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UEFA rendida a Matic

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Matic, o nosso, está nomeado para o melhor onze da UEFA em 2013. Não se pode dizer que se trata de uma notícia surpreendente, pelo menos para quem acompanha o futebol europeu, mas é agora um dado adquirido. Reconhecimento justo e indiscutível para um jogador que cresceu muito no Benfica e que por cá se tornou um “senhor jogador”.

Os primeiros tempos de Matic ao serviço no Benfica foram passados na sombra da classe de Javi García. A consistência que o espanhol conferia ao nosso jogo era algo que o tornava intocável no onze e um dos mais adorados pelos adeptos. Era um contexto de afirmação naturalmente difícil para um jogador que chegava com poucas rotinas de jogo e a necessitar de melhorar em alguns aspectos do seu jogo. Sobretudo tácticos. Ainda assim, na sua primeira época na Luz, 2011/2012, o jogador sérvio fez trinta jogos pelas águias, somando todas as competições. Com o decorrer da temporada foi-se assumindo como uma peça segura e eficaz no puzzle de Jorge Jesus. Ora a fazer o lugar de Javi García, ora a jogar ao lado do espanhol, as qualidades técnicas do sérvio, aliadas à sua notável compleição física, começaram a evidenciar-se e já era tido como alternativa natural para colmatar a quase certa saída de Garcia no final dessa temporada.

Matic esteve entre a "polpa" de 2013 Fonte: sjpf.pt
Matic esteve entre a “polpa” de 2013
Fonte: sjpf.pt

É então no Benfica versão 2012/13 que surge o verdadeiro Matic. Esta aparição foi motivada por duas razões: pela saída de Javi García, mas sobretudo pela aposta de Jorge Jesus. O próprio jogador não tem dúvidas ao afirmar que o técnico português teve um papel preponderante na sua impressionante ascensão futebolística. De facto, depois de repentinamente ter perdido dois jogadores-chave na sua equipa, JJ reiterou a confiança em Matic e entregou-lhe o comando do meio-campo encarnado. E este não desiludiu. O testemunho que lhe havia sido passado era pesado, mas a facilidade com que o médio se afirmou como titular indiscutível mostra que os benfiquistas não ficaram reféns de um médio centro de alta qualidade, como era Javi García. As comparações ao médio espanhol são inevitáveis, não ocupassem ambos a mesma posição no terreno. Porém, encontrar pontos semelhantes no estilo de jogo de cada um não é nada fácil. No que num é sentido posicional, no outro é qualidade técnica. No que num é eficácia e simplicidade, no outro é capacidade para transportar a bola. As capacidades individuais têm naturalmente efeitos no estilo de jogo da equipa e o Benfica de Matic nada tem a ver com o Benfica de Javi García. Assim sendo, JJ foi obrigado a redefinir a disposição da sua equipa em campo, alterando inclusivamente o sistema táctico. O losango no meio-campo deu lugar a um duplo pivot no centro do terreno, onde Matic, ao lado de Enzo Pérez, se tornou o motor encarnardo.

Este preâmbulo serviu para chegarmos ao momento em que Matic se torna um dos melhores médios da Europa. E isso aconteceu ao serviço do Benfica, o que é sempre um motivo de orgulho. Aconteceu numa altura em que o próprio jogador pega no Benfica e o carrega às costas até a uma época quase-perfeita. Foi o super Matic que se assumiu como o elemento que equilibrava a equipa e a desbloqueava em termos ofensivos. Eram as suas mudanças de velocidade, a sua passada larga, que criavam os desequilíbrios na defesa adversária. Foram tantos os jogos em que saíram do seu pé esquerdo passes a rasgar a defesa e remates indefensáveis. O jogador que se aprontava a iniciar as jogadas ofensivas (e a terminá-las também) era o mesmo que travava o contra-ataque adversário. Um jogador sem posição, que estava em todo o lado, sempre com a sua incansável atitude e incessante qualidade técnica. Se para muitos é raro haver um jogador de qualidade mundial a actuar em Portugal, Matic veio pôr termo a tal ideia, assumindo-se como um médio de eleição com capacidade para encaixar em qualquer plantel do mundo. Nemanja Matic não será jogador do Benfica por muitos anos, mas já o foi tempo suficiente para o recordarmos como um dos melhores médios da nossa rica História.

Para terminar, dizer que é com enorme satisfação que vejo a UEFA escolher dois jogadores a actuar em Portugal para o seu onze do ano (Jackson Martinez, enorme ponta-de-lança do FCP também está nomeado). É algo que acontece esporadicamente, o que prova que Matic fez uma temporada de altíssimo nível e merece ver o seu nome ao lado de ícones como Yaya Touré ou Schweinsteiger. É também a prova de que, quando quer, a UEFA sabe justar e distinguir os melhores.

Raça, Amor e Paixão

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Tu és time de tradição, raça amor e paixão! Ó meu mengão!

