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“Defend The Land”: A missão (quase) impossível dos Cavaliers

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Na madrugada de quarta-feira os Golden State Warriors deram mais um passo rumo ao Anel com uma incrível vitória na Quicken Loans Arena, a contar para o terceiro jogo frente aos (ainda) campeões, Cleveland Cavaliers. Não foi um pequeno, mas sim um gigante passo, visto que nunca nenhuma equipa conseguiu inverter uma desvantagem de 3-0. Para além da aproximação do tão desejado título, os recordes não param de aparecer. Os californianos continuam imbatíveis e o impensável 16-0 está agora mais perto que nunca. História está a ser feita e pode acabar da maneira mais épica de sempre.

Num jogo intenso, a incrível prestação dos Cavs e a combinação de 77 pontos entre LeBron James (que foi o melhor marcador da partida) e Kyrie Irving não foi suficiente para parar os Warriors. A concentração e frieza da turma de Steve Kerr mostrou-se implacável e passou para a frente do resultado a 40 segundos do fim, graças a um grande triplo de Kevin Durant.

Pela primeira vez, o jogo foi equilibrado durante todos os períodos e nenhuma das equipas conseguiu uma vantagem significativa sobre a outra. No entanto, os Golden State quebraram mais um recorde e conseguiram tornar-se na equipa que mais triplos marcou num só quarto: nove.

Kevin Durant foi o melhor marcador da equipa com 31 pontos, 14 deles marcados no último quarto.  Fonte: Golden State Warriors
Kevin Durant foi o melhor marcador da equipa com 31 pontos, 14 deles marcados no último quarto.
Fonte: Golden State Warriors

No final da primeira parte os Warriors levavam vantagem de seis pontos sobre os anfitriões, que voltaram para o terceiro período prontos a inverter o resultado. Com uma atitude de campeão, os Cavs deram, de facto, a volta ao jogo e conseguiram abrir vantagem de 11 pontos sobre os visitantes.

A garra dos Cleveland e a fome de vitórias dos Golden State culminaram num último quarto delicioso para qualquer fã de NBA. Os últimos 45 segundos de jogo foram de cortar a respiração. A perder por dois pontos, valeu o triplo de KD que permitiu à equipa de Oakland voltar à liderança do marcador. Depois de dois lançamentos livres a favor dos Warriors, os Cavs fizeram tudo o que podiam para, pelo menos, levar o jogo até ao prolongamento, mas, a apenas 12 segundos do fim, Andre Iguodala provou o porquê de ser um dos melhores defesas da liga, bloqueando um lançamento triplo de LeBron. A equipa de Lue não conseguiu, então, vencer a partida e permitiu ainda que os homens de Kerr acabassem por ganhar por cinco pontos. O jogo terminou, assim, 118-113.

Na noite de sexta para sábado as equipas voltam a encontrar-se para o quarto (e quem sabe último) jogo da final. Pode ser feita história por qualquer uma das equipas: Pelos Warriors caso vençam o quarto jogo, ou pelos Cavaliers caso consigam inverter uma desvantagem de três jogos.

Vê aqui o de Iguodala sobre James que deu a vitória aos GSW:

 Foto de Capa: The Guardian

 

Taça das Confederações ’17 (Magazine): Nova Zelândia

Cabeçalho Futebol Internacional

 

Percurso de Qualificação

          Garantiu o bilhete de ida para a edição de 2017 da Taça das Confederações na Rússia, após ter derrotado a Papua Nova Guiné, nas grandes penalidades, a 11 de junho de 2016, na final da Taça das Nações da Oceânia.

A 26 de novembro do ano passado, no sorteio da prova confederativa, os ‘All Whites’ ficaram integrados no grupo A com a anfitriã Rússia, o vencedor da Gold Cup da CONCACAF, México, e o campeão europeu, Portugal.

Demorou mas chegou: Sérgio Conceição é Dragão

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Sérgio Conceição é o novo treinador do FC Porto. Que significa isto? Em 5 palavras, Conceição é: continuidade, intensidade, guerra, amor e ataque.

