As 20 maiores traições do Futebol Português (Parte II)

    Paulo Futre (Sporting CP / FC Porto / SL Benfica)

    O genial Paulo Futre é mais um dos raros casos que conseguiu fazer o “pleno” dos três grandes. Formado em Alvalade, onde começou a encantar o público Português com o seu famoso pé esquerdo, muda-se surpreendentemente para o FC Porto onde foi muito feliz. Na invicta juntou ao seu palmarés o título de campeão nacional e Europeu num impensável ano de 1987. Sai, entretanto, para o Club Atlético de Madrid onde fica até 1992, cumprindo um período que também todos sabemos como correu. Nesse mesmo ano, regressa a Portugal para jogar no SL Benfica, onde conquistou uma Taça de Portugal.

    Curiosamente, não obstante a enorme preponderância que teve nos três clubes, é uma figura que ainda hoje nutre simpatia junto dos adeptos. As suas mudanças não tiveram um impacto tão negativo como seria de prever.

    Apesar de se assumir como sportinguista, não vacila em escolher o momento decisivo da carreira: “Eu estava para ir para a Académica OAF. Depois aparece o presidente Pinto da Costa e pronto… Com todo o respeito à minha mãe, às mulheres, às meninas… Eu tinha 18 anos e ia para uma cidade académica, de estudantes. Como é que eu ia chegar ao domingo, ao dia de jogo, a 100 por cento? Se não tivesse ido para o FC Porto talvez não me tivesse tornado no jogador em que me tornei”.

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