O Flamengo venceu a sua terceira Taça do Brasil. Os cariocas bateram na final o Atlético Paranaense. Os atleticanos estão a fazer um belo campeonato, garantindo praticamente a presença na Libertadores do ano vindouro. Com este triunfo, os rubro-negros juntaram mais um troféu à sua sala já bem recheada. Apenas Grêmio e Cruzeiro possuem mais competições do que os flamenguistas.

Alguns aspectos foram decisivos para o sucesso do Clube de Regatas do Flamengo nesta contenda. O ano não começou bem para os lados da Gávea. Os resultados demoraram a aparecer. A troca de treinador, com Mano Menezes a assumir o leme, parecia benéfica. Mas nem assim a exigente massa do mengão permitiu que a equipe pudesse dar tantos tropeções. Como muitas vezes acontece em clubes de alta dimensão, a crise deu lugar à bonança. E, tal como no último grande título do clube (o Brasileirão de 2009), foi um homem da casa a conduzir a proa da nau a bom porto. Jaime de Almeida foi o escolhido para substituir o ex-selecionador da canarinha e orientar o clube cujo seu pai representou noutras eras.

Léo Moura, capitão, levanta o pesado troféu / Fonte: fcgols.blogspot.com
Léo Moura, capitão, levanta o pesado troféu / Fonte: fcgols.blogspot.com

No campeonato, o Flamengo, mais uma vez, conseguiu fugir da descida de divisão. É o único grande do Rio de Janeiro que nunca teve a infelicidade de experimentar o acre sabor da série secundária. Porém, o título mais palpável estava por vir. Um conjunto desacreditado conseguiu dar a volta. Na final, os vermelhos e pretos do Rio foram melhores que os congéneres do Paraná. O empate no reduto do adversário, em Curitiba, já deixara água na boca. Mas a confirmação do triunfo surgiu num Maracanã lotado. A maior enchente desde a sua reinauguração. Perto de 65 mil pessoas puderam assistir de perto a um triunfo por 2-0. Curto, mas confortável. Elias – sim, o do Sporting – e Hernane selaram a confirmação da vitória. Mais do que justa, diga-se. Repetindo os campeões nesta prova dos anos de 1990 e 2006. Será interessante ver também a participação dos flamenguistas na Libertadores do ano que vem.

Mais uma vez, aquele que é por muitos considerado o maior do Brasil, conseguiu dar a volta por cima e fazer das fraquezas forças. O ninho do urubu voltou a conciliar-se. Na gávea sorri-se com a certeza de dever cumprido. A massa rubro-negra pode voltar a estar feliz. Veremos se é uma senda vitoriosa continuada, para que os 40 milhões de apaixonados se possam alegrar sempre que quiserem.

Ricardo, tens o 7 à tua espera…

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dragaoaopeito

Sei que já se abordou este assunto no Bola na Rede, mas cada vez mais parece aproximar-se o dia do regresso de Ricardo Quaresma ao Futebol Clube do Porto.

Começo por dizer que o odeio. Odeio-o porque não me entra na cabeça que um jogador com tanto talento, com tantos momentos mágicos realizados na sua carreira, possa ter falhado em tantas e tantas opções. Odeio-o porque queria que ele tivesse voltado mais cedo em vez de ter andado por esses Besiktas e Al Ahli’s da vida (a curto prazo entendo os factores económicos), nunca se tendo imposto na selecção nacional como o talento merecia e justificava (preterido algumas vezes de forma discutível por seleccionadores nacionais).

Nunca se deve voltar onde se foi feliz? Errado. Lucho Gonzalez é o exemplo mais recente de que nem tudo o que povo diz é certo (curioso é ainda o facto de que ambos vão voltar a jogar juntos mais uma vez). Quaresma vem (espero) e é uma incógnita. Não são os 30 anos que me preocupam, de todo; o que me preocupa é a falta de competitividade do jogador (não tem jogado nos últimos meses), a motivação que este terá no seu regresso ao Porto e a Portugal, e a forma como irá responder à enorme pressão que terá por partes dos adeptos e principalmente dos Media.

O bom filho a casa torna Fonte: Publico.pt
O bom filho a casa torna
Fonte: Publico.pt

Não acredito que alguém discuta o talento do Harry Potter – podem discutir as suas opções, o seu temperamento, a sua cabeça; o talento, esse, é indiscutível. Quaresma é para mim um dos melhores alas que tive o prazer de ver jogar no meu Porto, um dos portugueses mais mágicos da última década. Não há ninguém que não se recorde das suas trivelas, dos seus 1×1, dos seus remates de longe que inexplicavelmente encontravam o ângulo da baliza de uma forma quase romântica.