Continuidade. Sérgio Conceição é uma aposta na linha de NES no sentido de reviver a mística. É também de continuidade no sentido de ser um ex-jogador do FC Porto que partilhou dos momentos de maior glória da história. Por fim, é uma continuidade na imagem de marca de treinadores à FC Porto: jovem, carismático e sem grande currículo.

Fonte : Facebook oficial de Sérgio Conceição
Fonte : Facebook Oficial de Sérgio Conceição

Intensidade. Esta é a palavra-chave para definir Conceição, desde os tempos de jogador aos tempos de treinador. A garra, a paixão, a intempestividade e tudo o resto que vem associado a ela vai estar presente.

Guerra. Se com NES a equipa técnica não acompanhava as criticas à arbitragem e a guerra de palavras contra o SL Benfica, com SC será o oposto. Existirá um discurso unido e ninguém piará apenas a revolta.

Amor. Sérgio Conceição é como AVB um verdadeiro dragão e a sua paixão pelo clube é um dos seus pontos fortes para conquistar tudo e todos.

Ataque. Apesar da evolução no Nantes FC, SC joga um futebol de ataque rápido e objetivo acima de tudo. Veremos um FC Porto atacante e vertical com ele.

Foto de Capa: Lusoamericano.com

Fábio Coentrão: Realidade ou Ilusão?

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Depois das três contratações conhecidas oficialmente através dos meios de comunicação do clube de Alvalade, quase todos os dias têm surgido inúmeros nomes de possíveis reforços na comunicação social. Tal como é habitual, alguns deles são pura especulação mas outros têm um fundo de verdade. Recentemente, muito se tem falado da possibilidade de Fábio Coentrão ingressar na equipa leonina, algo que tem feito correr muita tinta pelos mais variados motivos, mas sobretudo por ser jogador do Real Madrid e auferir um ordenado demasiado elevado fruto desse estatuto e, obviamente, do seu passado no eterno rival, uma história que todos conhecemos e que deixa muita gente de pé atrás.

Apesar de ter apenas 29 anos, o seu historial de lesões é já longo, o que coloca a dúvida sobre quais as condições em que se encontra o jogador português. Para além da lesão no joelho que já se arrasta desde os tempos do Benfica, o defesa-esquerdo tem tido outros problemas físicos de maior gravidade como é o caso da lesão muscular na coxa direita que o levou a fazer uma cirurgia para debelar o problema e o obrigou a parar sete meses, afastando-o da pré-época merengue em 2016/17. Depois disso, outros problemas físicos voltaram a afetá-lo, o que fez com que o treinador blanco apenas o tivesse disponível a partir do último mês de Março, período desde o qual jogou poucas partidas fruto da opção técnica em Marcelo. Recorrendo a números, Fábio Coentrão realizou seis jogos em toda a temporada e apenas em um deles jogou os noventa minutos.

Obviamente que, depois de tantos contratempos, é pouco provável que o jogador esteja com um nível competitivo aceitável para uma equipa que, na próxima temporada, quer lutar pela conquista do campeonato nacional. Mesmo que a pré-época seja feita desde o primeiro dia e o seu plano de trabalho seja cumprido à risca, existem poucas probabilidades de Fábio Coentrão voltar a ser o jogador que se destacou no Benfica e que chamou a atenção do Real Madrid. É claro que, se isso acontecesse, o internacional português seria um grande reforço no verdadeiro sentido da palavra e viria colmatar uma das grandes lacunas do plantel. No entanto, para estar com ritmo é necessário treinar e jogar com regularidade, duas coisas que raramente têm vindo a acontecer.

A relação com Jorge Jesus pode ser um fator importante na vinda de Coentrão para Alvalade Fonte: Domínio de Bola
A relação com Jorge Jesus pode ser um fator importante na vinda de Coentrão para Alvalade
Fonte: Domínio de Bola

A partir daí, o Sporting parece ter tudo a seu favor para efetivar o empréstimo. A nível financeiro, correm rumores de que o Real Madrid está disposto a suportar grande parte do salário milionário do jogador, o que é algo imprescindível pois caso contrário o negócio nem sequer se faria, porque escusado será dizer que dinheiro é coisa que não abunda para os lados de Alvalade. Para além disso, muito se fala da veia sportinguista de Fábio Coentrão que, antes de ingressar no Benfica, gritava aos sete ventos o seu amor pelo clube verde e branco e era inclusive presença assídua nas bancadas. Verdade ou não, o que é certo é que o profissionalismo é obrigatório quando se fala de sucesso no futebol e, por isso, o jogador chegou a afirmar que em Portugal apenas jogaria no Benfica. Mas, como sabemos, a carreira de um atleta dá muitas e muitas voltas…

