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Venezuela 0-1 Inglaterra: Woodman e Calvert-Lewin coroam Inglaterra

Cabeçalho Futebol Internacional

A seleção sul-americana entrou no jogo a mostrar a sua capacidade coletiva, no que diz respeito aos índices de criatividade técnica. Uma equipa junta e que privilegia a bola no pé.

Aos 10 minutos, e para mostrar que não é de cerimónias na hora da verdade, a Inglaterra deixou um primeiro aviso, com Solanke a aparecer nas costas do central Ferraresi, diante de Fariñez, mas a permitir a defesa do guardião.

De cerimónias também não são os jovens ‘vinotinto’ que, na primeira parte, não remataram dentro da área, mas não deixaram de instalar o perigo na baliza inglesa. Primeiro foi Peña a enviar a bola por cima, depois foi Lucena a protagonizar a oportunidade de maior perigo para a seleção venezuelana na primeira parte, um remate de livre quase do meio-campo que esteve perto de surpreender o guarda-redes, Freddie Woodman, tendo a bola embatido no poste.

Antes do poste inglês abanar, Ademola Lookman, depois de combinar com Solanke, havia rematado forte, à entrada da área, respondendo Fariñez com uma vistosa defesa.

Até que, aos 35 minutos, um livre batido de forma longa por parte de Lewis Cook, à entrada do seu meio-campo ofensivo, resultou no golo inaugural e da vitória. Dominic Calvert-Lewin ganhou nas alturas a Ferraresi, rematou, de pé direito, para primeira defesa de Fariñez e, na recarga, com a canhota, atirou a contar.

 O primeiro momento-chave do jogo foi o golo do atacante inglês, Calvert-Lewin Fonte: AFP
O primeiro momento-chave do jogo foi o golo do atacante inglês, Calvert-Lewin
Fonte: AFP

Até intervalo, registo para uma solicitação de Lookman a isolar Calvert-Lewin, que não conseguiu ultrapassar o ‘portero’ da Venezuela. Do lado do ataque venezuelano, um livre perigoso de Peñaranda fechou a cortina da etapa inicial.

Depois de também ter estado em desvantagem na meia-final, a Venezuela, em circunstâncias idênticas, entrou determinada para a segunda parte com Córdova a aparecer isolado diante de Woodman, que defende a tentativa de finalização do 19 da Venezuela.

Um cabeceamento de Herrera, o capitão da equipa orientada por Rafael Dudamel, aos 55 minutos, na sequência de um canto, revelou outra arma guardada na algibeira estratégica da seleção ‘vinotinto’. Um minuto depois, e num jogo a revelar-se de constante emoção perto das balizas, Onomah, médio inglês, desfere um potente remate à barra.

Se o jogo já estava a ser de se cortar a respiração, ou não fosse esta uma final, numa lógica de parada-resposta, com uma equipa a arriscar e outra a criar perigo no contra-ataque, eis que aparece uma grande penalidade.

74 minutos. O 7 venezuelano, Peñaranda, derrubado por Tomori dentro da área, cobrou dos 11 metros. A bola foi para o meio, mas Woodman não se deixou enganar e defendeu.

O outro momento-chave da final: Woodman defende uma grande penalidade cobrada pelo avançado venezuelano, Peñaranda Fonte: TheSun
O outro momento-chave da final: Woodman defende uma grande penalidade cobrada pelo avançado venezuelano, Peñaranda
Fonte: TheSun

Faltava cerca de um quarto de hora para o fim do jogo e sentiu-se na atitude coletiva de ambas as equipas que este elemento constitui um ‘input’ anímico para quem favoreceu da cobrança máxima desperdiçada e ‘output’ para quem a desperdiçou.

Até Fariñez, guarda-redes sul-americano, apareceu, nos descontos a rematar à entrada da área inglesa, após um canto, e em total desorientação desesperante. No último segundo do jogo, o guarda-redes já tinha sido ultrapassado por um adversário no seu meio-campo ofensivo, mas Bjorn Kuipers, da Holanda, terminou a partida, evitando que a Inglaterra, treinada por Paul Simpson, dilatasse o resultado. Já não havia tempo para mais.

No Suwon World Cup Stadium, a Inglaterra, à 21ª edição do Campeonato do Mundo FIFA de Sub-20, tornou-se a 11ª seleção a vencer o troféu.