O regresso do Mustang salta algumas etapas de adaptação, conhece a cidade, o clube, e ainda vários jogadores que chegaram a jogar com ele entre 2004 e 2008. Naturalmente e como já referi, a sua forma é incógnita, uma questão que os treinadores de bancada não se cansam de abordar como se tivessem alguma ideia do seu real estado físico. Eu não sei como está, quero apenas que comece a treinar quanto antes no Olival para que, assim que possa, represente o clube em que melhor jogou na sua carreira, às ordens de Paulo Fonseca. Uma coisa é ter Quintero no banco, outra é ter Ricardo Quaresma. Dito isto, não duvidaria que Paulo Fonseca fosse bastante menos teimoso em colocar o extremo português no 11 titular passado pouco tempo da sua chegada.

A necessidade de encontrar um extremo desequilibrador para o Porto é, hoje em dia, enorme. Não veio Bernard, Iturbe foi para Itália, Kelvin anda (a fazer sabe-se lá o quê) na B, e as opções de Paulo Fonseca são actualmente um Varela trapalhão, um Ricardo verdinho e um Licá útil-para-jogos-com-equipas-pequenas (Josué e Quintero não são extremos, não os incluo sequer nesta equação). Com uma dependência demasiado grande dos seus laterais (Alex Sandro e Danilo), o Porto necessita violentamente (a única palavra que encontro para a situação actual) de um extremo capaz de decidir jogos, ou que simplesmente faça chegar a bola em condições a Jackson.

Prefiro um Ricardo Quaresma trintão a um qualquer junior brasileiro que custe 15 milhões de euros, mais cinco em comissões, mais um em sabe-se lá o quê. Não pelo dinheiro, mas porque acredito honestamente que se o “Minino” (já dizia Scolari) utilizar apenas metade do que o seu talento o permite pode levar o Porto ao Tetra, e ser uma excelente opção para a Selecção Nacional no Mundial.

Uma confidência: há uns meses, no Verão, enquanto treinava no ginásio, apercebi-me de que RQ7 lá estava -penso que a recuperar de uma lesão. Acreditei honestamente que estivesse perto de regressar ao Porto; parece que só me enganei na janela de transferências…

Sem alma

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cab basquetebol nacional

Continuando nós – eu e o caro leitor que tem a paciência e certa vontade de ler o que sai deste encéfalo – a percorrer as posições numa quadra de basquetebol, não nos poderíamos esquecer dos postes. Humanos. Não os fabricados.

Quem acredita no sobrenatural pensará, porventura, que estes seres não têm alma. Quais gigantes concretizadores de cestos, parecem colossais no meio de seus colegas (já de si bem grandinhos também). Quase que nos apetece dizer que os jogadores que habitam este tipo de posição mais avançada são pouco saudavelmente descomunais.

Postes, os reis do afundanço www.zazzle.com.br
Postes, os reis do afundanço
Fonte: zazzle.com.br

Não é do conhecimento do público em geral, mas Oscar Wilde, o grande escritor irlandês do século XIX, também concebeu livros infantis. Há um pequeno livrinho que nos conta a história de um gigante egoísta. Quem é poste por vezes tem de o ser. Para marcar os cestos, que, no final, tanto ajudam a sua equipa a vencer. Mas… será que não haverá coisas mais simpáticas a dizer sobre os nossos amigos pouco baixinhos?
Claro que há. E Muitas.

Para além de marcarem uma presença forte, concretizarem os cestos e ganharem ressaltos ofensivos, os postes também ajudam na tarefa defensiva. Têm de ser os primeiros a pressionar. Têm de recuar para tentar vencer algum ressalto defensivo, se o houver. Portanto, vamos encará-los como a figura de um bom gigante, na medida de um Gulliver ou de um Paul Bunyan. Eles não são grandes. Os outros é que são pequenos demais para o seu coração.

Vitória de Setúbal não perde há quatro jogos

futebol nacional cabeçalho

O Vitória de Setúbal ocupa neste momento um lugar tranquilo na tabela. Com 13 pontos, os setubalenses estão cinco pontos acima da zona de descida. Os últimos quatro jogos muito contribuíram para este posto na tabela. A equipa dirigida por José Couceiro conquistou oito pontos nas últimas quatro partidas.

A equipa de Setúbal é umas das que já sofreram a famosa “chicotada psicológica” nesta época: saiu José Mota e entrou José Couceiro. Os sadinos parecem ter melhorado consideravelmente, ocupando agora um lugar estável na tabela classificativa. O 13º posto é confortável neste momento porque se encontram cinco pontos acima da zona de descida e a apenas quatro dos lugares que dão acesso às competições europeias.

Os objetivos do Setúbal são claros: garantir a manutenção o mais rápido possível e a partir daí fazer um campeonato tranquilo. Os últimos quatro resultados dão boas perspetivas para o garantir dessa desejada manutenção. Empates com Belenenses e Nacional, vitórias sobre Estoril e Arouca; no total, oito pontos preciosos que deixam os sadinos com mais oxigénio para encarar as próximas partidas diante da Académica e do Braga.

O Vitória conta com um plantel composto por 29 atletas, maioritariamente portugueses (16), o que lhes permite seguir confiantes na gestão do esforço do plantel, isto porque os setubalenses estão em três competições internas.