No entanto, atualmente Jorge Jesus é o treinador do Sporting, o que pode ser um fator-chave para levar o português a aceitar a vinda para Alvalade, tal como aconteceu com Markovic. A verdade é que Jorge Jesus é um treinador da sua confiança, que em tempos soube potenciar as suas capacidades e ajudá-lo a dar o salto para uma equipa de topo. Por isso, certamente que este regresso a Portugal poderia ser visto como um relançar da carreira que ficou estagnada no meio das lesões e da forte concorrência que encontrou em Madrid. Para já, a certeza que há é que o Sporting está aberto a todas as negociações, tal como o presidente Bruno de Carvalho já referiu e, por isso, Fábio Coentrão tanto pode ser sinónimo de realidade como de ilusão. Esperemos para ver o que o mercado nos reserva…

Foto de Capa: Facebook de Fábio Coentrão

Regresso à alma portista?

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O FC Porto é um clube especial. Sei que todos os adeptos dizem isso do clube que amam, mas no caso do FC Porto é mais do que uma frase feita. O clube tem uma massa adepta com uma paixão enorme e guia-se por valores e ideais cada vez menos comuns. “Mais que um clube” é o lema do Barcelona, mas não ficaria mal no FC Porto. E serve esta pequena introdução para quê? Já lá vamos.

No passado, não muito distante, sempre que as coisas corriam mal, ou menos bem, o FC Porto tinha o dom de se unir contra um adversário comum e, em pouco tempo, jogadores, administração, equipa técnica e adeptos estavam todos a remar no mesmo sentido. Era esta a Alma Portista, aquela que nos piores momentos nos fazia pensar “vamos deixar as nossas diferenças de lado, o FC Porto é o mais importante.” Pois bem, esse costume, primeiro pouco a pouco, depois todo de uma vez, perdeu-se. Começaram a surgir rumores de que Pinto da Costa iria abandonar a presidência e isso cegou muita gente. A busca pelo poder sobrepôs-se, por algum tempo, ao amor pelo FC Porto.

Fonte: FC Porto
Fonte: FC Porto

Dessa forma, começando na administração e passando para os adeptos, o FC Porto viveu por demasiado tempo sob um clima de guerra interna onde o insucesso era quase que celebrado por alguns só pelo gosto de poder dizer “eu bem avisei.” E debaixo deste tipo de situações e de acusações de parte a parte, o FC Porto caiu num buraco fundo. Mas engana-se quem pensa que de lá mais não sai.

Tem sido evidente o esforço posto em prática por Pinto da Costa para eliminar as fontes de cisões. Antero Henrique, apontado por muitos como o principal candidato à sucessão, acabou fora do clube e é o exemplo máximo disso mesmo. A politica de comunicação foi repensada e é agora bem mais agressiva: o FC Porto já não se esconde; vai à guerra e põe nomes aos burros! Toda a estrutura remou para o mesmo lado durante a época que agora terminou, sendo a excepção o treinador. E essa falta de coragem pode ter sido determinante para a saída de Nuno Espírito Santo e para a contratação de Sérgio Conceição.

Com o antigo extremo no comando da equipa não se espera menos do que uma equipa à imagem do treinador, capaz de fazer das tripas coração para ganhar cada jogo. Fora de campo, a administração pode contar com a solidariedade do técnico quando assumir uma postura mais forte em relação aos temas quentes do futebol português. Sérgio Conceição não tem por costume virar a cara à luta e nem deixar coisas por dizer.

Pode-se gostar mais ou menos do estilo de jogo, ou da pessoa, ou simplesmente do que essa postura representa, mas para mim a única coisa que está aqui em causa é o regresso do FC Porto ao lema “a união faz a força” e, esperemos, à rota do sucesso.