Fonte: The Guardian

Taça das Confederações ’17 (Magazine): Austrália

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Percurso de Qualificação

A Seleção australiana qualificou-se para a Taça das Confederações FIFA ao bater a Coreia do Sul, em 2015, e erguer pela primeira vez na sua história a AFC Asian Cup. Para quem não sabe, os “Socceroos” abandonaram a Confederação da Oceânia, depois de vencerem a sua respetiva prova por 4 ocasiões. A 1 de Janeiro de 2006, insere-se na Confederação Asiática, tendo como meta atingirem maiores níveis competitivos. A tão célebre rivalidade com a Nova Zelândia fica assim mais branda, visto que as duas seleções passam a defrontar-se com muito menos frequência.

Neste momento, disputa a qualificação para o Mundial de 2018, estando inserida no Grupo B juntamente com Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iraque e Tailândia. Ocupam, com 8 jogos já realizados, o 1ºlugar juntamente com Japão e Arábia Saudita , com 16 pontos amealhados, que se dividem em 4 vitórias, 4 empates e 0 derrotas.

Roland Garros 2017: Chegou a hora de escrever um só nome no troféu

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Cabeçalho modalidadesÉ o encontro que todos esperavam. Rafael Nadal chega, aos 31 anos, ao encontro que o colocará a um passo de alcançar o que muitos apelidaram de impensável: vencer 10 vezes o Major francês Roland Garros. E Nadal parece estar tão forte quanto aquele jovem guerreiro e atrevido que vimos nas edições de 2005, 2006, 2007 etc. O espanhol chega à derradeira partida tendo perdido um número absurdamente baixo de jogos (29) em 6 encontros disputados e passou menos tempo que nunca no court, num torneio do Grand Slam.

Para alcançar La Decima, no entanto, o maiorquino terá de superar um Stan “The Man” Wawrinka que apenas cedeu dois sets (ambos na meia-final frente a Andy Murray) ao longo de toda a quinzena e que muitos já incluem no novo lote dos “Big Five”. A somar às excelentes exibições do suíço em Paris, este vem de uma série de 10 vitórias consecutivas – venceu o torneio de Genebra antes de viajar para França – e segundo o próprio, sente-se “extremamente confiante acerca do trabalho que tem desenvolvido nos últimos dias, semanas, meses e anos.”

Fonte: C. Dubrueil/FFT
Fonte: C. Dubrueil/FFT

Rafael Nadal é, indiscutivelmente, o grande favorito para vencer hoje o seu 10º troféu em Roland Garros. Não só pelo que representa a “marca” Nadal em pó de tijolo – particularmente no complexo de Roland Garros – mas principalmente pelo ténis agressivo e simultaneamente muito consistente que voltou a mostrar nesta época de terra batida, ao que se junta uma motivação quase sobre-humana para um atleta que aos 31 anos já conquistou o Olimpo da modalidade há alguns anos.

O pouco tempo que passou em court durante estes últimos 15 dias é uma “autêntica faca de dois gumes” para o espanhol: se por um lado afastou o desgaste excessivo e poupou o seu físico (frágil e muito propenso a lesões) por outro, chega à Final sem ter “suado” verdadeiramente e essa falta de ritmo pode ser um fator determinante, ainda mais quando se tem do outro lado da rede um “animal competitivo” como Wawrinka.

Fonte: C. Dubrueil/FFT
Fonte: C. Dubrueil/FFT

O suíço por sua vez chega de uma maratona frente ao número 1 do mundo Andy Murray, na qual o helvético disparou 87 winners e acima de tudo revelou-se forte física e psicologicamente, e essa será, na minha opinião, a chave do encontro: a atitude de Stan Wawrinka. Como o próprio reconhece, apesar de defrontar aquele que considera “o melhor tenista de sempre em terra batida”, sabe que “quando está mentalmente focado no encontro, é muito difícil de ser batido”.

Dono de um poder de fogo quase ímpar no circuito, Wawrinka terá na sua pancada de esquerda uma arma fundamental para ambicionar derrotar Nadal – que prometeu jogar de forma “muito agressiva, para que ele [Stan] não controle o rumo da partida”. Apenas uma coisa é certa: espera-nos uma tarde de ténis fantástico com dois Senhores da modalidade frente a frente, prontos para marcar o seu nome mais uma vez na história do torneio, da modalidade e do desporto.

