2. VFL Wolfsburgo – 2008/09
A Bundesliga 2008/09 começou com o mesmo grau de incerteza que as mais recentes. Sabia-se que qualquer equipa podia ser campeã, apesar do Bayern ter de ser encarado como o grande favorito a vencer a competição, não só por serem os detentores do título mas pelo peso do seu nome.
Estugarda, Werder Bremem, Schalke 04, Hamburgo ou Leverkusen eram tidos como “outros candidatos”. Uma lista larga, tendo em conta o número de competidores (18), e onde não constava o nome do Wolfsburg, uma equipa que surpreendera toda a gente ao conseguir um quinto lugar que a apurou para a Taça UEFA na época anterior, precedida de uma luta dura pela manutenção (terminou 2006/07 no 15º lugar, a 3 pontos da despromoção). Era impensável o cenário em que “a equipa da Volkswagen” se sagrava campeã nacional.
Mas ele concretizou-se. A vitória sobre o Werder Bremem, de forma contundente, confirmou-o, pondo termo a uma disputa aguerrida pelo maior título do futebol alemã. Os 5-1 da última jornada fazem entender o mérito deste Wolfsburg no título conquistado, aproveitando o deslize do Bayern Munique, na última jornada, para ganhar dois pontos de vantagem sobre os favoritos.
Nesta equipa, constava o português Ricardo Costa, o ex-Nacional Diego Benaglio e claro, o temível conjunto da frente, servido de forma sublime por Misimovic: Edin Dzeko e Grafite. A dupla de avançados fez nada mais nada menos que 54 golos (o Wolfsburg terminou o campeonato com 80). O brasileiro foi o melhor marcador, com 28 golos, o agora avançado da Roma terminou a temporada com 26.