Foto de Capa: FC Porto

Carille e Corinthians: União de sucesso

Cabeçalho Liga Brasileira

 

O Corinthians é uma das equipes que mais surpreendem nessa temporada. Após o fraco ano que o clube teve, em 2016, o time do Parque São Jorge parece ter se encontrado. A temporada passada foram de muitas mudanças do clube. A principal delas foi a saída do técnico Tite para a Seleção Brasileira. Para o lugar de Tite foi contratado Cristóvão Borges. Borges foi uma escolha errada da diretoria e desde o momento do seu anúncio já era contestado pela torcida corintiana. Os resultados não vieram e em menos de três meses no comando alvinegro Cristóvão Borges foi demitido.

Quem assumiu no lugar de Cristóvão Borges foi o auxiliar técnico Fábio Carille. A princípio Carille ficaria no comando da equipe até o final da temporada, porém o profissional foi efetivado como treinador do Corinthians. Essa foi a melhor decisão que a diretoria Corintiana poderia tomar. O treinador tem conseguido extrair o melhor de quase todos os jogadores do elenco. Curiosamente as maiores contratações realizadas pelo clube em 2016 não vingaram. Os meias Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel são reservas e os atacantes Guilherme e André já deixaram o clube. A saída do melhor treinador brasileiro na atualidade, contratações caras que não vingaram e sem recursos para fazer novos grandes investimentos no futebol. Todos esses ingredientes fazem parte da atual receita do Corinthians e poderia deixar apreensivo até o mais fanático torcedor.

O Corinthians chegou a ser considerado a quarta força do futebol paulista eno início da temporada. Mas superou as expectativas e foi campeão estadual Fonte: Corinthians
O Corinthians chegou a ser considerado a quarta força do futebol paulista eno início da temporada. Mas superou as expectativas e foi campeão estadual
Fonte: Corinthians

Porém, o Corinthians tem conseguido grandes resultados na temporada. As atuações do meia Rodriguinho e do atacante Jô – ambos jogadores em baixa no futebol nacional há pouco tempo – tem sido um diferencial na equipe campeã do Paulistão. Inclusive o Rodriguinho foi convocado à Seleção Brasileira. Outro destaque corintiano é o goleiro Cássio que voltou a atuar em alto nível e começa a fazer por merecer uma chance na Seleção Brasileira.

Carille conseguiu armar muito bem taticamente a sua equipe. O Corinthians é um time que não faz muitos gols, mas a solidez do sistema defensivo compensa – a falta de gols – e impressiona. Até o momento o Timão realizou 30 jogos na temporada, marcou 37 gols e sofreu apenas 16 gols (uma média de quase um gol sofrido a cada dois jogos). A consequência de sofrer poucos gols é a equipe perder menos partidas, o Corinthians saiu derrotado de campo em apenas dois jogos em 2017.

O atual campeão paulista joga de maneira pragmática e eficiente. As atuações da equipe lembram muito o time campeão brasileiro de 2015, porém a falta de um elenco com mais qualidade pode interferir na campanha do clube. Acredito que se o Timão conseguir ficar no G-4 do Brasileirão – posição que garante vaga na fase de grupos da Libertadores – já será um feito extraordinário alcançado pelo time do jovem técnico Carille.

Foto de Capa: meutimao.com.br

Padel no Feminino – Entrevista Sofia Araújo

entrevistas bola na rede

Bola na Rede: Antes de mais, e começando pelo início da tua carreira desportiva, começaste por jogar ténis de competição e chegaste até a ter ranking WTA. O que te fez deixar o ténis e enveredar pelo Padel? O que mais gostas no Padel que no ténis não existe ou não é tão evidente?

Sofia Araújo: Sinceramente, já estava um pouco cansada da pressão que o ténis gerava na minha vida, foram muitos anos a nível de competição e torna-se complicado, muitos meses fora, muitas horas de treino e também a parte psicológica, se bem que o ténis continua a ser um dos meus desportos de eleição, sem dúvida. A grande diferença para o Padel é o facto de ser um desporto mais social, onde se joga a pares, o que torna as coisas mais fáceis a meu ver. Quando comecei a jogar Padel foi na brincadeira e estava sempre a dizer que não queria competir, porque estava cansada, mas as pessoas foram-me convencendo e mesmo eu, cheguei à conclusão que, para mim, desporto é competição e por isso decidi voltar a encarar o desporto de uma forma mais profissional, sendo o Padel um desporto que dá para conciliar com a minha vida profissional.