A minha aposta:

Vencedor do encontro : Rafael Nadal (1.16)

Foto de Capa: Roland Garros

Com “inteligência” mas sem Fair Play financeiro

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fc porto cabeçalho

Duas semanas após a rescisão do contrato que ligava Nuno Espírito Santo ao FC Porto foi finalmente apresentado o senhor que se segue no lugar de treinador dos azuis e brancos: Sérgio Conceição. Não sendo propriamente uma surpresa, esta foi uma opção que dividiu opiniões entre os adeptos do clube que, ao longo das últimas semanas, sempre foram fazendo notar que as suas preferências para substituir Nuno Espírito Santo eram outras, com Marco Silva à cabeça dessas mesmas preferências.

Em relação ao FC Porto 2017/18 pouco se poderá prever porque, como é sabido, são esperadas algumas saídas do plantel e, como tal, não se sabe que recursos humanos terá Sérgio Conceição ao seu dispor. Uma coisa é certa: à imagem de Conceição associa-se a intempestividade, a figura de um líder que tem no grito a forma de impor a sua lei dentro do balneário e na própria estrutura dos clubes.

Porém, foi essa mesma imagem que o novo treinador do FC Porto procurou desmistificar nas mais importantes declarações prestadas pelo mesmo aquando da cerimónia de apresentação como treinador dos azuis e brancos: “Isto de se ganhar no grito já não existe. Ter ambição e raça é importante, mas é preciso muito mais do que isso. É preciso inteligência e que os jogadores percebam o que o treinador quer.” Caso Sérgio Conceição consiga traduzir esta mensagem nos treinos e no futebol a praticar pela equipa que irá orientar então o FC Porto terá feito uma excelente aposta para o cargo porque o futebol atual está, efetivamente, já muito longe de ser jogado unicamente na base dos pressupostos defendidos por Nuno Espírito Santo na mais mediática conferência de imprensa realizada na última temporada futebolística.

Fonte: FC Porto
Fonte: FC Porto

Pese embora as palavras de Conceição deem alguma esperança aos adeptos do FC Porto, não basta ao clube ter um bom treinador para conquistar títulos, já que um plantel com escassa qualidade individual dificilmente poderá competir com um SL Benfica de boa saúde financeira e organizacional. Soube-se na passada 6ª feira que o FC Porto será multado pela UEFA em 700 mil euros por incumprimento do fair play financeiro, valor esse que pode ascender a 2,2 milhões de euros caso as metas acordadas até 2020/21 não sejam cumpridas pelos azuis e brancos.

Assim sendo, o clube vê-se obrigado a reduzir os seus prejuízos, atualmente na ordem dos 58 milhões de euros, para 30 milhões no ano financeiro que termina em 2017, para 20 milhões em 2018, e finalmente para 10 milhões em 2019. Foi ainda acordado pelo FC Porto, para 2018 e 2019, uma redução do rácio entre despesas com pessoal e receitas, assim como ao nível dos custos financeiros. A somar às sanções monetárias o FC Porto não poderá, em 2017/18, inscrever os habituais 25 futebolistas nas competições internacionais, ficando este número limitado a 22 e a 23 na temporada 2018/19.

Olheiro BnR – Igor Rodrigues

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olheiro bnrNa Covilhã mora a quarta melhor defesa da Segunda Liga e boa parte desse feito deve-se ao seu guardião. A cumprir a segunda temporada ao serviço dos serranos, ganhou a titularidade já no decorrer da temporada e nunca mais a perdeu. As boas exibições já atraíram o interesse de Braga e Benfica, mas quem é afinal Igor Rodrigues?

Natural de Leiria, passou pelo Leiria e Marrazes – qual Rui Patrício – pelo União de Leiria e ainda pelo Sp. Pombal, tudo isto antes de viajar até Matosinhos para vestir as cores do Leixões. No último ano de juniores chegou ao Tocha e qualquer um que tivesse contacto com ele depressa percebia que estava destinado a grandes palcos.

No primeiro ano de sénior chegou ao Oliveira do Hospital, começou a época como suplente do veterano Rui Vale, mas acabou por conquistar a titularidade e ajudar o clube a garantir a manutenção e a conquistar a Supertaça da AF Coimbra.

Fonte: SC Covilhã
Fonte: SC Covilhã

As boas prestações levaram-no ao Sporting da Covilhã, era o salto para os campeonatos profissionais. Tapado pelo histórico Taborda, acabou por realizar a primeira temporada ao serviço da equipa b do clube. Esta temporada Taborda saiu para o Moreirense e abriu-se espaço para Igor, ainda assim foi o recém-contratado Hugo Marques quem começou por assumir a titularidade. Mais uma vez, Igor teve de conquistar o lugar. A estreia na Segunda Liga surgiu no início de outubro e a partir daí foi dono e senhor da baliza dos Leões da Serra.