Um dos 11 titular apresentado pelo Setúbal.   vfc.pt
Um dos 11 titular apresentado pelo Setúbal.
Fonte: vfc.pt

Campeonato, Taça da Liga e Taça de Portugal são as provas que o Setúbal tem de disputar e é sabido que os sadinos querem chegar longe na Taça da Liga. Para ajudar a este facto calhou-lhes em sorte o grupo teoricamente mais fraco, sem nenhum grande. Sporting da Covilhã, Paços de Ferreira e Rio Ave são os adversários no Grupo A, que o Setúbal pretende levar de vencido para disputar as meias-finais da prova. De referir apenas que para estar nesta fase de grupos o Setúbal eliminou o Portimonense a duas mãos (3-2, no total).

Na Taça de Portugal o Setúbal já eliminou o Alcanenense (3-1) e o Santa Maria (2-1), encontrando-se agora nos oitavos-de-final. O próximo adversário é o Rio Ave. Um jogo muito importante para ambas as equipas, que ao passarem ficam com boas hipóteses de chegar à final da competição, isto porque na próxima eliminatória vão estar apenas oito clubes.

O plantel do Setúbal conta com jogadores muito experientes na 1ª Liga, o que permite aos mais jovens e aos recém-chegados uma melhor adaptação à realidade da equipa e ao que esta pode e deve fazer nas competições em que está inserida.

Os três principais goleadores da equipa são Paulo Tavares, Javier Cohene e Rámon Cardozo; todos eles contam com cinco golos em todas as competições, o que significa que 15 dos 23 golos da equipa em todas as provas foram obtidos por estes três jogadores, notando-se uma certa dependência destes atletas. Cohene é o pilar da defesa, Paulo Tavares o pilar do meio-campo e Cardozo o pilar ofensivo.

Em relação a dados estatísticos, com 15 jogos realizados, o Setúbal marcou 23 golos e sofreu os mesmos 23, o que corresponde a uma média de 1,53 golos marcados e sofridos por jogo. Sempre que os sadinos perderam foi por uma margem de dois golos ou superior. Nos últimos sete jogos para o campeonato contam apenas com uma derrota, mas têm quatro empates e apenas duas vitórias.

José Couceiro está com o seu cargo completamente seguro e a continuar nesta senda de bons resultados conseguirá garantir a manutenção num curto espaço de tempo; veremos se a equipa, quando sofrer uma nova derrota, não cairá em termos anímicos e passará algumas dificuldades. Vamos esperar para ver como se sai este Setúbal e como se sairá o ponta-de-lança goleador, forte fisicamente e muito promissor Rámon Cardozo (desengane-se quem pensa que é familiar de Óscar Cardozo do Benfica).

Obrigado. Estou Feliz.

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verdebrancorisca

Estou feliz como já não estava há muito tempo. Sinto-me respeitado e temido como já não me sentia há muito. Passeio o meu clubismo com orgulho extremo como há muito não acontecia. Porquê? Porque sou sportinguista ferrenho.

Tudo parece assustadoramente perfeito, até demais. O Sporting está em primeiro lugar no campeonato (contra tudo e contra todos) – menos no Jornal Record, claro, mas, como estamos no Bola na Rede, aceitemos os factos. Para além do óbvio, que era não ver o Sporting em primeiro lugar do campeonato há demasiado tempo, existem outros factores que compõem a minha felicidade. Outra goleada? Esta equipa está completamente demolidora. No último jogo aconteceu algo que não era normal no reino do leão desde há vários anos: ir para cima dos adversários mesmo tendo o resultado e o jogo na mão. O Leão esteve insaciável, quis sempre mais e mais golos até ao último segundo da partida, e essa é a atitude que um dos melhores clubes do mundo tem de adoptar.

Os festejos dos pupilos de Jardim / Fonte: Blog “A Norte de Alvalade”
Os festejos dos pupilos de Jardim / Fonte: Blog “A Norte de Alvalade”

Outro dos factores que contribuíram para o meu estado de espírito é o regresso aos golos de “El Avioncito”: ele nunca deixou de jogar belissimamente bem, apenas era de estranhar que um goleador massivo nas primeiras jornadas do campeonato deixasse de fazer golos durante tantos jogos como aconteceu. Agora sinto-me aliviado: ele voltou e voltou para ficar com toda a certeza. Cuidem-se. Temos no plantel dois pontas-de-lança mortíferos que não desiludem, e esta situação eu já não via desde 2001/2002, com Marius Niculae e Mário Jardel.

Uma belíssima noticia é, igualmente, a grande exibição de André Martins. O André é um jogador que sempre admirei. Sempre reconheci que ele teria grandes qualidades; embora nos últimos jogos não estivesse à altura, defendi até a sua exclusão do onze inicial, pelo simples motivo de se estar a tornar num jogador completamente inconsequente. Esta situação mudou (e de que maneira!) no jogo frente ao Paços, e tal facto deixou-me bastante aliviado. O André foi o motor da equipa e rubricou uma exibição de alto nível. Desejo, cegamente, que ele mantenha este nível exibicional, para bem do Sporting e para seu próprio bem, pois tenho a plena convicção de que poderá vir a ser um jogador muito útil para Portugal no Campeonato do Mundo que se avizinha.