BnR: Como e quando foi o teu primeiro contacto com o Padel?

S.A: O meu contacto com o Padel já começou há cerca de quatro anos, quando joguei pela primeira vez um torneio com a minha mãe. Aí ainda jogava ténis e por isso o Padel foi posto de lado. Passados uns meses de ter desistido do ténis, comecei a jogar alguns torneios com amigos para me divertir. O ano passado recebi uma proposta para encarar o Padel de uma forma mais séria e o “bichinho” da competição voltou até ao dia de hoje, em que estou a apostar cada vez mais e, este ano, estou a jogar o circuito internacional.

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Deixou o Ténis para começar a brincar ao Padel, mas depressa a brincadeira se tornou séria
Fonte: World Padel Tour

BnR: Sentes muita diferença no ritmo do Padel, comparando com o ténis?

S.A: É uma pergunta complicada, são desportos que parecem muito parecidos, mas que na realidade são super diferentes. Mas para mim, o Padel tem uma vantagem para quem começa e nunca jogou qualquer desporto relacionado com raquetes, é mais fácil de começar. Mas como em todos os desportos, quando falamos a um nível mais elevado, requer muito trabalho e dedicação.

BnR: Actualmente és a número um do ranking nacional e estás a jogar este ano no circuito mundial. Quais são os teus principais objectivos para a temporada?

S.A: Os meus grandes objectivos para este ano são a manutenção do número um, ser campeã nacional e sem dúvida estou com boas expectativas a nível internacional. Tenho ainda um outro objectivo, embora não dependa só de mim, o título de campeã da Europa por equipas.

BnR: Foi anunciada recentemente a tua “contratação” para o SL Benfica. Sentes que poderá ser uma relação que pode beneficiar os dois lados (tu e o clube)?

S.A: Claro. Para mim, foi sem dúvida uma grande oportunidade conseguir aliar o meu desporto com o meu clube de coração e sei que terei grandes vantagens com esta parceria com o Sport Lisboa e Benfica. Para o clube, acho que também poderá ter benefícios uma vez que o Padel é um desporto que se encontra em franca expansão e por isso, penso que devem apostar nas modalidades mais recentes e actuais para o clube continuar com um grande crescimento, como tem tido até agora.

Bang Bang – KD shot you down

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Cabeçalho modalidadesFinais da NBA – o maior espetáculo desportivo do mundo! Sim, esqueçam a Champions, o Super Bowl ou o Mundial, este é o show a não perder. São no mínimo quatro jogos recheados de match-ups impactantes, ajustes defensivos e novas soluções no ataque, estratégia e combatividade no máximo. É de perder o folgo. Este ano os campeões Cleveland Cavaliers, de LeBron James e companhia, repetem o duelo das última duas épocas com os reforçados Golden State Warriors.

A equipa de Oakland confirmou o favoritismo inicial levando de vencidos os dois primeiros jogos. No primeiro a defesa de Cleveland foi simplesmente insuficiente. Permitiram demasiadas entradas para o cesto sem oposição. Kevin Durant apareceu com fome, encheu a casa com 38 pontos e foi a noite inteira uma dor de cabeça para os visitantes. Mas foram os turnovers a marcara a grande diferença, 20 para os Cavs e apenas 4 para Golden State.

Na segunda partida a defesa de Cleveland começou bem melhor, forçou o erro nos californianos, mas o ataque adversário acabou por se conseguir impor, e manteve a diferença. O trio ofensivo de GSW disse presente e quando assim é são praticamente imbatíveis, Curry, KD e Klay dominaram a partida. 18 triplos em jogo das finais é record, e 132 pontos não se via há mais de 30 anos. Além da boa prestação ofensiva, Durant esteve fantástico na defesa, blocos, roubos de bola e a capacidade de limitar adversários a um nível que só alguém com a sua envergadura consegue. Provou porque é para mim um dos melhores defesas do mundo na sua posição.