Em 33 jogos para o campeonato sofreu apenas 28 golos, sendo que em 12 desses jogos manteve a baliza inviolada. Destaco as exibições contra o Marítimo para a Taça da Liga ou contra o Vitória para a Taça de Portugal, pois foram jogos com outra visibilidade, mas foi decisivo em muitos outros, seja pelos penaltis defendidos ou pelas intervenções cruciais.

O guarda-redes de apenas 22 anos e 1,89 m é muito forte entre os postes, saídas também não são um problema e conta ainda com um excelente pé esquerdo. Se juntarmos estas características à sua mentalidade – notem que teve sempre de conquistar a titularidade por onde passou – e ao seu potencial é mais do que natural que surjam rumores como Benfica ou Braga.

Eu não sei que camisola é que o Igor vai vestir na próxima temporada, mas sei que devem decorar o seu nome, porque quer fique na Covilhã, quer dê já o salto para o escalão principal, tenho a certeza que ainda vão ouvir falar muito nele.

Foto de Capa: Notícias ao Minuto

Roland Garros 2017: Como Joga esta Menina! Jelena Ostapenko e a Beleza da Inocência

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Cabeçalho modalidadesPonto final na vertente feminina de Roland-Garros 2017 e, no final, aquilo que parecia impossível aconteceu: aos 20 anos de idade a tenista letã Jelena Ostapenko conquistou o primeiro torneio do Grand Slam da sua carreira, num torneio no qual nunca havia ganho qualquer encontro nas edições anteriores, ao bater na final a mais experiente Simona Halep por 4-6, 6-4 e 6-3. Numa final na qual Ostapenko esteve sempre no centro do encontro, quer pelos 54 winners concretizados quer pelos 54 erros não forçados, Halep correu muito (1998,5m.) mas tal não foi suficiente para contrariar a agressividade do ténis da letã.

No caminho até à final Jelena Ostapenko deixou pelo caminho Louisa Chirico, Monica Puig, Lesia Tsurenko, Samantha Stosur, Caroline Wozniacki e Timea Bacsinszky. O estilo foi sempre o mesmo: pontos jogados em poucas pancadas, bola quase sempre colocada próximo das linhas laterais do court, muita agressividade na pancada de direita (mais rápida [média de 122 Km/h] do que, por exemplo, a de Andy Murray – ainda que também muito mais chapada), winners atrás de winners, uma atitude dominadora desde o início de cada ponto disputado. Os pontos fracos também sempre foram evidentes, em particular a pouca agressividade do segundo serviço, a inconsistência dos volleys, e os défices ao nível da movimentação no court, mas é precisamente a sua atitude “mandona” que lhe permite não ter que se deslocar tanto quanto as suas adversárias (por exemplo, na final Ostapenko correu quase menos 500m. do que Halep).

Fonte: Página do Facebook de Roland-Garros
Fonte: Página do Facebook de Roland-Garros

Do encontro decisivo o que fica é, acima de tudo, a beleza da inocência do ténis de Ostapenko, a forma aparentemente irresponsável como encarou o momento e que lhe permitiu não abdicar, em momento algum, do seu estilo de jogo. Mesmo nos momentos de maior tensão, naqueles em que mesmo os melhores tenistas tremem, Ostapenko nunca deixou de ser agressiva, de procurar fazer winners, e nunca desesperou mesmo quando os erros não forçados se sucediam. A inocência da letã era de tal forma evidente que, mesmo após ter consumado a vitória, esta parecia não ter noção da verdadeira dimensão do seu feito.

Para Simona Halep esta foi a sua segunda final de um torneio do Grand Slam disputada e também a sua segunda derrota nas mesmas. Após ter dominado a temporada de terra batida Halep parecia a grande favorita à conquista de Roland-Garros, mas a lesão no tornozelo esquerdo que sofreu pouco antes do início do torneio colocou muitas dúvidas acerca da sua condição física. Porém, esta sempre pareceu muito forte ao longo da competição, tendo cedido sets apenas frente a Elina Svitolina (a outra grande figura da temporada de terra batida) e Karolina Pliskova (número 2 do ranking WTA). Na final o ténis de Halep foi sempre bem ao seu estilo, nunca dando qualquer bola por perdida, deslocando-se brilhantemente no court, e procurando acima de tudo prolongar os pontos em busca daquela que é, provavelmente, a sua maior arma: a consistência. Porém, na romena, a consistência mental nem sempre acompanha a consistência de jogo, embora hoje não tenha sido por aí que Halep saiu derrotada no Court Philippe-Chatrier.

