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Mundiais de Atletismo – Guia para Doha 2019 #2: Aqueles que ambicionam o topo do Mundo

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DECATLO

Kevin Mayer (FRA), o recordista mundial desde o ano passado, optou por uma preparação diferente para estes campeonatos. Tem feito provas aqui e ali, algumas competições de Decatlo, mas não fez qualquer Decatlo completo. A nível individual tem estado muito bem e até bateu recordes pessoais no Peso e nas Barreiras, mas a exigência de um Decatlo completo é diferente. Ainda assim, Mayer saberá melhor do que ninguém o que está a fazer e tem elevadas ambições para Doha, onde procura renovar o título.

Muitas ausências de última hora têm marcado as Combinadas (tanto no masculino, quanto no feminino), mas existem, ainda assim, nomes de peso que procurarão aproveitar um deslize (como aconteceu nos Europeus) de Mayer. Entre eles estarão Damian Warner (CAN), Niklas Kaul (GER), Kai Kazmirek (GER) ou Maicel Uibo (EST).

20 KM MARCHA

É uma das disciplinas mais em aberto em Doha. Por norma, já são campeonatos especiais para a Marcha (as provas serão de noite/madrugada para evitar as horas de maior calor), e, a isso acresce o facto de muitos atletas terem marcas este ano bastante similares, com nove atletas abaixo da 1:19 (e o décimo e o 11.º são dois atletas da escola chinesa que não são de descartar).

Quem lidera o ranking é Toshikazu Yamanishi (JAP), que este ano subiu a quarto mais rápido de sempre, mas terá forte oposição interna, uma vez que os japoneses têm três dos quatro homens mais rápidos entre os inscritos (os outros são Koki Ikeda e Eiki Takahashi). Entre os europeus, estará, por exemplo, o campeão europeu Álvaro Martin (ESP), embora quem tenha sido mais rápido este ano tenha sido Massimo Stano (ITA), que ficou a um lugar do pódio em Berlim e que este ano já bateu o recorde nacional italiano. Destaque ainda para a presença de Caio Bonfim (BRA), também com aspirações aos lugares de topo, depois de ter sido Bronze em Londres.

50 KM MARCHA

Olhando para as dez melhores marcas do ano, vemos chineses e japoneses a dividirem quase todos lugares, excepto dois e um deles é o da melhor marca do ano que pertence a Yohann Diniz (FRA), com a vitória na European Cup. É o atual campeão mundial, recordista mundial e pode-se dizer que é o favorito. Mas isto é Marcha. E 50 km. E em Doha. De madrugada. Com muita Humidade. E com 30 graus. Tudo pode, de facto, acontecer. Na equipa chinesa, todos – Qin Wang, Wenbin Niu e Yadong Luo – já fecharam este ano a 3:41 ou mais rápido. O Japão traz também nomes fortes, como o de Yusuke Suzuki, que é o recordista mundial… Dos 20 km.

4×100 METROS

Em Londres, uma das grandes surpresas foi a vitória da seleção britânica na última prova da carreira de Usain Bolt. Bolt não terminou a prova, lesionado, mas os grandes favoritos, os norte-americanos nem assim conseguiram o Ouro. O Ouro foge aos norte-americanos desde Osaka 2007, sendo já cinco edições consecutivas sem o conquistar. Em Doha são, mais uma vez, favoritos, tendo de longe os melhores valores a nível individual, mas as estafetas são estafetas.

A Grã-Bretanha irá apresentar-se ainda mais forte do que em 2017 ( junta o campeão europeu Zharnel Hughes) e o Japão e a China são duas novas potências a ter em conta nas estafetas. Relembremos ainda que o Brasil venceu no Mundial de Estafetas deste ano e trará um quarteto muito similar, tendo os automatismos ajustados à perfeição.

Resta falar da Jamaica. Não é a seleção mais forte a nível individual, parecendo passar mesmo por uma crise de valores na velocidade de 100/200 masculina, mas tem obviamente atletas que podem conquistar uma medalha ou até surpreender e lutar pelo Ouro.

4×400 METROS

Se leram a nossa antevisão aos 400, perceberam que os dois grandes favoritos são norte-americanos. Por isso, e não só, os EUA são os claros favoritos. Afinal, este é o seu evento. Nas últimas sete edições, venceram seis. Curiosamente perderam na última, para Trinidad & Tobago em Londres. A seleção deste ano parece bem mais forte que a de há dois anos, mas, ainda assim, não podem descuidar-se. Trinidad & Tobago continua forte, a Jamaica parece bem mais forte e pode ser uma grande ameaça e não podemos descartar o poder da Bélgica e da Grã-Bretanha neste evento.

Pedro Pires
Pedro Pireshttp://www.bolanarede.pt
O Pedro é um amante de desporto em geral, passando muito do seu tempo observando desportos tão variados, como futebol, ténis, basquetebol ou desportos de combate. É no entanto no Atletismo que tem a sua paixão maior, muito devido ao facto de ser um desporto bastante simples na aparência, mas bastante complexo na busca pela perfeição, sendo que um milésimo de segundo ou um centimetro faz toda a diferença no final. É administador da página Planeta do Atletismo, que tem como principal objectivo dar a conhecer mais do Atletismo Mundial a todos os seus fãs de língua portuguesa e, principalmente, cativar mais adeptos para a modalidade.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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