Triplo-duplo para Curry no segundo jogo e exibição de gala para KD - esteve soberbo o ex-Oklahoma City Thunder Fonte: Ricon Sports
Triplo-duplo para Curry no segundo jogo e exibição de gala para KD – esteve soberbo o ex-Oklahoma City Thunder
Fonte: Ricon Sports

Quarta-feira temos mais! A caravana para em Ohio para o jogo três e a equipa do LeBron tem de elevar o patamar. Não, não está decidido – o ano passado a nesta altura também estava 2 – 0, e a diferença de resultados até tinha sido maior, e o no fim todos sabemos como acabou.

Os cavaleiros precisam de ajustar a defesa, limitar as poderosíssimas armas ofensivas do adversário, a linha de três tem de ser fechada, e o open-shot dado ao pior jogador adversário. O ataque tem de ser mais eficaz. Têm de conseguir massacrar o Curry, e o JaVale quando estiver em campo, no pick’n’roll. LeBron tem de atacar o garrafão, como só ele consegue, durante todo o jogo. Ele que esqueça o lançamento de três, há que forçar faltas e colocar a defesa dos Warriors em dificuldades. E claro, precisa de mais e melhores contributos: se Kevin Love tem estado num plano bem melhor do que era esperado,  Kyrie Irving tem que dar muito mais à equipa. E as colaborações fora deste trio tem de ser muito maiores. JR Smith ainda não apareceu para jogar basquete, tem mais faltas que pontos nesta série, Tristan Thompson está muitos furos abaixo do que pode fazer. Elementos como Kyle Korver, Richard Jefferson ou Iman Shumpert têm que fazer o seu papel – toda a ajuda é necessária.

Todos os olhares estão em Lebron James, conseguirá o King virar o rumo dos acontecimentos?  Fonte: Bleach Report
Todos os olhares estão em Lebron James, conseguirá o King virar o rumo dos acontecimentos?
Fonte: Bleach Report

E fundamental, se querem encostar nos GSW a turma do Coach Lue tem de controlar o ritmo de jogo. Como os Spurs fizeram com Miami em 2014. Ataque posicional, lento, sem permitir os contra-ataques e correrias loucas que marcaram os primeiros dois jogos. O ressalto ofensivo deve ser uma ameaça, limitando as saídas rápidas, Tristan Thompson tem a palavra neste contexto. Não se combate fogo com fogo, é impossível bater o GSW no jogo deles, ataques rápidos e contra-ataques com lançamentos de 3 é a especialidade da equipa de Steven Kerr. Pode até acabar por ser insuficiente, mas abrandar o ritmo é a única forma dos Cavaliers terem alguma hipótese.

Foto de Capa: TRT World

A Doutrina de Ederson

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Longe vão os tempos de Carlos Bossio. Antigo guarda-redes do Benfica e monte de esterco cujo adjectivo “mau” nem começava a descrever as qualidades que ele tinha enquanto dono da baliza encarnada. Seguiu-se Moreira, Quim, Moretto, pelo meio houve um tal de Rui Nereu, mais tarde Roberto e o seu negócio em expansão de frangos, Oblak, Júlio César e finalmente, Ederson.

Nos últimos tempos, onde não vou incluir todos os nomes mencionados no primeiro parágrafo, o Benfica tem estado bem no que a guarda-redes diz respeito. Podia mencionar Artur Moraes, mas ainda me custa aquela final da Taça, em 2013, frente ao Vitória de Guimarães. Oblak ainda deixa saudades. Se na Luz atingiu um patamar de excelência, em Madrid, ao serviço do Atlético, não tem feito a coisa por menos e é dono da baliza da equipa de Simeone.

Quando ele se foi embora a situação era mais ou menos a mesma quando comparada com a actual, quem é que o vai substituir? O problema é que a herança de Ederson é mais pesada do que a do esloveno. O brasileiro assumiu a titularidade em detrimento de uma lesão de Júlio César e logo num Sporting vs Benfica. Um derby que mais tarde viria a mudar o rumo do campeonato ao ser decisivo para a conquista do título. Quem também teve um papel decisivo foi Ederson, que ao segurar tudo e mais alguma coisa, excepção feita ao remate de Bryan Ruiz que mais tarde se veio a saber que mandou abaixo o telescópio Hubble, certificou-se que o golo de Mitroglou valia os 3 pontos.