Coreografia no Estádio José Alvalade / Fonte: Blog "Ultras Europe"
Coreografia no Estádio José Alvalade / Fonte: Blog “Ultras Europe”

Pois bem, mas nada disto que tenho referido até agora seria possível sem os adeptos. O camisola 12 tem sido, no meu entender, o grande craque do Sporting 2013/2014. Temos tido, de longe, as melhores assistências durante a presente época. A iniciativa de juntar as claques no mesmo sector (como nos velhos tempos) foi simplesmente de mestre! Para quê criar grupos isolados, quando juntos somos mais fortes, e corremos pelo mesmo amor? Perfeito. O José Alvalade cada vez mais é um palco temível para qualquer adversário, devido a um equilíbrio perfeito de paixão e garra entre equipa e adeptos.

Quais Ghostbusters, todos juntos aspirámos o “fantasma do Natal”. Vamos de vento em popa, no topo do campeonato, e os próximos adversários que se cuidem. Não somos candidatos a nada, promessas falhadas que as pintem de azul e vermelho. Nós somos candidatos à competência, ao trabalho, à paixão, à garra. No fim faremos as contas.

Obrigado, Bruno; obrigado, Inácio; obrigado, Mister; obrigado, equipa; obrigado, “camisola 12”. Obrigado porque eu preciso disto, preciso disto para ser feliz.

Fim de linha para Paulo Fonseca?

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atodososdesportistas

Pois é meus amigos (des)Portistas, não me “estreio” da melhor forma neste espaço. Nem com um número 10 na camisola que tenho vestida. Nem em primeiro lugar. Nestes últimos dias, os adeptos dos outros clubes (em jeito de gozo, em jeito de quem não está habituado a estar em primeiro lugar e tem esta nova sensação a subir-lhe corpo acima) perguntam com bastante veemência o que os Portistas acham da actual situação do clube. O que posso dizer?! Numa palavra: curto.

Começando pelo plantel – é curto. Faltam opções nas laterais. Alex Sandro não tem concorrência e não vejo nenhum jogador que, do ponto de vista da relação qualidade-preço, seja acessível ao Porto e lhe possa fazer sombra… Mas precisamos de mais um! Fucile seria uma boa opção pois faz as duas laterais, mas o nosso treinador (já lá vamos…) embirrou com o rapaz, que se sabe não ser de fácil lidação… Depois, lembraram-se de vender a título definitivo um dos esteios da defesa de Villas-Boas, campeã de Portugal e da Europa e vencedora da Taça: Sapunaru. Além de um portista exímio, cumpria muito bem o seu papel.

No meio-campo, o nosso treinador (novamente, já lá vamos…) lembrou-se de emprestar o jogador que tinha as características para ser o “clique” de que necessitamos no momento: Castro. Jogador raçudo, com boa técnica e um portista que, com Josué e Lucho, não deixaria a equipa jogar como joga. A troca sucessiva Defour-Herrera também não ajuda a cimentar processos de jogo.

No ataque, vejo dois grandes problemas: falta de extremos de raiz (só Varela) e de resto temos médios interiores a jogar por fora para dar profundidade a Alex Sandro e Danilo (casos de Quintero e Josué) ou então falsos avançados (como Licá). Depois existe o problema da falta de confiança de Jackson, que se nota já faz uns bons jogos…

Passando para a equipa B – é curta. Para quê uma equipa B quando, quando sentimos necessidade de ter jogadores de posições raiz, não a aproveitamos…? Ghilas lesionou-se. Na B temos Kléber (sim, esse mesmo, que até tem feito golos), Vion, Caballero e a nova coqueluche André Silva, ainda júnior. Mas não, vamos optar pelo Licá. Isso leva-me a questionar se é a equipa B que serve a A ou o contrário (talvez assunto para uma outra rubrica…).

Finalizando com a equipa técnica – é curta. Por muito que se queira ou se diga o contrário, Paulo Fonseca começou muito bem mas, entretanto, esqueceu-se de que já não está no Paços de Ferreira (com todo o respeito), esqueceu-se de que está numa realidade onde não treina uma equipa para jogar uma vez por semana, mas sim duas ou três. Será que as cargas exercidas nos treinos são as melhores? A equipa entra “cansada” em jogo e isso tem custado (e muito) vários pontos.

Um amigo meu foi treinado por Paulo Fonseca no Pinhalnovense e, em conversa, disse-me que ele adopta o estilo de treinador democrático – um líder-nato e um amigo – e sabe fazer uma muito boa gestão de plantel… Pois, no Pinhalnovense (mais uma vez, com todo o respeito). No Porto não pode ser assim! No Porto tem de ser um treinador que incuta nos jogadores o “eu quero, posso e mando!”, nunca perdendo essa tal boa e importante amizade. A gestão tem sido horrível e jogadores que reclamam oportunidades tardam em tê-las (só cedendo agora – e mal – na pressão que fizeram para Quintero ser titular, quando não está preparado).

