Jogo Limpo: análise à 13.ª jornada da Primeira Liga

    FC Porto – SL Benfica

    Falta de Felipe, Porto, sobre Jonas, Benfica, sem amostragem de cartão, aos 12 minutos:

    Decisão incorreta: que disparate de Jorge Sousa. As leis de jogo são claras ao avisar os árbitros para sancionar todo o tipo de faltas negligentes com o cartão amarelo, e esta entrada de Felipe sobre Jonas é uma falta claramente negligente que deveria ter sido sancionada com o cartão amarelo. Assim se começa a perder o controlo de um jogo.

     

    Alegado penalti sobre Marega, Porto, aos 18 minutos:

    Decisão correta: Jardel corta a bola legalmente. Eventualmente terá atingido Marega, sem intenção, na manobra do seu corte, daí as queixas do avançado do Porto, mas tudo legal.

     

    Alegado penalti sobre Marega, Porto, aos 31 minutos:

    Decisão correta: Lance muito complicado de analisar. O que fica claro é que, se houver infração é fora de área, pelo que não poderia existir penalti neste lance. As imagens não são totalmente esclarecedoras se Jardel chega a tocar na bola ou não, mas vê-se claramente que o defesa central do Benfica mete o pé para chegar à bola e não para derrubar o avançado portista. Se não tocou na bola há efetivamente falta, mas nas imagens não consigo esclarecer totalmente se toca ou não pelo que dou o beneficio da dúvida ao arbitro que deixou a jogada prosseguir.

     

    Alegada falta sobre Danilo Pereira, Porto, aos 33 minutos:

    Decisão correta: Não vislumbro, em qualquer das repetições facultadas pela televisão responsável, uma infração de Jonas que levasse Danilo Pereira a queixar-se e a levar o banco portista a exuberar-se tanto.

     

    Alegado penalti por mão de Luisão, Benfica, aos 45 minutos:

    Não consigo, em nenhuma das repetições, ter a certeza absoluta se a bola embate na coxa de Luisão ou no braço de Luisão. Talvez numa repetição em câmara lenta seja possível ver-se, mas em lance corrido não fica perceptível. Dizer, com base nestas repetições, que há, de certeza absoluta, um penalti por assinalar, é ter capacidades extra-humanas. A interpretação deste lance é simples, se Luisão tocou mesmo na bola com o braço deveria ter sido marcado grande penalidade, mas se a bola bateu na perna do jogador é uma decisão correta do arbitro. Não arrisco um veredicto porque não consigo ter a certeza de nenhuma das opções tendo por base as repetições do vídeo.

     

    Fora de jogo de Aboubakar, Porto, aos 57 minutos:

    Decisão incorreta: Não há muito para dizer sobre este lance. Claramente em jogo e muito mal o árbitro assistente. Apenas quero ressalvar que é incorreto falar-se em golo anulado neste lance porque o fora de jogo é tirado a Aboubakar e não a Herrera, que coloca a bola dentro da baliza. O golo não foi anulado porque legalmente já não existia lance depois de Aboubakar, no entanto, claramente que, se o fora de jogo inexistente marcado a Aboubakar não tivesse existido, seria um claro lance de golo pelo que é um erro gravíssimo do árbitro que poderia dar vantagem ao Porto.

     

    Alegado penalti sobre Otávio, Porto, aos 61 minutos:

    Decisão correta: O arbitro esteve bem neste lance. Não se deixou iludir pelo jogador do FC Porto e admoestou, muito bem, com cartão amarelo, Otávio pela simulação.

     

    Expulsão de Zivkovic, Benfica, aos 82 minutos:

    Decisão correta: Zivkovic revelou muita imaturidade ao cometer aquela falta já com o cartão amarelo. Não havia outro caminho senão o de expulsar o jogador do Benfica. Esteve bem o arbitro Jorge Sousa ao disciplinar as faltas negligentes como elas devem ser disciplinadas, ou seja, com o cartão de amarelo, mas deveria ter sido assim todo o jogo. Se tivesse mantido este critério o jogo todo, a grande maioria das polémicas, na partida, não tinham acontecido.

     

    Caso entre Marega, Porto, e o banco do Benfica, aos 90 minutos:

    Bem, desde lance há a lamentar o comportamento de Tiago Pinto, diretor do Benfica, que procura a confusão, e Marega, com o jogo já num estado de nervos, que empurra o diretor do Benfica, o que também poderia ser evitável. Por último, o comportamento dos adeptos, como já vem sendo hábito em clássicos e derbies, com o arremesso de objetos para o campo. O diretor do Benfica foi muito bem expulso.

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    Rui Pedro Cipriano
    Rui Pedro Ciprianohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido e criado no interior, na Covilhã, é estudante de Ciências da Comunicação, na Universidade da Beira Interior. É apaixonado pelo futebol, principalmente pelas ligas mais desconhecidas, onde ainda perdura a sua essência e paixão.                                                                                                                                                 O Rui escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.