Ederson trocou o SL Benfica pelo Manchester City  Fonte: SL Benfica
Ederson trocou o SL Benfica pelo Manchester City
Fonte: SL Benfica

Desde então foi Ederson até ao fim. Houve jogos para Júlio César, exemplo da Taça da Liga e algumas eliminatórias da Taça de Portugal, e tal como uma criança a quem é prometido pudim no final da refeição, Paulo Lopes teve direito a brilhar na última jornada do campeonato só para justificar o ordenado.

O brasileiro foi-se embora. O mais certo é que seja ele o dono da baliza, mas agora no Manchester City. Não vou entrar muito a fundo nos valores do negócio, apenas dizer que pagar 40 milhões por um guarda-redes é muito, ao mesmo tmepo que não é nada para o projecto megalómano do City de Guardiola.

Para já parecem estar duas hipóteses em cima da mesa. Na primeira opção está Júlio César. Ele continua no Benfica, conhece bem a equipa e o que o treinador pretende, tem 37 anos, o que para um guarda-redes ainda é uma idade a ter em conta para jogar futebol, e tem experiência. Não é, numa nota pessoal, o meu favorito, mas aceito-o como alternativa.

Na opção B há André Moreira. Jovem formado no GD Ribeirão que aos 17 anos foi para o Atlético de Madrid para depois ser emprestado ao Moreirense, União da Madeira e Belenenses, voltando à capital espanhola para ser a terceira opção, atrás de Oblak e Moya.

Ambos parecem-me, pela experiência, ser duas opções válidas para a baliza. Porém, só o tempo o dirá se vale a pena jogar com a prata da casa ou se devemos apostar noutro miúdo. Só mais uma coisa, visto que o Oblak foi emprestado ao Rio Ave antes de ir para a baliza do Benfica e que o Ederson foi a mesma coisa, quem é que os vila-condenses têm por lá que nós possamos levar?

Foto de capa: SL Benfica

Diogo Dalot: A esperança numa certeza

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Este é um nome inegável no dia-a-dia portista. Poucos são os que desconhecem o jovem portista, fruto da sua tremenda qualidade.
Recentemente convocado para o Mundial Sub-20, tendo sido um dos melhores jogadores da equipa das quinas na competição, começa desde já a despertar a atenção de vários tubarões europeus. Barcelona, Real Madrid, Chelsea, Manchester United e Manchester City já surgiram associados ao jovem lateral dos dragões. Nomeado para o prémio Golden Boy, está em clara ascensão no panorama nacional e internacional.

Jogador muito completo, que se destaca no balanceamento ofensivo sem comprometer a parte defensiva que lhe é pedida.
Lopetegui chamou-o aos treinos da equipa principal com 16 anos de idade, o que demonstra já atenção e reconhecimento da sua qualidade.

Fonte: FC Porto
Fonte: FC Porto

Este ano, e após ter sido campeão de juniores na época passada, fez já três jogos na equipa B portista onde está confirmado para a próxima época. Saltar etapas é habitual no jogador natural de Braga que, o ano passado, venceu o Europeu Sub-17 por Portugal e dois meses depois foi chamado ao Europeu de sub-19.
Referiu em entrevista recente que o FC Porto «é o meu clube e é onde quero chegar. Espero ajudá-lo ao mais alto nível. O meu objetivo é chegar à equipa principal e este ano não foge à regra. Espero que o Sérgio Conceição ajude o clube. Eu, se tiver oportunidade, vou certamente ajudar.”
Com a saída iminente de Layún e possivelmente de Maxi Pereira, esta revela-se uma excelente alternativa, à luz da aposta em Rúben Neves, André Silva ou Rui Pedro, tendo o FC Porto beneficiado com a aposta em jovens da formação, aposta feita de maneira estruturada e pensada.

Um jogador a reter e a ter em atenção num futuro muito próximo, porque, com certeza, e se não sair antes, irá dar muitas alegrias ao FC Porto e respetivos aficionados.

Foto de Capa: FC Porto