Com isto, ainda com apenas um terço do campeonato decorrido e já tendo desperdiçado 6 pontos de vantagem (a fazer lembrar JJ nas outras épocas), pergunto-me até que ponto este natal não pode chegar mais cedo e com ele trazer uma prenda vinda das Arábias… Sim, esse mesmo: Vítor Pereira. Nunca morri de amores por ele mas a realidade é que é um “expert” em recuperar pontos, nunca perdeu em momentos-chave e, mais importante, psicologicamente mudaria a forma como os outros olham para o Porto actual. Quem não se lembra do treinador que fez Jesus ir ao tapete em pleno Dragão? Quem não se lembra do treinador que nunca perdeu com Benfica ou Sporting enquanto treinador principal? Pessoalmente preferia o Marco Silva do Estoril (a dar-se alguma chicotada psicológica), mas a verdade é que Vítor Pereira já demonstrou que quer voltar à Europa. E, no Porto, entraria pela porta grande. Mesmo para quem não gosta dele, importa recordar que foi campeão 2 anos seguidos com um dos planteis mais problemáticos que o Porto já teve (casos de Moutinho, James, Hulk, Rolando, Fernando, Otamendi, Belluschi, Guarín, Álvaro Pereira, a juntar-se à perda de Falcao no fecho do mercado). Espero que Paulo Fonseca fique, pois a verdade é que a corda está esticada ao máximo e se ele continuar significa que não houve mais nenhum deslize. Mas veremos…

De resto, só quero dizer a “quem está lá em cima” que não estejam muito descansados, pois, vendo as estatísticas, o Porto perdeu ao fim de mais de 50 jogos para o campeonato. Quem sabe se a próxima derrota não será só daqui a outros 50 e tantos…?

Vitor Pereira e Paulo Fonseca: dois treinadores que estiveram ao comando dos Dragões Fonte: http://1.bp.blogspot.com
Vitor Pereira e Paulo Fonseca: dois treinadores que estiveram ao comando dos Dragões
Fonte: http://1.bp.blogspot.com

Em jeito de “até para a semana”, se me auto-intitulo como (des)Portista, queria deixar um apelo a todos os verdadeiros Portistas, de alma e coração: não é a apedrejar autocarros, a chamar de nomes aos jogadores ou a assobiar ao intervalo as nossas últimas (e fracas) exibições que as coisas vão melhorar. Somos exigentes, estamos habituados a dominar o futebol nacional nos últimos 30 anos e somos a segunda equipa do mundo com mais títulos do séc. XXI, eu sei… Mas a verdade é que fazemos milagres com pouco. Temos mais títulos neste século do que Manchester United, Real Madrid, Juventus, AC Milan, Inter, Arsenal ou Bayern. Se compararmos orçamentos, estamos mais próximos de um Lyon do que de um Barcelona. E competitivamente somos muito mais Barcelona que Lyon. Não estou, com isto, a desculpar as nossas pálidas exibições. Estou, sim, a pedir algum tempo e alguma compreensão para com uma estrutura que sabe o que faz, que é modelo de gestão em artigos publicados pelas

maiores revistas do sector e, acima de tudo, a par de CR7 e Mourinho, é a marca que leva mais alto o nome de Portugal!

Eu não deixo de acreditar nunca. Posso estar insatisfeito mas nada farei para criar um clima ainda mais tenso em torno do meu clube. E tu?

Götze e a moda do “falso 9”

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A minha memória futebolística não me permite saber quem terá sido o primeiro treinador a utilizar como elemento mais avançado um jogador que não fosse verdadeiramente um ponta-de-lança. O que é certo é que, actualmente, são várias as equipas que aderiram à moda do “falso 9”, optando por colocar um médio ofensivo a desempenhar o papel habitualmente destinado ao 9. O Bayern de Guardiola é, sem surpresas, um desses conjuntos, tendo em Mario Götze uma opção fantástica para aproveitar da melhor maneira as potencialidades desse modelo de jogo, que, como qualquer outro, tem prós e contras.

Recordo-me do tempo em que se dizia que jogar sem referência ofensiva era uma estratégia de equipa pequena. Era abdicar do ataque. Uma teoria que hoje em dia pode ser facilmente refutada; basta olhar para o nível das equipas que o fazem, como o Barcelona, o Bayern, as selecções espanhola e alemã. Não é novidade para ninguém que todos estes conjuntos praticam um futebol assente na posse de bola: apenas visam a baliza quando as condições de finalização são boas, o que aumenta a probabilidade de sucesso. Tendo por base esta ideia, surgiu a necessidade (ou vontade) de ter mais um jogador a participar na criação ofensiva – isto se pensarmos num ponta-de-lança do tipo “pinheiro”, que não se concentra tanto nos processos de construção mas mais nos momentos de finalização. Por um lado, isto permite uma dinâmica de jogo muito elevada, com movimentações constantes; por outro, deixa a equipa com pouca presença na área contrária.