Fonte: Página do Facebook de Roland-Garros
Fonte: Página do Facebook de Roland-Garros

Terminado Roland-Garros, Simona Halep ascende ao 2º lugar do ranking WTA e iguala a sua melhor classificação de sempre. Porém, aos 25 anos de idade, continua sem conseguir conquistar qualquer torneio do Grand Slam. Já Jelena Ostapenko passa diretamente para a 12ª posição do ranking mundial e ultrapassa Madison Keys como a mais jovem tenista integrada no top 20 na história da modalidade. Daqui em diante o nome de Jelena Ostapenko terá sempre que ser tido em consideração para os torneios do Grand Slam que se seguem, sendo que as caraterísticas do seu jogo são até interessantes para a relva de Wimbledon. Porém, a tenista letã não poderá “embandeirar em arco”, porque se por um lado a agressividade da sua pancada de direita faz lembrar os tempos áureos de Petra Kvitova, por outro lado é também claro que Ostapenko precisa ainda de crescer taticamente e de saber dosear um pouco mais a impetuosidade do seu jogo já que, como se sabe, o ténis não é apenas um concurso de winners.

Foto de Capa: C. Dubrueil/FFT

Arrumem as vassouras – Os Cavaliers bateram o pé

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Cabeçalho modalidadesMas que grande jogo de basquetebol! Duelos acessos, picardias constantes, discussões, muita luta, e dois ataques quase imparáveis. O jogo quatro das finais da NBA teve de tudo, mas acima de tudo teve o renascer dos Cleveland Cavaliers.

Nos dois primeiros jogos ficou evidente que para Lebron e companhia terem hipótese de disputar as finais com estes Warriors era preciso abrandar o jogo, forçar ataques posicionais lentos e evitar ao máximo os letais contra-ataques adversários. Foi isso que fizeram no jogo três. E, apesar de terem disputado o jogo até ao fim, o que não acontecera nas primeiras duas partidas, perderam mais uma vez.

Kyrie e James lideraram a equipa, combinando 71 pontos  Fonte: WKYC.COM
Kyrie e James lideraram a equipa, combinando 71 pontos
Fonte: WKYC.COM

No jogo quatro a receita foi outra, combateram fogo com fogo, e ao contrário do muito se previa, ganharam. Ataque lento, defesa apertada, jogo físico é um caminho lógico para tentar bater estes super GSW. Mas não resultou. Marcar 137 pontos e lançar 53% de 3 pontos resultou. Um primeiro período frenético, onde apesar da notória baixa de rendimento da defesa de Steven Kerr, não se pode deixar de valorizar os impressionantes 49 pontos dos Cavs.

Jamor: Sim ou Não?

Cabeçalho Futebol NacionalJá não é recente a discussão em torno do palco no qual se disputa a final da Taça de Portugal. Entre os opinantes, existem aqueles que defendem a continuidade do mesmo, considerando que a tradição não deve ser quebrada, e os que defendem que mais importante do que a tradição está a evolução, e o oferecer das melhores condições possíveis aos espectadores da final.

Os mais tradicionalistas, referem o misticismo do estádio, que desde 1946 recebe as finais da prova e que, pelas características do mesmo e do local onde está situado, proporciona aos adeptos momentos “extrafutebol” que já se tornaram tradição. Os espaços verdes ao seu redor permitem um peculiar convívio entre os adeptos durante o todo o dia da final, usualmente com direito aos tradicionais piqueniques no Vale do Jamor.

Quanto aos apoiantes da rotura com a tradição, mencionam as condições de segurança do estádio (por exemplo a quantidade reduzida de acessos ao interior) bem como o parco conforto proporcionado aos espectadores como os principais entraves à continuação da realização da final no Estádio Nacional.

Sempre que me deparo com este debate, não consigo optar por um dos lados. Pessoalmente, tive já o prazer de assistir a uma final no Jamor, e de facto o estádio tem um misticismo próprio, sente-se o “peso da história”, desfruta-se de uma paisagem fantástica, e sim, de facto a zona envolvente proporciona uma confraternização entre os adeptos que não seria possível em mais nenhum estádio português de grande dimensão. No entanto, não posso deixar de concordar em que existe de facto o reverso da moeda. As poucas condições de segurança, os acessos ao estádio bastante arcaicos e o pouco conforto deste, são uma realidade.

