundial com 141 pontos, a 14 pontos do 3º Alex Márquez com 155.

Foto de Capa: Moto GP

ABC UMinho 26 – 21 Sporting CP: David volta a vencer Golias

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Começou hoje, oficialmente, a época 2017/2018 em Portugal, com a realização da Supertaça Nacional, que colocou frente-a-frente, em Meda, o campeão nacional, Sporting CP, e o vencedor da Taça de Portugal, o ABC UMinho.

A partida começou com Cláudio Pedroso a marcar o primeiro golo da partida, já com alguns minutos jogados. Nos momentos seguintes, a equipa de Braga marcou dois golos consecutivos e colocou-se na frente do marcador. A equipa de Hugo Canela sofreu o primeiro grande revés aos oito minutos, quando Frankis Carol, jogador essencial no plano dos “leões”, foi expulso.

Depois desse momento, o ABC conseguiu uma vantagem de três golos (3-6). Os verdes e brancos recuperaram da desvantagem, numa altura em que os bracarenses sofreram duas exclusões seguidas e fixaram o resultado em 7-7. No entanto, quando ambas as equipas voltaram a estar em igualdade numérica, o ABC voltou a colocar-se na frente do marcador, vantagem que conservou até ao final da primeira parte (13-14).

abc

O começo da segunda parte foi idêntico a toda a partida, com os comandados de Jorge Rito a superiorizarem-se e a ganharem vantagem no marcador, vantagem essa que mantiveram até a meio da segunda parte, quando Carlos Ruesga empatou a partida a 18 golos, numa altura em que Pedro Portela também já não dava o seu contributo à equipa devido a lesão. Nessa altura, Jorge Rito pediu um time-out para preparar a sua equipa para os momentos finais e decisivos da partida.

Apesar de Délcio Pina também ter sido expulso, o ABC conseguiu, por via da boa exibição de Humberto Gomes e também da falta de inspiração ofensiva leonina, impedir que o Sporting conquistasse vantagem no marcador e acabou por vencer a partida com cinco golos de vantagem, 26-21.

Hugo Rocha e Nuno Silva (ABC UMinho) foram os melhores marcadores da partida, com sete golos cada.

O Sporting CP tem um plantel com uma qualidade sem igual em Portugal e o ABC UMinho está num momento frágil, de crise financeira e de reconstrução de equipa, mas este facto não impediu que os bracarenses mantivessem a sua identidade e que, mais uma vez, superassem as expetativas e levassem de vencido um Sporting CP claramente favorito. É de louvar a raça, o querer, a ambição e a superação dos jogadores e dos responsáveis do ABC.

Foto de Capa: ABC UMinho

Artigo revisto por: Ana Rita Cristóvão

SC Braga 0-1 FC Porto: Dragão perdulário ganha pela margem mínima

Cabeçalho Futebol Nacional

Entramos no Estádio, ainda não vemos o relvado, e já sentimos que é jogo grande, ouvem-se os gritos de encorajamento dos dois lados bem à distância. Não podemos deixar de nos deixar de questionar o porquê de tão raramente vermos os estádios nacionais assim bem preenchidos. Mas, isso é tema para outro dia, como já dissemos, hoje o dia é de jogo grande e o que interessa é o que se passa dentro das quatro linhas.

O jogo começou até equilibrado, mas o golo madrugador de Corona, aos 7 minutos, deu outra tranquilidade ao FC Porto, que ia explorando os espaços entre linhas que o SC Braga estava a abrir nas suas transições.

À medida que o cronómetro progredia, os homens da Cidade Invicta dominavam cada vez mais a partida e, com os Guerreiros do Minho incapazes de sequer esboçar uma resposta, por quatro vezes a bola rondou com grande perigo a baliza defendida por Matheus, sem que nem à primeira nem nas recargas a conseguissem empurrar lá para dentro.

Só nos últimos 10 minutos do primeiro tempo é que o SC Braga conseguiu, ainda que de forma algo atabalhoada, partir para o ataque, mas uma defesa azul e branca competente e um Casillas com três intervenções seguras impediram que conseguisse tirar frutos desse crescimento ofensivo.

FC Porto ao ataque foi o cenário habitual dos 90 minutos Fonte: José Baptista
FC Porto ao ataque foi o cenário habitual dos 90 minutos
Fonte: José Baptista

O segundo tempo começou com o mesmo pendor do jogo até aí e na sequência de uma bola parada mais um susto na área dos da casa. Dois minutos volvidos e mais do mesmo com Matheus, desta vez, a evitar o golo com uma bela defesa por instinto.

A partir daí o jogo voltou a perder intensidade, tendo os visitantes ainda ameaçado mais dois pares de vezes, incluindo uma bola ao ferro, mas limitando-se a segurar o resultado positivo que lhes assegura a quarta vitória em outros tantos jogos da Liga NOS.

No geral, os 21.382 nas bancadas foram brindados com um jogo de para-arranca com muitas faltas e várias paragens para assistência médica em que o SC Braga perdeu recorrentemente a batalha pelo meio-campo, ficando à mercê dos dragões. Não se pense que os Guerreiros fizeram um mau jogo, mas a verdade é que, mesmo equilibrando a espaços a contenda, mostraram um nível insuficiente para a disputa direta com um dos grandes do futebol português.

O marketing do SC Braga juntou-se à Fundação Bracara Augusta para promover a Noite Branca da cidade Fonte: Raquel Nair
O marketing do SC Braga juntou-se à Fundação Bracara Augusta para promover a Noite Branca da cidade
Fonte: Raquel Nair

No próximo fim de semana, o campeonato para devido aos compromissos da Seleção Nacional e os bracarenses poderão dedicar-se em exclusivo à Noite Branca, que teve um momento promocional na entrada dos jogadores com os adeptos a recorrerem a cartolinas para pintar as bancadas de branco e um lançamento de balões. Quanto mais não seja porque o cartaz promete bem melhor que a fraca amostra de música popular com que o SC Braga brindou os adeptos ao intervalo.

Foto de Capa: FC Porto