Messi com liberdade total em campo / Fonte: a-prancheta.com
Messi com liberdade total em campo
Fonte: a-prancheta.com

Terá sido quando Guardiola deslocou Messi do flanco direito para a zona central que o conceito do “falso 9” passou a estar em voga. Agora no Bayern, o técnico espanhol pretende implementar um modelo semelhante, tendo escolhido Mario Götze para desempenhar esse papel. Contratado ao Dortmund, o craque ainda não tinha ganho o seu espaço no 11 inicial (também por alguns problemas físicos)… até ao jogo com o CSKA, em que foi titular como elemento mais adiantado da equipa. Surpreendentemente – ou não -, o médio ofensivo assinou uma grande exibição, levando Guardiola a repetir a dose na partida com o E. Braunschweig. Ou muito me engano ou esta aposta (que já havia sido testada por Löw na selecção alemã) tem tudo para dar certo. Só a posso elogiar, até porque considero Mandzukic um ponta-de-lança bastante limitado em termos técnicos. Götze tem características perfeitas para jogar como vagabundo: é inteligente, tem qualidade técnica, velocidade de execução e capacidade de decisão muito acima da média. Para além disso, marca golos com regularidade, algo fundamental numa equipa que não tem um ponta-de-lança assumido. No Bayern isso não será problema, já que Ribéry, Robben, Kroos, entre outros, são jogadores que garantem vários golos por época.

Götze brilhou frente ao CSKA / Fonte: media.bundesliga.com
Götze brilhou frente ao CSKA
Fonte: media.bundesliga.com

Por norma, os modelos de sucesso são copiados. Posto isto, teremos futuramente o 4x6x0 como uma opção preferencial para muitas equipas? A curto prazo parece-me pouco provável; poucas têm condições para isso. Como referi anteriormente, só um jogador muito acima da média é capaz de fazer de “falso 9” com qualidade, e é preciso que os outros jogadores compensem a falta dos golos do ponta-de-lança. Resta-nos esperar para ver. Ainda assim, deixo um pedido: utilizem o falso 9 à vontade, mas não acabem com os homens de área. Futebol bonito? Sempre. Futebol sem balizas? Não, obrigado.

O que ainda há de campeonato

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camisolasberrantes

O povo português apreciador de futebol tem um hábito, de há uns anos para cá, um tanto ou nada – como hei-de dizer?… – irritante: ainda o campeonato não vai a meio e já clube x ou y – ou se preferirem FCPorto ou SLBenfica – tem legitimidade para encomendar as belas das faixas de campeão. Isto deve-se a um fenómeno muito actual e específico que consiste em observar a disparidade da qualidade entre os dois anteriormente referidos clubes e os restantes que também participam do Campeonato Português. E sim, é exactamente essa a expressão a utilizar: “restantes clubes que também participam”. Ora, é que, e como dizia Rui Alves, Presidente do Nacional, em entrevista à RTP Informação – e por alto tento repercutir as suas palavras –, o que deveria interessar aos altos dirigentes nacionais era tornar o futebol português num futebol mais uno, mais coeso, mais bonito e mais profissional. Porque não é por aí que Benfica, Porto ou – olhando para o panorama actual – Sporting perdem espaço. É, sim, por aí que o ganham. Ganham em competição, ganham em menos “autocarros” em frente à baliza, ganham em jogos disputados do primeiro ao último minuto. Ganham com o facto de os outros não se limitarem a participar, mas também a encantar e a disputar lugares cimeiros – quem não gostou de ver o Paços de Ferreira e o Estoril no ano passado?! E pode até ser que, assim, Portugal vá à Europa…e por lá fique, caramba! É que neste momento quem na Liga Europa está, de lá sairá. E quem na Liga dos Campeões está, para a Liga Europa passará! Mas enfim. Vamos ao que interessa.

A bem ou a mal, o Benfica está em primeiro lugar. Juntamente com o Sporting, sim. E a apenas dois pontos do Porto. Tudo bem. Estamos no caminho certo. É saber não tropeçar. E a verdade é esta: a primeira metade do campeonato está praticamente fechada. Com o Benfica ainda vivinho da silva. Com Jorge Jesus a ganhar jogos a pontapé – ainda que com dúbia qualidade – e sem sequer se sentar no banco de suplentes. O que é que está mal então? Não foi assim que o Porto meteu no bolso os dois últimos campeonatos? Tudo bem, nem uma única derrota acrescentaram às contas. Mas o Benfica também só tem uma: primeiro jogo, única falha. Contra o Marítimo. Que está a fazer uma época relativamente desastrosa. Se temos desculpa? Não, não temos. Mas há alguém a praticar melhor futebol do que nós? Há alguma equipa neste campeonato com um plantel tão preenchido como o nosso? Com as opções de qualidade que nós temos? Com a experiência e com o alinhamento táctico que temos vindo a cultivar há já dois, três anos? Não. Para todas as anteriores perguntas. E até acabarmos a primeira volta do campeonato, só temos um verdadeiro quebra-cabeças para solucionar: o Porto. Com a benesse de que os receberemos em nossa casa. E em nossa casa mandamos nós. Chega de facilitismos. Este é o campeonato do bate-pé. E não deixamos de bater o nosso até conquistarmos o que nosso é.