Com a velhice vem a magia dum estádio único em Portugal Fonte: FPF
Com a velhice vem a magia dum estádio único em Portugal
Fonte: FPF

Na última final, que opôs Benfica e Vitória SC, este ultimo ponto foi ainda mais notado, pois com as condições meteorologias existentes, os espectadores foram obrigados a passar a tarde sob a chuva que se fez sentir. Quando as circunstâncias meteorológicas são opostas, torna-se também difícil suportar o calor que se sente naquela zona, sem a existência de zonas com sombras. Num país que possui vários estádios modernos, onde ainda há apenas 13 anos se disputou um campeonato da europa e onde entretanto se disputaram já inclusivamente finais europeias, não faz sentido proporcionar condições tão deploráveis ao público daquela que é a segunda competição mais importante do panorama futebolístico nacional.

Posto tudo isto, não poderia ser viável a remodelação do Estádio Nacional? Na sequência do investimento efetuado na Cidade do futebol, faria todo o sentido que a seleção campeã da Europa de futebol estivesse dotada de um estádio próprio capacitado para proporcionar todas as necessárias condições a jogadores e adeptos. Fundir-se-ia assim a tradição com o progresso, continuando a final da Taça de Portugal a ser disputada no Estádio Nacional, que poderia assim também voltar a receber com mais frequência jogos da selecção nacional.

Foto de Capa: Fórum SCP

«Aves Sempre!» – Entrevista a Ricardo Nascimento

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Ricardo Nuno Queirós Nascimento (Rixa para a família e amigos) diz muito a quem, no final da década de 90 e no início dos anos 2000, acompanhava, com atenção, futebol em Portugal.

Não se escondia do jogo, batia com a mão no peito para receber a bola e colocá-la redondinha nos seus companheiros, com passes curtos ou em profundidade.

Era um maestro, um nº10 como quase não existe hoje em dia com toda a qualidade técnica que é  inerente a um jogador nesta posição, ainda que não fugisse do estilo de brigão, destemido no confronto físico.

Vimo-lo jogar assim, por cá, entre 1996 e 2000 e entre 2001 e 2005, ano em que rumou à Coreia do Sul, onde, ao serviço do FC Seoul foi tido como ídolo de um dos melhores clubes do país (e actual campeão nacional), antes de voltar a Portugal para representar Trofense e Aves. Depois de quatro anos sem jogar, fez uma perninha no Candal ao mesmo tempo que era diretor téncnico do clube.

Estivemos à conversa com um dos talentos não revelados (pelos grandes) do futebol português.

Sport Lisboa e Benfica: Quem vem aí?

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sl benfica cabeçalho 1Com a constante aposta na formação, o sucesso do Seixal tem sido um factor evidente, quer no aumento de qualidade de jogadores portugueses a representar o atual tetracampeão português, quer no número de jogadores portugueses a atuar na nossa seleção, quer ainda no número de receitas geradas com a venda de jogadores, pela SAD benfiquista.

Com este crescimento do Seixal, o paradigma de contratações, tem-se vindo a alterar de todo, ao longo dos anos e agora, se antes “comprava barato para vender caro”, hoje, consegue fazer grandes encaixes financeiros e colocar jovens formados no clube lisboeta, nos melhores clubes do Mundo, como é o caso de André Gomes no Barcelona, Bernardo Silva no Manchester City, Renato Sanches no Bayern Munique, Éderson no Manchester City.

Apesar do sonho europeu continuar vivo no coração dos adeptos das águias, a pressão pela diminuição do passivo continua a ser um factor prioritário, quer no Benfica, quer noutro clube português, portanto, não conseguindo várias vezes manter as estrelas, a renovação do plantel será um desafio constante época após época.

Assim sendo, Rui Vitória, tem-se mostrado apologista desta aposta nos jovens, o que não deverá mudar para a próxima época, mesmo não existindo nomes que já se esperava entrada no plantel encarnado a curto prazo, como Nélson Semedo, Renato Sanches ou Gonçalo Guedes.

Dito isto, deixo 5 jovens jogadores que, após fantásticas exibições na presente temporada, mostram que estão num patamar acima da equipa B e devem, por isso, ao longo desta época, começar a ser uma aposta mais regular na equipa principal.