Olhando para o que ainda aí vem, vemos que temos dois jogos contra dois dos três últimos classificados da tabela (Arouca – em casa – e Olhanense – fora). Depois vamos à margem sul enfrentar o Setúbal, clube que ocupa a 12ª posição, mas que, apesar de tudo, já não perde há dois meses (sendo que aí se deixou vergar perante o Sporting num desastroso 0-4). A fechar, as duas cerejas no topo do bolo: primeiro o Gil Vicente, clube revelação deste ano, e depois o clube que todos vêm pondo em causa: o Porto. Ambos os confrontos em casa.

Ainda que longe, é preciso acreditar / Fonte: bem-me-quer-benfica.blogspot.com
Ainda que longe, é preciso acreditar
Fonte: bem-me-quer-benfica.blogspot.com

Optando por não me tornar no tal povo irritante que já é campeão ainda antes de o Inverno se começar a sentir realmente frio, aconselho como prevenção para tal maleita altas doses de calma, serenidade, concentração e preocupação com o nosso percurso. Os outros preocupar-se-ão com o deles. Isto com ou sem tochas à mistura, claro. E já agora, minha família benfiquista: não é por estarmos em primeiro (finalmente)… mas se nem nós acreditamos, quem vai acreditar? O Benfica precisa de nós. Talvez seja desta que o futuro se augure mais brilhante. Afinal, Jesus até já sabe jogar com dois esquemas tácticos. E ambos dão vitórias.

Além de jogo, é espetáculo

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cab Volei

Portugal terá como adversários a Holanda, a Coreia do Sul e a República Checa no Grupo E da Liga Mundial 2014 de seniores masculinos, a disputar de 23 de Maio a 20 de Julho do próximo ano, segundo o sorteio realizado na Federação Internacional de Voleibol.

Esta é uma competição que teve a sua estreia em 1990 e que na edição de 2014 conta com 28 países participantes distribuídos por sete grupos, sendo que anteriormente estavam menos dez na competição.

Basta analisar o cerne de todo o esquema competitivo da Federação Internacional de Voleibol para perceber que esta competição é uma das que mais se fundamentaram e em que se analisou o porquê de realizar a prova, tendo em vista várias perspetivas – nomeadamente a do marketing que envolveria um evento desta dimensão.

Ao contrário do Campeonato Mundial ou mesmo dos Jogos Olímpicos, esta é uma prova realizada anualmente e cuja dimensão tem um retorno imediato a nível económico, tanto para as ditas “cidades-sede” em que se realizam os vários jogos como para os vencedores. Segundo a FIVB, já foram distribuídos cerca de 13 milhões de dólares pelos vencedores desde 1990 a 2004. Como referi, as “cidades-sede” têm vantagens ao acolher este evento, pois a prova tem uma abrangência internacional. Num panorama de equipas de todos os continentes, que desde sempre contam com uma divulgação organizada da parte dos media da cidade em que se está a competir, a garantia desta cobertura (pela televisão principalmente) tem de estar assegurada. No mesmo âmbito, em 1993 surge um projeto congénere: o Grand Prix, competição semelhante mas para seniores femininos.

É daqui que se parte para a ideia de “espetáculo”. Uma coisa que sempre admirei desde que me formei no voleibol é que uma das maiores preocupações dos órgãos máximos de organização competitiva desta modalidade é a de garantir que seja um jogo que todos possam ver, e que esteja bem organizado em todos os aspetos – nomeadamente na mediatização. Que eu não caia numa espécie de pleonasmo desta ideia, mas gosto de destacar sempre: o voleibol é um jogo bonito de se ver e de se jogar – e é importante perceber os contextos em que se inserem as competições e o que está nos “bastidores”.

A seleção masculina da Rússia venceu a edição de 2013.  http://esportes.terra.com.br
A seleção masculina da Rússia venceu a edição de 2013.
Fonte: esportes.terra.com.br

Para já, o que se sabe é que a edição de 2014 da Liga Mundial começa no fim de semana de 23 a 25 de Maio, com a primeira ronda dos Grupos C, D e E, e termina a 20 de Julho, com a realização da Fase Final, e estes são os grupos:

A: Brasil, Itália, Polónia e Irão
B: Rússia, Estados Unidos, Bulgária e Sérvia
C: Bélgica, Canadá, Austrália e Finlândia
D: Argentina, Alemanha, França e Japão
E: Holanda, Coreia do Sul, Portugal e República Checa
F: Tunísia, Turquia, Cuba e México
G: Porto Rico, China, Eslováquia e Espanha